I. 17| A mão de Deus

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"E Isaías ousadamente diz: Fui achado por aqueles que não me buscavam, fui manifestado aos que por mim não perguntavam."
- Romanos 10:20

Cresci ouvindo que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que foram chamados segundo o Seu propósito

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Cresci ouvindo que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que foram chamados segundo o Seu propósito. Mas e quando nós não O amamos? Ou sequer O conhecemos? Ele ainda nos conduzirá à Sua boa, perfeita e agradável vontade?

Confesso que não sei responder a essas perguntas. Contudo, posso afirmar que mesmo antes de me entregar inteiramente a Deus, Ele já estava lá, cuidando de tudo e orquestrando o nosso encontro de forma minuciosa e perfeita.

Sei que o Pai não se responsabiliza pelas escolhas erradas que tomamos, afinal o próprio nos concedeu livre arbítrio e toda ação gera uma reação. Mas acredito que em momento algum o Senhor deixa de nos chamar para Si através do Seu Espírito.

Ele me chamou e eu O ouvi, mesmo que somente depois de duas décadas de vida.

Nina jazia acomodada em um dos sofás de cor bege situados na sala de estar da casa pastoral, enquanto fazia sapatinhos de crochê amarelos para o seu bebê

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Nina jazia acomodada em um dos sofás de cor bege situados na sala de estar da casa pastoral, enquanto fazia sapatinhos de crochê amarelos para o seu bebê. Como ainda não sabia o sexo da criança optou por uma cor neutra, muito embora gostasse tanto de azul a ponto de imaginar como seria lindo ter uma menininha trajando roupinhas azuis em seus braços.

Desde o casamento de Raji e Lo-Ruama, a moça vinha sentindo-se um tanto mais animada que anteriormente. A festa de semanas atrás foi simples, porém muito bonita e regada pela presença de Deus, a glória do Pai refletia em cada detalhe tornando tudo singelo e gracioso aos olhos dos convidados. E mesmo não tendo muitos conhecidos presentes na ocasião, Carolina divertiu-se com as graças de Allifer e conheceu Daphne - o polêmico par do padrinho do casal.

Daphne nada mais era que uma das enfermeiras responsáveis pelos pacientes em estado de U.T.I., e não tardou para que ela e Carolina se reconhecessem devido ao dia que a família do pastor visitou Daniel. Logo, a filha do pastor entendeu por qual razão o angolano apelidou a jovem de "ruiva azeda", tendo em vista que a seriedade dela contrastava de forma gritante com o humor exagerado dele.

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