III. 7| Tempestade

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Obs. Esse capítulo retrata violência de forma superficial, mas ainda assim, quero avisar para o caso de alguém ter sensibilidade a esse assunto e ser surpreendido negativamente. É isso. Boa leitura, Deus vos abençoe! 🤍💕

"Com o ouvir dos meus ouvidos ouvi, mas agora te veem os meus olhos."
- Jó 42:5

De repente, a tempestade já não é apenas uma ameaça Mas uma realidade E o meu coração despedaça Sim, eu tenho medo Mas acima de tudo, sei em Quem creio

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De repente, a tempestade já não é apenas uma ameaça
Mas uma realidade
E o meu coração despedaça
Sim, eu tenho medo
Mas acima de tudo, sei em Quem creio

O sol nem tão quente, típico do fim de junho, iluminava Rosa Blanca com seus raios, os quais pareciam disputar espaço com o vento ameno trazendo um frescor à cidade

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O sol nem tão quente, típico do fim de junho, iluminava Rosa Blanca com seus raios, os quais pareciam disputar espaço com o vento ameno trazendo um frescor à cidade. E Laís era apaixonada por dias assim, em que o calor não a fazia suar desesperadamente, porém o frio não era capaz de fazer-lhe vestir mais que uma blusa fina.

Disposta a aproveitar aquela manhã, acomodou-se em uma das cadeiras de plástico espalhadas ao redor das mesas sobre a calçada da lanchonete de sua mãe em parceria com a tia, tendo Graça em seus braços. Aos poucos, vinha aprendendo a lidar melhor com a menina e isso aquecia seu coração.

Afinal, desejava se tornar mãe um dia.

Lucas e Elisa atendiam os últimos clientes antes do horário de almoço, e os mesmos se despediam tanto dela quanto da pequena ao deixar o local. Esse tipo de atitude ainda era estranho para a moça criada em uma metrópole, onde as pessoas ignoravam umas as outras o tempo todo, não por falta de educação, porém, pelo fato de estarem sempre apressados com algum compromisso distante.

A vida no interior poderia ser pacata, mas ela também estava aprendendo a apreciar a calmaria.

- O que tua mãe anda te dando, menina? pesada - reclamou, pondo Graciella de pé sobre suas pernas. A menina sorriu tentando puxar algumas mecha dos seus cabelos compridos. - pesada sim, não adianta me bater! - continuou seu monólogo com humor, e a outra emitiu sons ininteligíveis.

Mas Laís tinha certeza de que se Carolina estivesse presente, teria entendido exatamente o que cada resmungo significava.

- Tua mamãe resolvendo o futuro de vocês. Ela vai te dar um paizão, hein! - Piscou na direção da menina, a qual abriu um sorriso banguela. - Eu também feliz. Depois de tudo o que aconteceu, Deus abençoando muito vocês.

Graça com Propósito| Série Propósitos - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora