Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
Subir em uma moto junto com o tal Lk com destino a tal salinha. Minha pele está queimando de tanto ódio e pelo sol quente, fiquei sentada em uma cadeira de madeira de frente para eles uns 10 minutos intrigantes, não disse mais nada, apenas pedir um copo de água porque o calor do Rio tá de matar e à garganta tava seca.
— Saiam, daqui eu assumo. — o dono da Rocinha fala e os cachorros deles saíram com sua ordem.
— Bando de pau mandado do caralho. — falo tornando meu olhar para ele.
Que homão da porra, moreno tatuado, forte e com cara de mal, tudo que eu mais gosto em um homem.
— Bora porra, abre o bico que eu não tenho o dia todo pra ti não, você num queria conversar?
— Olha como fala comigo seu bandidinho de merda. — e como um furacão ele avançou para cima de mim e eu puxei minha arma mirando na cara dele, porque na força com ele eu não me garanto, esses braços fortes iam me quebrar rapidinho. — Se tocar um dedo em mim eu te mato, brinca pra tu ver.
— Tu tá me ameaçando porra? Eu não acredito que tu tá querendo me enfrentar. — ele respira fundo. — Por que matou o meu vapor filha da puta? — ele arquea uma sobrancelha e aponta a sua arma para minha testa.
— Eu fui chegando no teu morro de carro me despedir do motorista e vim caminhado para a barreira, só que o teu vapor me viu e olhou a minha arma aparecendo, me parou, ficou fazendo perguntas e me revistou passando as suas mãos nojentas em mim, passou a mão por debaixo da minha saia, por dentro da minha calcinha e foi subindo apertando meus seios, eu dei um soco na sua cara e ele queria vim pra cima de mim me agredir, em seguida eu puxei minha glock e dei três tiros na cara dele, não costumo a aceitar homem asqueroso nesse mundo e ainda mais quando o abuso acontece comigo.
— Fez o certo, não costumo aceitar isso na minha favela, já verifiquei pelas câmeras o que aconteceu.
— Que bom que não aceita. Então se já sabia porque me perguntou?
— Para saber se ia mentir. De que buraco tu saiu? Quem tu pensa que é para apontar essa porra pra minha cara? — ele fala furioso e eu mantenho a calma para não matar esse merda, já percebi que ele tem o poder de me deixar fora de mim.
— Satisfação sou a Burguesa. — falo sorriso abaixando a arma e me levantando para ficar a sua altura de cabeça erguida.
— Quer dizer que você é a criança que o Gringo mandou?
— Isso mesmo, lamento informar mas terá que me aturar todos dos dias aqui nesse morro. Não vai se apresentar ?
— Ret.
— Ret ... Ret, já tinha ouvido falar do traficante mais procurado pela polícia, mas nem nos meus sonho eu imaginaria que ele fosse assim.
