Cap. 6

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💙 Noah Urrea 💙

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💙 Noah Urrea 💙


O dia foi meio estressante. Teve o lance da Madison indo na empresa. E eu queria entender o porquê ela não me deixa em paz pra eu seguir meu caminho, e ela segue o dela?

Fora que eu sem querer acabei destratando Any. Não foi por mal. Eu não quis ser rude. De fato ela não tem culpa nisso.

A pus inclusive, perto de mim. O trabalho vai ser melhor assim por enquanto, do que eu ter que ficar discando pra sala dela ou mandando mensagem no chat. Assim ela atende as minhas necessidades, já estando na sala comigo. Logo, providencia tudo mais rápido também.

Mandei reformularem a sala onde ela e Sabina trabalham. Sabina já tinha pedido isso há um tempo e quando ela voltar, vai encontrar tudo melhor. Só que, agora, com essa novidade dela, só teremos ela de volta daqui há meses. O que me deixava um pouco chateado. Não gostava de sair muito da programação que eu tinha feito e das coisas que já havia organizado em minha mente.

Porém, confesso que a presença de Any e a eficiência dela me deixa tranquilo. Sabina tem um jeito todo próprio dela, cujo eu já estava acostumado há tempos, e sinceramente é meio que grotesca a mudança e diferença entre as duas. Sabina é agitada, Any é calma. Sabina atropela as palavras e Any por vezes, acho que quando nervosa gagueja, mas no normal, ela é muito segura de si e fala tudo com muita calma e objetividade. Gosto muito disso, inclusive.

Estamos fazendo uma boa dupla; ela supre e atende à tudo que preciso, quase que instantaneamente.

Ela deu uns dois pequenos vascilos que eu não posso nem considerar como "vascilo" muito grave, mediante aos perrengues que já passei antes com Sabina.

Any é muito metódica e organizadinha. Antecipada, previnida e tem uma visão genial e brilhante do que pode vir à acontecer.

Eu sou um cara de muita sorte.

Enfim, pedi desculpas à ela, pela minha postura ruim. Mas, hoje eu constatei algo que já havia reparado na Any: sua birra e teimosia. Acho que era algo natural nas mulheres, porém umas afloram mais isso do que outras.

Ela ficou calada a tarde toda, não falou um "ah"; a mulher mais calada que já conheci. E por vezes vi ela dando pequenos pulos na sua cadeira, devido à tempestade lá fora; descobri que ela pode vir a ter algum medo ou trauma de tempestades.

Quando deu a hora do final do expediente, nem a vi indo embora direito. Mas logo que consegui, também fui. Quando estava saindo da empresa, a avistei num local coberto perto da saída do estacionamento, toda encolhida e sem guarda chuva, olhando pro tempo, que não dava trégua.

Apaixonada pelo meu chefe Onde histórias criam vida. Descubra agora