Simplesmente Albino

018

Capítulo sensível⚠️contém cena de estrupo.

• IVY WILLONS

Antes que Theo apareça na cozinha eu corro para o banheiro novamente.

Eu não sei porque tô assim, mas eu só quero que isso passe logo.

— Ivy! — Theo chega no banheiro e senta no chão ao meu lado.

— Eu tô passando muito mal Theo! — digo e vejo o rosto de Theo preocupado.

Eu já nem tinha mais o que vomitar.

Theo se levanta do chão e pega um papel com álcool para mim cherar.

— Isso talvez faça você parar de vomitar. — ele diz.

Parece que isso funciona.

Me levanto do chão e Theo me leva ao seu quarto.

— Vem, deita aqui! Tenta dormir para aliviar a dor de cabeça e fazer com que você não vomite. — Theo fala se sentando na cama ao meu lado.

Theo começa a acaraciar os meus cabelos e eu logo me sinto sonolenta.

• THEO LIAC

Ivy dormia calmamente no meu colo enquanto eu fazia carinho em seus cabelos.

— Filho cheguei! — Ouvi a voz da minha mãe lá em baixo. 

Coloquei a cabeça de Ivy no travesseiro e sai do quarto descendo as escadas.

— Oi mãe. — falo.

— Cadê a Ivy? — ela pergunta.

— Ela tá dormindo, ela tava passando muito mal, ardeu de febre e ficou tonta na escola, muita dor de cabeça e vomitando o tempo inteiro. — Falo um pouco preocupado.

— Será que não é alguma coisa?! Acho que é bom leva-la no hospital.

— Ela odeia hospital mãe é melhor ver se ela melhora pra depois ela ir no hospital. — Eu digo e minha mãe assente.

Volto para o meu quarto e entro no meu jogo no meu PC e começo a jogar.

Olho para Ivy e a mesma parece um anjo dormindo.

Como alguém consegue ser bonita até dormindo.

• IVY WILLONS

— Você tá a cada dia mais gostosa. — Henrique diz me prensando na parede.

Eu fecho meus olhos em desespero e Henrique começa a tirar minha roupa, eu tento impedi-lo mas ele é mais forte do que eu.

— Para Henrique. — Digo com a voz trêmula.

— Isso vai ser bem rápido! Relaxa gatinha. — Henrique diz se livrando da minha calcinha. — Você é toda minha hoje.

Meu padrasto rapidamente tira toda a sua roupa ficando completamente nu.

Henrique se livra do meu sutiã e eu rapidamente já estou completamente nua também. Henrique aperta meus seios e eu me desespero.

— Para por favor! — tento empurrá-lo mas é impossível.

Henrique começa a distribuir beijos do meu pescoço até a minha vagina.

Eu começo a chorar desesperadamente e Henrique me leva até a minha cama e me joga na mesma.

— Que delicia! — Henrique fala passando a Língua nos lábios e em segundos o mesmo abre as minhas pernas e  introduz o seu pênis na minha vagina.

Eu solto um gemido sem querer e percebo sangue.

— Desgraçado, Filho da puta! — Minhas pernas tremia e eu chorava muito, meu corpo começa a formigar e eu sinto a minha visão turva. Estou prestes a desmaiar.

...

Eu acordo desesperada e com lágrimas nos olhos.

— Ivy tá tudo bem? — Theo pergunta sentado na sua cadeira jogando no PC.

Mandito pesadelo.

Eu fecho meus olhos lembrando de quando meu padrasto quase me estrupou.

Abro os olhos me levanto da cama e vou até Theo, o puxo da cadeira e o abraço com toda a minha força.

— Não me deixa voltar pra casa, por favor! — falo e sinto lágrimas escorrerem do meu rosto.

— Tá tudo bem! Tá tudo bem! — Theo diz acariciando o meu cabelo e tentando me manter calma.

Eu estava completamente vulnerável eu me sentia assim. Meu coração palpitava e choro mais, tinha medo de dormir novamente e esse pesadelo vir a tona novamente.

Eu nem deveria ter nascido. Por que isso? Se eu não tivesse nascido não teria que passar por isso.

Eu tenho medo do que Henrique ainda pode fazer comigo. Me abusar? Me torturar? Me matar? Me sequestrar? Tantas possibilidades.

Já faz um tempo desde de que eu quase fui estrupada mas porque eu só tô sonhando, pensando nisso agora novamente? Isso significa alguma coisa?

Me jogo completamente nos braços do único homem em que eu confio. Theodoro Liac.

— O que aconteceu? — Theo pergunta se separando do abraço e eu sinto minhas pernas bambas, Theo me segura e me leva até a cama para que eu me sente nela.

— Por favor, eu não quero conversa, por favor! — Meus olhos se enchem de lágrimas e Theo me abraça novamente.

Me sinto bem, me sinto protegida e confortável com Theo perto de mim. Ele me faz bem e me passa segurança.

Perdi meu pai cedo, minha mãe nunca me deu muita atenção, cresci sem um pai presente e quando conheci Theo e me aproximei dele eu me senti bem e segura; ele é o único homem que eu confio depois de Deus.

Eu chorei igual uma criança abraçada com Theo.

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NOTA

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