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IVY WILLONS

Eu estava em frente a minha casa. Estava com muito medo de entrar. Mas eu preciso pegar minhas coisas.

Crio coragem e bato na porta de casa.

— Ivy? AI MEU DEUS! Eu tava tão preocupada filha! A onde você estava? — Minha mãe diz e me abraça forte mas eu não tenho reação alguma.

— Oi Mãe! Eu preciso entrar. — falo e me separo do abraço e entro em casa.

— Você não vai me responder?

Não respondo a mesma e vou para o meu quarto.

Posso sentir meus olhos se encherem de lágrimas. O meu próprio quarto agora me faz mal. Me traz péssimas lembranças.

Tudo por causa daquele desgraçado.

Uma involuntária lágrima escorreu do meu rosto quando eu abri a porta do meu quarto.

Aquele espaço tão intimo meu, se encontrava assim como eu havia o deixado.

A minha mochila no chão. Minha cama arrumada. A minha janela fechada.

Peguei a minha mochila do chão e a coloquei em cima da minha cama. Peguei outra mochila no meu guarda roupa e comecei a colocar minhas roupas, roupas íntimas, perfume...entre outras coisinhas. Tudo meu não caberia ali dentro da mochila, mas coloquei o máximo que eu consegui.

Peguei minhas mochilas e desci as escadas.

— O que é isso Ivy? — minha mãe se levanta do sofá e me pergunta.

— Minhas coisas. — respondo.

— Como assim? Para onde você vai?

— Para qualquer lugar que não seja mais aqui nessa casa.

— Você tá indo embora de casa? Eu não posso permitir isso.

— Você nunca se importou. Não vai ser agora que vai querer pagar de "BOA MÃE" — fiz aspas. — Eu não posso, não quero e nem consigo mais viver aqui. Esse ambiente só me faz mal.

Minha mãe segurou meu braço forte e falou rigidamente.

— VOCÊ AINDA É MINHA RESPONSABILIDADE! E EU ME IMPORTO SIM COM VOCÊ. E EU NÃO PERMITO VOCÊ IR EMBORA DE CASA, E VOCÊ NÃO É MAIOR DE IDADE! — Ela fala e eu me solto de suas mãos.

— EU SOU SIM MAIOR DE IDADE! MAS É CLARO QUE VOCÊ NÃO SABE NÉ! TENHO 17 ANOS E SE NÃO É O SUFICIENTE PARA VOCÊ, EU FAÇO 18 NA PROXIMA SEMANA! — digo e me dirigo até a porta. — Eu não posso mais viver aqui, no mesmo teto que o seu marido.

Minha mãe me encara sem dizer uma única palavra. E então eu saio de casa.

Me sentia muito mal! Por que tudo isso tinha que acontecer justo comigo?

Carine me trouxe até a casa da minha mãe para pegar minhas coisas.Eu iria passar o tempo que fosse preciso na sua casa. Não contei a mesma o motivo de tudo, mas, ela não me interrogou e apenas se ofereceu a me ajudar.

Me sentia extremamente acolida. Isso era muito bom. Eu não sei quando eu vou ter coragem de contar a alguém sobre o que aconteceu, mas por agora eu prefiro sigilo.

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NOTA

Capítulo super curtinho mas amanhã tem Capítulo novo e bem mais longo. Vocês vão descobrir algumas coisinhas no próximo capítulo. Muitas coisas serão esclarecidas.

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Beiju.

Simplesmente AlbinoOnde histórias criam vida. Descubra agora