O Quebra Cabeça BTK 2543

capítulo 11

O que é real me questionei mais uma vez se for tudo aquilo que os nossos comandos sensoriais emitido pelo cérebro a realidade não deixará de ser um pensamento que é identificado como real.
Tudo aquilo que passei vi e senti me transformou ainda mais meu objetivo agora era claro.

--- Senhor me desculpe por ontem estamos fazendo uma limpeza geral em todos os quartos nunca vimos nada parecido mais tudo ficará seguro, peço que fique mais um dia para compensar-mos.
--- Não se preocupe dona Elza, me sinto estranho te chamando assim a senhorita tem quase a minha idade.
Ela sorriu animada e falou sussurrando;
--- Tenho os meus segredos. E riu alto.
Rimos enquanto tomávamos café aquilo era leve e doce só no final decedi ficar mais um dia ela novamente iluminou o semblante e me deu uma pulseira que estava confeccionando enquanto conversávamos falou sobre a festa de tradição que seria no dia seguinte o hotel estaria cheio mais que ela teria um lugar especial pra mim.

Subi os degraus da escada olhando para ela e então vi o quanto era linda e charmosa vagarosamente continuei ate seu rosto sumir por completo mais escutei os passos Antônio entrou pela porta e escutei ele falando baixo;
--- Dona Elza esse rapaz não presta ele tem alguma coisa com o diabo e isso não se ranca.
--- Deixe comigo Antônio você trouxe minhas encomendas.
--- Está aqui. E ele insistiu
--- Porfavor peça para ele ir embora ele e aquela moto são do mal.
Ela riu suavemente apoiou a mão sobre a dela e disse;
--- Não se preocupe..

Ao subir ao quarto onde entrei vagarosamente a porta de madeira fechou a trás de mim como se alguém puxasse.

Alguém deitava na cama uma mulher pelos cabelos longos e o desenho de curvas onde me chamavam atenção

--- Melusina...
O corpo nú então se emergiu dos lençóis brancos e os olhos verdes me olhavam como se me chamasse a pele pálida com tatuagem místicas, sussurros ecoavam no quarto.

--- Melusina perdoe o acontecido mais cedo sua revelação mesmo assim foi admirado pelos meus meros olhos perdoe Deusa

O réptil frio e ardiloso não esperava por tao admiração e fascínio e não sentiu o cheiro do médo só dá atração ela também diferente de outras vezes se sentia atraída.
--- shiiiiiis chegue mais perto criança homem shiiiiifs.
Quando então perto aos corpos se tocarem o frio do corpo de Melusina assustou todos os meus músculos e ela recuou eu então toquei em seu rosto e ele se cortou.
--- Viu agora está bom.
Ela entregue ao carinho ficou aquecida e se sentiu bem em séculos.
Ela então desviando do meu corpo deu poucos passos até a porta e a trancou.
A tarde então chegou e o sol por fim já estava a se esconder atrás das montanhas distante que conseguia vê de minha janela
--- shiiifs A hora certa. Ela riu mostrando a língua esguia de ponta dupla.
Deslizando em minha direção me beijou forte todo corpo gélido parecia esquentar enquanto toquei os cabelos negros perguntei para a mulher cobra;

--- Quem é você?
Uma voz riscou o telhado já escuro
--- Pare com essa bobagem e a possua logo não temos tempos. Disse a voz que habitava a escuridão, era Lilith.
Melusina continuou, ela era como a sede a fome a dor e a vontade no seu ápice o fogo avassalador que não tem pretensão de parar.
Lilith ria nas sombras ocultas enquanto Melusina continuava em movimentos como uma dança todo seu corpo era a extensão do prazer ao entrar em seu corpo como que quase simultaneamente uma mordida de presas afiadas penetraram meu ombro ao abraçar para suportar a dor que agora quase me levou a outro mundo e foi então por um pequeno detalhe que mibha viagem foi interrompida a pulseira posta no meu pulso mais cedo  como um talismã tocou na pele de Melusina e um clarão se fez fazendo a mulher serpente saltar longe interrompendo por milésimo que se completasse o acolhimento da vida em seu ventre.
Lilith gritava sem parar temendo que seu plano não tinha sido concluído.
---Voce terminou? Sentiu ele? Perguntava A raiva das sombras repetidas vezes.
E por fim a cobra balançava a cabeça negativamente.
   Melusina se debatia e se enrolava voltando para sua forma original lilith agora quieta na escuridão espreitava a armadilha que não vira, cega em seu objetivo sabia que o frágil jovem não iria conseguir cumprir para abrir o portal mas ele já tinha os três rituais então precisava do seu filho com o sangue marcado para continuar a missão.
---Vamos cobra arranque o coração
Em instantes ele estará morto e sua alma vai estar perdida, vamos atrás de outro homem tolo.
---shiiii Mas, ele não morreu Rainha. Disse a cobra.
---Não me importa mais, ele irá morrer mesmo.
---O seu coração deve ser comido pelo próximo e então irá absorver todos os pecados e assim poderá cumprir a missão.
   A cobra chegou mais perto e viu algo estranho nos olhos do homem ele tinha o oceano e a profundidade em seu olhar faria qualquer um se afogar.
   Quando ela chamou sua rainha ela já havia partido.
Ela chegou bem perto e disse:
---shiii Chame sua bruxa lute, viva para ver seu filho, tome beba.
   Mordendo o próprio lábio pingou algumas gotas de sangue que foram sugados pelo homem semi-morto.
   O deslisar da pele fria sobre o chão de madeira foi a última coisa que ele escutou.