aqui o socialismo deu certo

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▪ A PRODUÇÃO DE THE PRINCESS VICTORIA CLUB COMEÇOU EM LONDRES HÁ POUCO MAIS DE UM MÊS; O QUE SABEMOS ATÉ AGORA SOBRE O NOVO FILME DE GUY RITCHIE.

▪ TAYLOR SWIFT: 'EU ESTAVA LITERALMENTE PRESTES A QUEBRAR.'

▪ TAYLOR SWIFT: 'OH MEU DEUS, ELES ESTAVAM COM RAIVA DE MIM POR SORRIR MUITO E AGIR DE FORMA FALSA. E ENTÃO ELES FICARAM COM RAIVA DE MIM PORQUE EU ESTAVA CHATEADA, AMARGA E REAGINDO.'

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A primeira linha de "The Princess Victoria Club" foi falada por Minnie Pearce, com Jamie interpretando uma gângster elegante que entrou em um pub de Londres e pediu um litro de cerveja e um ovo em conserva. O nome da cervejaria na torneira do bar era "Gritchie", mas mesmo sem essa piada seria óbvio que não era apenas um filme de Guy Ritchie, mas o tipo de filme de Guy Ritchie que o tornou uma figura quente duas décadas antes.

O filme foi cortado do mesmo tecido de "Lock, Stock and Two Smoking Barrels" e seu acompanhamento de maior orçamento, "Snatch". Misturando um amor pelas vidas baixas do East End de Londres e de sua velha escola, com momentos que remetiam aos anos 90. Guy tinha claro que usaria seus com quadros congelados, legendas e narrações, além de diálogos cafonas e enredos tão complicados que certamente precisariam de um fluxograma para segui-los. Mantendo o conceito da era Britpop, que tinha levado a algumas imitações sombrias sobre falsos velhos com armas fazendo negócios duvidosos de drogas. Em sua nova versão, Guy mudou o quadro, com falsos jovens armados fazendo negócios duvidosos de drogas.

O próprio Guy passou por tudo isso, nunca cumprindo sua promessa de se tornar o Tarantino da Grã-Bretanha. Depois de escrever e dirigir "Swept Away", ele se estabeleceu como o principal expoente das franquias de estúdio da lista B de Hollywood, algumas mais bem-sucedidas que outras, mas agora ele estava de volta em casa, e queria aproveitar o tempo.

Telefones celulares e mídias sociais contribuíram para a trama labiríntica que ele escreveu no início de 2017, mas que ganhou luz verde para se produzidas apenas na metade do último ano. Com metade dos personagens masculinos com barbas bem aparadas, seus ternos bem construídos e suas gangues com agasalhos de ginástica, em todos os outros aspectos, "The Princess Victoria Club" cheirava aos anos 90, até mesmo com a clássica cena de duas pessoa espiando no porta-malas de um carro, encarando o pobre coitado que estava enfiado lá dentro.

A razão pela qual Jamie aceitou o desafio de trabalhar com Guy foi exatamente isso. Ele tinha um estilo próprio, mesmo que pegasse muito de outros diretores, e a forma como ele continuou seus filmes parecia divertida o suficiente para que Jamie nem pensasse duas vezes em aceitar o projeto, porque ela queria um pouco dessa diversão, ainda mais depois que ela deu tudo de si em Normal People, com cenas emocionalmente desgastantes. Por aquele tempo ela queria apenas fingir entrar em brigas de bar, enquanto também fingia saber tudo sobre um império falso de drogas.

No filme, Hugh Grant interpretou Fletcher, um investigador particular sujo que trabalhava para um tablóide editado pelo complicado Big Dave de Eddie Marsan. Sua presa era precisamente Minnie Pearce, a personagem de Jamie.

Depois de meses bisbilhotando, Fletcher apareceu na luxuosa casa do braço direito de Minnie, Ray, interpretado por Charlie Hunnam, e propôs um acordo para ele. Em vez de vender a Big Dave a história completa da carreira criminosa de Minnie, ele estava disposto a entregar todas as fotos e documentos a ela por, "apenas", £ 20 milhões.

Minnie era uma baronesa da maconha que mantinha suas colheitas longe de olhares indiscretos alugando as propriedades rurais de nobres britânicos ricos em propriedades, mas pobres em dinheiro, e construindo laboratórios subterrâneos abaixo deles. Mas no início da história do filme, ela parecia prestes a se tornar parte da alta sociedade, como algo que vinha buscando antes mesmo da faculdade e da construção de seu negócio.

SALT AND THE SEA | TAYLOR SWIFT X OC | BOOK IIOnde histórias criam vida. Descubra agora