SALT AND THE SEA | TAYLOR SWIFT X OC | BOOK II

old ghosts i've been keeping

No momento em que o segundo mês de filmagem alcançou Jamie, com tempo tanto no estúdio quanto nos pântanos distantes de North Shore, ela e Taylor estavam mergulhadas em uma bolha própria em que tudo parecia incrivelmente bom. Certo, talvez não tudo, mas grande parte das coisas.

Embora as paralisações da produção devido ao COVID tivessem se tornado comum naquele ano, em "Where The Crawdads Sing" as filmagens eram pausadas por um motivo totalmente diferente: o clima. O elenco e a equipe enfrentaram tempestades com raios, chuvas torrenciais que inundaram os sets e o calor brutal do verão em Nova Orleans, que parecia pior do que qualquer clima que Jamie, Harris, John e mesmo Olivia já havia enfrentado. Jamie nunca havia suado tanto em sua vida e, morando em Nova Orleans, aprendeu que o linho era o melhor tecido para a época.

Claro, havia pontos positivos nisso. Taylor adquiriu o hábito de usar camisas de linho com regatas por baixo, então em algum momento do dia as camisas acabaram enfiadas na bolsa da garota expondo o trabalho que ela vinha fazendo na academia. Havia algo nos braços de Taylor que deixava Jamie pensativa - para dizer o mínimo.

Harris, longe das câmeras, usava mosquiteiros da cabeça aos pés para afastar os mosquitos, e ele mesmo havia se tornado um grande especialista em espantar os insetos do local. Certamente era cansativo, mas também havia algo de mágico nisso, porque essa era a história de Kya e Jamie estava inserida em seu mundo. A experiência a deixou ainda mais conectada com o material.

Fora do set, Jamie e seus colegas de elenco passavam seu tempo livre andando de caiaque pelos canais, participando da pesca de lagostins e sendo levados pela música que flutuava pela Frenchmen Street.

Eles aprenderam que a Frenchmen Street era uma joia fora dos roteiros mais conhecidos de Nova Orleans, uma 'Bourbon Street local' onde os verdadeiros moradores da cidade se reuniam para música ao vivo e uma boa bebida.

Foi extremamente divertido conhecer essa Nova Orleans local, e na Frenchmen Street certas coisas eram garantidas: proximidade com boa música, boa comida, cultura interessante e uma cena de rua imbatível. Claro, a rua era popular – afinal, quem não se sentiria atraído por qualidades tão consideráveis? Jamie, Taylor e o elenco de "Where The Crawdads Sing" certamente foram.

Claro que a agitação começava logo no início - geralmente havia uma mistura de turistas, moradores saindo para a noite e tribos de fugitivos em terreno neutro que cruzavam a Esplanade Avenue por todo aquele espaço.

Foi uma daquelas noites, depois de um dia inteiro de filmagem - e com o dia seguinte livre de filmagens - Jamie e Taylor se encontraram com John e Harris e então dirigiram até o Igor's Checkpoint Charlie na 501 Esplanade Ave. O lugar podia até parecer como um bar de música punk do lado de fora, mas a administração sempre termianva atraindo uma grande variedade de clientes. Checkpoint Charlie parecia bastante sombrio, mas uma vez lá dentro, a música era quase sempre maravilhosa, e por aquela noite não foi diferente. Um bônus adicional era que a Checkpoint vendia cheeseburgers incríveis durante a noite. Um hambúrguer bem tostado no pão para recuperar as energias do dia, e então os quatro subiram a rua até o Faubourg Marigny, com a Frenchmen Street começando a aparecer.

Pararam no Maison, um bar que era um dos centros de gravidade da música local ao vivo. Shows de jazz enchiam a grande área da frente, e foi Harris quem começou pedindo excelentes destilados atrás do bar.

A atmosfera mal iluminada da Maison envolveu o grupo em um ambiente agradável enquanto a banda tocava sua versão jazz de Wonderwall. Os quatro então acabaram em uma pequena mesa nos fundos.Os dedos de Jamie dançaram levemente sobre a borda de sua taça, um coquetel de tons de âmbar refletindo a luz das velas. Ela olhou para Taylor, um leve sorriso brincando em seus lábios enquanto suas mãos permaneciam entrelaçadas.