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SEMANA 1.

Antes de deixar a cidade de Londres para Bristol para estudar Inglês e Drama na Universidade de Bristol, Jamie estudou na City of London School. A partir daí, muita coisa aconteceu ao mesmo tempo, mas Jamie nunca perdeu o contato com os professores que de alguma forma contribuíram para seu aprendizado e a ajudaram a chegar ao Royal Center e, eventualmente, conseguir seu primeiro papel de destaque. Então, quando a pandemia estourou de vez, muitos que ainda mantinham contato buscaram ajuda para as dificuldades enfrentadas por alguns alunos que não eram da capital, ou que dependiam de bolsas e não tinham como ficar mais um mês lá. , dois, três, ou quantos mais sem a possibilidade de seus pais ou responsáveis manterem seu próprio trabalho, pois parte dos serviços estava fechando.

Então Jamie ajudou como pôde, com pouco mais de £ 300.000 doados para uma boa fatia de alunos, e fora isso, ela até conseguiu arranjar uma breve entrevista que seria publicada no canal oficial da City of London, para atrair visibilidade para a campanha que teria o link disposto no final e na descrição do vídeo.

A quarentena dos EUA naquele momento ainda estava em sua primeira semana. Jamie foi então entrevistada por Taylor - por razões claras, já que a disponibilidade, a distância e o horário pareciam um empecilho diante desse contato com a City - em uma gravação íntima que foi feita na sala da casa, enquanto um animado Benji não conseguia ficar parado.

Taylor ocupou o espaço atrás da câmera, uma câmera profissional que Jamie mantinha em casa, pois nos últimos dois anos sua coleção havia crescido exponencialmente, e mesmo com a visão nula, parecia muito difícil não vincular sua voz à pessoa, então estava claro como a conexão aconteceria.

Taylor tinha sua pequena lista de perguntas, um roteiro pré-enviado que deveria ser seguido, mas que tinha uma breve nota no topo da página deixando claro que toda improvisação era bem-vinda.

— Quais são as suas melhores lembranças da Escola? — a americana perguntou.

De jeans claro e solto, camisa branca e meias coloridas até o tornozelo, em um tom de amarelo com pequenos desenhos em rosa, Jamie pensou um pouco. Ela se acomodou no sofá e, antes que pudesse abrir a boca e responder, Benji se acomodou em seu colo, o que rendeu a Taylor uma risada suave.

— Tenho muitas boas lembranças da escola. Adorei estar no coração da cidade, junto ao Tamisa. Tive muitos bons professores e tive a sorte de fazer amizade com pessoas com quem ainda converso. Foi um bom momento para estar lá — disse ela — Gostei de toda a gama de esportes que eles tinham para oferecer e joguei futebol o tempo todo, embora não fosse exatamente boa. Adorei o departamento de arte e os professores de lá. Havia uma liberdade para explorar e sair do prédio e fazer suas próprias coisas. Acho que devo ao departamento de Arte muitas canetas roubadas e talvez algumas horas fugindo da aula e deitando no telhado da escola sob o sol — Jamie sorriu suavemente — Fez o meu tempo lá ser muito bom.

— Quais professores são mais memoráveis para você e por quê?

— Tem alguns professores que ficaram comigo, na minha memória. Sr. Keates, nosso professor de inglês... Ele pensou e ensinou de uma forma totalmente fora da caixa e 'contra' o currículo convencional, foi revigorante e eu realmente gostei. O Sr. Biltcliffe dirigiu Drama e eu adorei aquela aula, por razões óbvias. O Sr. Pomeroy no Departamento de Arte foi excelente. Eu só fiz um ano de espanhol porque mudei para o francês logo depois, mas tinha um professor, o Sr. Cruz, que pulava nas mesas e fazia muito barulho. Sr. Chamberlain, que costumávamos trancar fora da sala de aula para tentar atrasar em matemática. Sr. Cornwall, que dirigia esportes. Eu não era boa, mas fui convidada para jogar no time de futebol um ano antes de deixar a escola, eu acho. Eu marquei um gol. Foi o único gol que fiz pelo City.

SALT AND THE SEA | TAYLOR SWIFT X OC | BOOK IIOnde histórias criam vida. Descubra agora