there must be a line where i begin and you end

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▪ JAMIE HARINGTON É UMA GAROTA DE MUITOS PAPÉIS: ATRIZ VENCEDORA DO OSCAR, COMPOSITORA E CHEIA DE SUPOSTAS SIMPATIAS COMUNISTAS QUE FAZEM HOLLYWOOD TREMER.

▪ O PROBLEMA COM O ATIVISMO POLÍTICO FALSO DE TAYLOR SWIFT.

▪ COMO ALGUMAS ESTRELAS "A-LIST" JUSTIFICAM TRABALHAR COM O ASSEDIADOR SEXUAL CONFESSO DAVID O. RUSSELL? (E EU ESTOU PRINCIPALMENTE PERGUNTANDO ISSO À MISS AMERICANA).

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No dia 17 de fevereiro, Taylor conversou com a Vanity Fair sobre sua decisão de começar a falar politicamente em 2018. A conversa havia ocorrido uma semana antes, mas havia sido divulgada no dia 17, junto com uma matéria enorme sobre o posicionamento político da cantora diante das últimas eleições no final do ano anterior.

É claro que, como parte da cena country, seria melhor Taylor ficar longe da política, mas ela mudou seu estilo musical e até suas convicções. Quando a presidência de Trump a obrigou a se educar, ela se pegou falando sobre aquela administração, sobre a presidência e a política com Jamie, que a apoiou por todo aquele tempo a falar abertamente sobre isso. Foi quando ela começou a conversar com a própria família e até com amigos sobre política, para aprender o máximo que pudesse sobre a posição de influência que ocupava.

De alguma forma, Taylor parecia bastante orgulhosa de ter superado o medo e a dúvida, para então endossar e apoiar a liderança do candidato Joe Biden no ano passado.

Com o artigo da Vanity Fair e com Taylor citando Jamie em tantas partes, o foco mudou para ambas. Porque, na maioria das vezes, todos pareciam extremamente ansiosos para entender diretamente as opiniões políticas da inglesa.

Ela não teve nenhum problema em falar, mas foi muito mais discreta em se chamar de "tal coisa" porque sabia como a indústria era completamente distorcida diante de opiniões como a dela.

Ela tinha esse tipo de resistência em casa - e ela estava falando sobre Taylor. Mas seu discurso foi muito direto. Não havia muito o que fazer a respeito, por isso algumas discussões se emaranharam no espaço.

Como quando, em 22 de fevereiro, Taylor passou por alguns de seus e-mails para encontrar um com um roteiro de filme de cinco páginas e a mensagem clara de Tree dizendo que ela tinha uma parte neste projeto de um diretor indicado ao Oscar, e que - como Taylor vinha dizendo há muito tempo que queria participar de algo no meio da atuação, de novo - parecia uma boa ideia dar uma chance para aquilo. As filmagens já duravam semanas, e o papel de Taylor não demoraria mais do que um ou dois dias antes do set, com ela chegando no meio da produção.

Taylor leu o roteiro e, quando viu como a aparição era breve, não pensou duas vezes em assumir o projeto. Parecia certo. Ela voaria para Los Angeles nos próximos dias, gravaria parte disso e depois voltaria para casa.

O projeto tinha o nome de "Amsterdam", mas com possibilidade de alteração, e parecia muito o tipo de filme que Taylor pararia para ver em um final de semana.

Amsterdam deveria ser o filme perfeito para Taylor estar. O elenco incluía não apenas duas atrizes incríveis, Anya Taylor-Joy e Margot Robbie, mas também Christian Bale e Robert De Niro, duas lendas do jogo, e isso fazia dele um elenco dos sonhos.

Mas ter Anya, Margot, Taylor e Christian no mesmo filme era uma estupidez quando o filme estava sendo dirigido por David O. Russell - Jamie apontou isso quando a notícia chegou a ela. Ela estava mais frustrada do que podia controlar, porque isso parecia ruim o suficiente para nunca ter passado pela cabeça de Taylor.

Por isso, Jamie acabou tomando seu espaço, e só no dia seguinte ela voltou a falar com Taylor, quando pela manhã se encontraram na cozinha aberta para o café da manhã.

SALT AND THE SEA | TAYLOR SWIFT X OC | BOOK IIOnde histórias criam vida. Descubra agora