O bloqueio criativo veio aí, mas já passou.
perdoem-me se falhei em algum aspecto, mas já tenho tudo na minha cabeça, só falta desenvolver.
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Khun Sam's pov
Acordei antes da minha namorada, ela estava em uma posição de bebê, com a cabeça afundada no travesseiro. Dei um beijo em seu rosto e ajeitei uma mecha de cabelo que parecia atrapalhar sua respiração enquanto dormia.
Nesta manhã preparei nossa comida e esperei ela acordar. Dei meu melhor e recebi alguns elogios. Sei que seria elogiada mesmo se estivesse tudo com gosto de papel molhado.
Ao acabar de comer fomos a caminho do trabalho. Só rezei para que não tivesse que ver um certo alguém pelo menos por hoje.
-Bom dia, Lady Chefe e Mon.
-Bom dia, Yah. - Dissemos.
- Uma boa notícia esta manhã.
-Diga-nos, estamos precisando de notícias boas. - Nem todas as notícias boas do mundo me tirariam dessa angústia.
- A página da Diversity cresceu mais de 25% nos últimos 4 dias.
- Ótimo, muito bem. Devemos continuar nesse caminho.
-Isso é muito bom, Yah.
-Obrigada. São números ótimos, mesmo. Espero que tenham deixado o seu dia melhor.
-Claro - Forço um sorriso.
Eu e Mon entramos na minha sala juntas.
-Mon.
-Sim?
-Ainda acho que tem algo por trás desse jantar.
A mulher ao meu lado me pega pela mão e me leva até a cadeira para que eu me sente. Ela vai pra trás da cadeira, envolve meus ombros com seus braços apoiando seu queixo no topo da minha cabeça.
- Já disse que Khun Sam deve ir. Não se preocupe comigo.
Respiro fundo, tentando levar seu conselho em consideração. Observo suas mãos percorrerem meus braços num movimento lento, até que ela se retirasse de onde estava e caminhasse até mim de forma serena e com um olhar carinhoso, apontando pra o meu colo ao pedir permissão para sentar-se. Então aceno em aprovação a deixando pousar sobre minhas coxas.
Uma pequena mecha de cabelo teimosa em frente ao meu rosto era posta atrás da minha orelha por ela e antes que eu pudesse agradecê-la por me apoiar assim, mesmo estando desconfortável, meu rosto é tocado por suas mãos grandes e quentes. Nossos rostos á centímetros. Fechamos os olhos e encostamos as testas tentando nos comunicar através do toque. Respiração sincronizada.
- Eu vou, mas vou voltar pra você assim que puder. - Digo ainda de olhos fechados, na mesma posição.
- Eu sei.
- Mesmo se tiver algo a mais nas intenções da Nita, eu sei que tenho você. Prometa que vai lutar comigo, não sou forte por conta própria. - Afasto meu rosto para vê-la melhor.
- Não diga isso. Khun Sam já passou por muita coisa. Sei que é forte. - Ela recita essas palavras quase como em um sussurro com um mini sorriso em seus belos lábios de coração.
- Você é a minha força.
Assim que essas palavras saem de meus lábios observo um brilho diferente em seus olhos, como se fosse chorar a qualquer segundo. Não sabia que tinha esse poder de fazê-la chorar tão facilmente. Se bem que já ocorreu algumas vezes, no passado...
- Khun Sam, sabe que eu vou lutar ao seu lado não importa o que aconteça, não sabe? - Seu indicador toca a pontinha do meu nariz.
- Me prometa.
- Eu prometo.
- Outra vez.
- Eu prometo, Khun Sam.
- Outra vez.
- De que vale a minha palavra? Não acredita em mim?
-Acredito, mas é bom ouvir.
Ela automaticamente ri, balançando a cabeça, e me fita como se eu fosse uma criança travessa.
Algumas horas de trabalho me fizeram desopilar. Nos intervalos entre assinar documentos e checar algum conteúdo eu olhava através da persiana da minha sala, alcançando a visão que me fazia respirar melhor. A mesma estava sempre concentrada em alguma coisa no computador, olhando com atenção à medida em que passava a língua em seus lábios em uma ação involuntária.
Trim Trim
O celular toca e eu atendo.
-Alô
-Olá, Khun Sam. - A voz era familiar, então franzi o cenho ao perceber que minha paz havia sido perturbada outra vez.
- O que quer, Nita?
- Só gostaria de lembrá-la que já tem dois dias e algumas horas.
- Está mesmo contando com as horas?
- Sou bastante sistemática.
- Bem, não preciso de mais dias ou horas. Irei a esse jantar. - Ouço uma risada no outro lado da linha.
- Gostei da rapidez.
-Pode ser amanhã?
-HAHA, calma, calma. Eu decido o dia e a hora. Tenho que organizar tudo da forma que desejo e que você merece. Afinal é um jantar para uma Mhom Luang.
- Vamos acabar logo com isso. Jantamos e você some.
- Já disse pra se acalmar, não haverá jantar algum se continuar sendo tão persistente.
- E isso é ruim?
- Considerando que se não houver jantar então eu seguirei a outra parte do plano, acho que sim. Será ruim demais. - Se não estivesse nas mãos dessa vadia luxuosa eu iria jogá-la todas as maldições da terra aos confins do inferno, mas não, mantenha-se fria.
- Ok, me avise com antecedência. Pode fazer isso?
- Posso, tudo pra você, garota sexy. - Isso não pode ser sério. Me engasguei com a minha própria saliva quando ouvi.
- Como é?
- Disse que farei tudo pra você, Khun Sam.
- Tudo bem. Acabou?
- Acabou de começar. - Do que ela está falando exatamente?
Ela desligou e eu me sentei no divã, pois minhas pernas, subitamente, perderam as forças.
Pelo que eu vi, terei algum tempo para estudar essa situação melhor. Mon disse que ela não me forçaria a fazer nada, isso é verdade, mas não tiro essa paranoia da minha cabeça de que há algo muito ruim á minha espera. É um pressentimento estranho, nunca me senti assim. Aquela mulher me faz sentir algumas coisas que eu não gosto de sentir, uma energia sombria.
Eu entendo a Mon ficar enciumada, a Nita é uma mulher atraente e exala sensualidade, deve ter muitos homens... e mulheres aos seus pés, mas não me sinto assim sobre ela. Mon foi a primeira pessoa a me despertar atração e curiosidade. Experimentamos de tudo, ou quase. As vezes tenho ideias do que poderíamos fazer juntas em momentos inoportunos. Em reuniões, jantando com a gangue, as vezes até nas visitas a vovó. Não sei se gosto de mulheres ou apenas dela, prefiro não pensar nisso.
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Eu devo ter prometido um hot, mas não achei uma boa botar nesse cap ksksksksk
Mas tentei compensar com a ternura entre as duas.
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GAP: Come back
FanfictionContinuação da novel-GAP : The pink theory A história começa com Sam e Mon tentando continuar seu relacionamento e sendo felizes juntas denovo, mas será que um casal não convencional está livre de problemas para sempre?