CAPÍTULO 4 "Caos nas ruas: policiais do BOPE contra parede.

106 12 56
                                    

Os três homens observavam com tensão pela janela enquanto a batalha continuava a se desenrolar abaixo. A fumaça dos tiros e explosões obscurecia o ar, dificultando a visão. Marcos podia ouvir o som dos tiros, o zumbido das balas e o eco das explosões ecoando pelo prédio. Os gritos de seus companheiros eram intercalados pelos barulhos de vidro quebrando.

Os milicianos continuavam a chegar em suas picapes e Hiluxes pretas, enquanto mais tiros ecoavam pelo ar. Pedro observava com binóculos a ação, tentando identificar qualquer vantagem que eles pudessem ter. Mas a situação parecia cada vez mais difícil, com a quantidade de homens armados e veículos chegando sem parar. O comandante Antônio parecia profundamente preocupado, enquanto observava a ação com seriedade, tentando formular um plano de ação.

Marcos sentia a tensão aumentando, sabendo que cada segundo era crucial. Eles precisavam encontrar uma saída segura, antes que a situação piorasse ainda mais.

-O que podemos fazer?-, perguntou ele, buscando a opinião de seus companheiros.

Pedro não respondeu imediatamente, mantendo sua atenção nos movimentos dos milicianos.

-Eu acho que podemos tentar criar uma distração-, sugeriu ele, finalmente. -Isso poderia dar a nossos companheiros abaixo uma chance de se reagruparem e nos ajudarem a sair daqui.-

Marcos concordou, enquanto o comandante Antônio começava a elaborar um plano para criar uma distração e dar-lhes uma chance de encontrar uma saída segura.

Enquanto eles se preparavam para executar seu plano, a batalha abaixo continuava a rugir. As balas voavam pelo ar, as explosões sacudiam o chão e os gritos de seus companheiros ecoavam pelo prédio. Marcos sabia que eles precisavam agir rapidamente, antes que fosse tarde demais.

-Precisamos ajudar nossos companheiros lá embaixo. Vamos criar uma distração para que eles possam se mover para uma posição mais segura.-

António então começou a descrever seu plano, que envolvia ele e seus dois companheiros subindo até o terraço do prédio para criar uma distração, enquanto o restante do BOPE organizava um contra-ataque.

Marcos e Pedro ouviram atentamente e concordaram com o plano. Eles sabiam que era arriscado, mas não havia outra opção. Eles começaram a se preparar, pegando granadas de fumaça e preparando suas armas.

Quando tudo estava pronto, António deu o sinal e eles correram até o terraço. Lá, eles jogaram as granadas de fumaça e preparando suas armas. Os tiros e a fumaça criaram uma distração perfeita e os milicianos se concentraram no terraço, permitindo que os policiais embaixo pudessem se mover para uma posição mais segura.

Antônio chamou Marcos e Pedro para um canto e explicou seu segundo plano.

Ele iria usar a dupla como isca, enquanto ele mesmo se infiltraria no prédio vizinho para disparar contra a milícia de um ponto de vista diferente. Ele instruiu os dois a correrem para o lado oposto do prédio, e assim a milícia seria forçada a dividir sua atenção.

Marcos e Pedro concordaram com o plano, embora estivessem um pouco nervosos. Antônio os incentivou a manter a calma e seguir suas instruções. Com isso, os três se separaram e iniciaram sua missão.

Marcos e Pedro saíram correndo, atraindo a atenção da milícia. Enquanto isso, Antônio entrou no prédio vizinho e subiu até o telhado. Lá de cima, ele tinha uma vista clara dos membros da milícia e começou a atirar em sua direção, pegando-os de surpresa.

Com a atenção da milícia dividida, os policiais no nível do solo conseguiram recuperar o controle da situação.

Enquanto se escondiam atrás de uma chevrolet vermelha toda perfurada perto de um pequeno ponto de mototaxi claramente abandonado, Marcos e Pedro, olhavam um para o outro com alívio e orgulho. Eles sabiam que tinham arriscado suas vidas para ajudar seus companheiros, e que o plano de Antônio havia sido um sucesso até aquele momento.

Mas ambos sabiam que o alivio era momentâneo, não so pelo fato de estarem preocupados com o seu comandante que havia sido marcado pelos milicianos no predio vizinho, mas pelo fato que eles sabiam que todo aquele ataque era bem coordenado ao ponto dos milícianos não deixarem tudo ser obviamente tão fácil assim. E a prova exata doque marcos, temia estava acontecendo naquele exato momento. Logo, mais veículos dos criminosos se aproximaram nas ruas. Todos de coletes e armas de fogo extremamente letais.

Os policiais do BOPE corriam pela rua, tentando se esquivar dos tiros que ecoavam pelas paredes. Não havia muitas opções para se protegerem, então tiveram que invadir algumas casas de moradores que, apavorados, deixavam as portas abertas. Marcos, e pedro, se abrigaram em uma delas, respirando com dificuldade e tentando ouvir os passos dos milicianos do lado de fora.

-Isso não tá certo!- disse Pedro, ainda ofegante. -Não tínhamos informações sobre essa maldita milícia! Quem terá sido esse maldito traidor para nos por nessa situação?!. Eles estão nos pegando de surpresa.!-

-Eu sei-, respondeu marcos, olhando pela janela. -Mas precisamos manter a calma e continuar tentando encontrar uma saída. Se ficarmos aqui por muito tempo, eles vão nos encontrar.-

Marcos olhava para a rua através das cortinas, vendo os carros negros parados e os homens de preto descendo armados até os dentes. Ele apertou o cabo de sua arma, suando frio.

-O que vamos fazer...? Não podemos simplesmente sair daqui atirando. Vamos matar civis inocentes-, disse marcos, nervoso.

Pedro, concordou com a cabeça. -Eu sei. Precisamos pensar em algo que não envolva violência. Talvez possamos negociar com eles, descobrir o que eles querem.-

-Negociar? Com essa gente? Eles não vão querer negociar nada com a gente, só nos matar-, disse marcos, um pouco irritado com tamanha ideia estúpida de seu amigo.

-Não temos muita escolha, marcos. Precisamos tentar-, respondeu pedro, pegando o rádio. -Equipe- pedro fala tentando se comunicar com os companheiros a baixo. -aqui é o pedro. Precisamos de um negociador aqui o mais rápido possível, não podemos sair atirando e precisamos de informações sobre o que eles querem entendido?-

-O que você esta fazendo idiota?!- marcos toma o rádio abruptamente das mãos de pedro.-eu entendo que você esta nervoso e até um tanto assustado devido a esse tipo de situação de cerco ao qual nunca passou antes! Mas é justamente nesses momentos que precisa se acalmar e usar a cabeça! Escuta essa trocação de tiros la embaixo!... Acha mesmo que aqueles filhos da puta milicianos estão afim de negociar alguma coisa com nosco idiota?!-

Pedro, olha espantado para marcos -v-você tem razão...- ele fala respirando fundo. ele realmente não estava raciocinando. Além deque o BOPE jamais negociava com criminosos.

PUNHOS DA CAVEIRA - ao extremoOnde histórias criam vida. Descubra agora