A Crowned Family • {A Hannigram and Drarry Fanfiction}

Chapter 16

Edwiges voou com o resto das corujas pela manhã, pousando silenciosamente na frente de Harry.

"Ela é um pássaro muito bonito," Draco disse enquanto Harry desamarrava o pacote. Harry sorriu para ele, pegando um pouco de bacon para alimentá-la antes que ela voasse.

"O nome dela é Edwiges," Harry disse enquanto virava o pacote e rasgava o barbante.

"Quem mandou a correspondência?"

"Meu pai." Harry abriu a carta primeiro, a caligrafia perfeita de seu pai rabiscada na carta.

Harry,

Fico feliz que suas aulas estejam indo bem com o passar do ano. Tome uma dessas pílulas todas as manhãs no café da manhã com comida para não incomodar o estômago. Pelo que você escreveu, parece que você está entrando em uma hibernação precoce.

Seu pai e eu estamos orgulhosos de você.

Com amor,

Pai

Harry cuidadosamente dobrou a nota de volta em sua forma, então a colocou em sua bolsa. Alcançando o pacote, Harry abriu o frasco cheio de pílulas circulares cor de anil.

"O que são aqueles?" Draco perguntou, parando de ler uma carta de sua mãe.

"Apenas pílulas para me manter vivo", Harry respondeu sarcasticamente. Draco deu de ombros, não se importando com ele enquanto colocava um na boca e bebia um pouco de suco de abóbora. Ainda havia algo no embrulho que ele esqueceu ao tomar um dos comprimidos.

Havia uma pequena caixa branca dentro do barbante restante. Harry pegou e leu a caligrafia de seu pai,

Para você (ou para o cachorro)

Harry sorriu, feliz em saber que Will aprovou sua ideia de levar o Cerberus para casa. Ele ainda não tinha um plano, falaria com Hagrid sobre isso primeiro. Harry abriu a caixa e viu que era carne seca. Ele levou uma tira ao nariz e quase riu alto.

Era humano.

Will e Hannibal contrabandearam carne seca humana para Hogwarts. Harry balançou a cabeça enquanto fechava a caixa e a colocava em sua bolsa. Harry deu um tapinha nas costas de Draco.

"É melhor irmos para a Defesa,"

*

Harry esfregou as têmporas ao deixar a sala de aula com seus outros alunos, uma dor de cabeça invadindo sua cabeça.

"Você tem certeza que está bem?" Draco perguntou enquanto caminhavam pelo corredor para sair.

"Sim", disse Harry, seguindo Draco para Trato das Criaturas Mágicas, "eu quero falar com Hagrid de qualquer maneira."

Draco ainda estava hesitante em relação a muitas coisas que seu pai teria desprezado. Harry se sentiu mal por Draco pensar daquela maneira por causa dos ensinamentos de seu pai. Sempre que Lord Malfoy escrevia uma carta para seu filho, Harry notava que Draco mudava por cerca de três horas ao seu redor, brigando com ele ou ignorando Hermione e Neville.

Harry explodiu um dia, mordendo Draco de volta quando ele ficou fora de controle. Draco imediatamente se acalmou, voltando para seu dormitório. Naquela noite, Draco confessou que era como se seu pai o puxasse para debaixo d'água enquanto ele escrevia as cartas. Harry entendeu. Era como nas vezes em que os Dursleys eram forçados a ser gentis com ele quando estavam em lugares públicos. A atitude deles mudaria e depois voltaria a ser horrível atrás de portas fechadas.

O loiro chorou naquela noite, Harry segurando-o contra o peito em sua cama enquanto o menino derramava suas lágrimas. Quando ele se recuperou, olhos vermelhos e fungando, ele agradeceu a Harry, então o ameaçou com ferimentos corporais se ele contasse a alguém. Harry riu, empurrando seu ombro e o problema foi resolvido.