Capítulo Trinta e quatro.

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Nove meses depois.

- O que foi Sophie? – perguntei.

Sophie já estava com uma barriga tão bonitinha. 

- Estou cansada – afirmou. E se sentou no sofá.

- E então vamos fazer o que? – perguntei

Ela sorriu – Nada – respondeu.

- Que tal irmos ao shopping – dei uma pausa – para comprar roupinhas para a nossa bonequinha.

Ela sorriu – É pode ser – falou. Ela se levantou com certa dificuldade – E você quando vai ser mamãe? 

Eu sorri com a ideia – Somos novos de mais – afirmei – E queremos aproveitar – falei.

- O Heitor me disse que quer – afirmou – E eu apoio ele – Sophie disse.

Revirei os olhos – Vamos logo.

Ela deu uma gargalhada. Enquanto esperávamos o elevador. O mesmo se abriu e apareceu Samuel e Heitor, suados.

- Oi amor – Heitor falou e me deu um beijo na testa – Me dá um abraço – pediu

Afastei-me – Só depois que você tomar um banho – afirmei

Samuel e Sophie se olhavam. Quando Sophie descobriu da aposta ele terminou tudo com Samuel. E já faz nove meses.

- Oi – Sophie falou 

- Você está bem? – perguntou – E a nossa menininha?

Ele se abaixou e deu um beijo em sua barriga. 

- Eles ainda se gostam – Heitor sussurrou em meu ouvido.

- Eu sei – falei baixinho. Mas eu tinha a sensação de que se eu os gritasse não ouviriam.

- Maya – Sophie falou – vamos – me olhou.

Eu assenti – Tchau – falei.

Entramos no elevador e fomos para a rua. Nós fomos caminhando devagar. Até chegarmos ao shopping.

- Porque vocês não voltam? – perguntei. Ela sorriu.

- Eu queria – afirmou – Mas não sei se devo.

Eu sorri – Você é orgulhosa.

Ela sorriu – Também.

Andamos sós em algumas lojas. E depois tomamos uma casquinha. Liguei para Heitor vir me buscar. E voltamos para casa.

- Vamos – Sophie olhou no relógio – Está na hora – afirmou sorridente.

- É só falar na boneca que você já se anima – resmunguei.

Sophie iria a sua última consulta. Nossa bonequinha não quer nascer. E como os médicos deram um prazo e se não nascesse até hoje. Ele a internariam e fariam o parto. E a nossa bonequinha, nem deu sinal de vida. 

- Peguei tudo? – Sophie perguntou.

- Aparentemente sim – respondi – Qualquer coisa eu te levo depois – afirmei.

Caminhamos até o carro. Entramos e fomos direto para o hospital. Lá fizeram os exames e como já prevíamos a internaram. A acompanhei em tudo. Mas decidi que Samuel que deveria estar com ela. Peguei seu número e liguei para ele.

- Alô – falou – Quem é?

- Oi. Sou eu a Maya – falei – E preciso que você venha para o hospital – afirmei – Rápido.

- Aconteceu alguma coisa? – Samuel perguntou

- Sua filha ta nascendo bobão – falei um pouco alto.

- Minha filha – falou como um sussurro – Eu to indo para ai.

Eu desliguei. E liguei para Heitor. Que disse que logo chegaria. Depois de alguns minutos Samuel chegou.

- Quer acompanhar o parto? – o médico perguntou

- Quero – respondeu. Ele olhava para Sophie com ternura.

- Boa sorte – dei um beijo na bochecha de Sophie. E sai do quarto. E encontrei Heitor na recepção.

- Oi – falei. E o abracei – Estou ansiosa.

- Eu também estou – falou – Quero conhecer minha sobrinha.

Ficamos na recepção. E o tempo parecia não passar. Até que Samuel sai da porta. Com um sorriso bobo nos lábios.

- Nossa boneca nasceu – afirmou. 

Suspirei aliviada – Parabéns, papai – brinquei.

Ele sorriu – Podemos ver ela – ele assentiu – Então vamos.

Falamos na recepção e nos liberaram entrar. Fomos ao berçário e vimos nossa bonequinha. 

- Quando vamos ter a nossa? – Heitor perguntou

- Em breve – falei sorrindo.

Ele beijou meu pescoço. E depois fomos ver Sophie. Abrimos a porta de vagar.

- Oi, mamãe – falei. E lhe abracei.

Ficamos no hospital até Samuel chegar depois fomos para casa.

O príncipe dos canalhasOnde histórias criam vida. Descubra agora