☆ Heitor ☆
Ouvi batidas na porta e depois ela abrindo sem permissão.
- To entrando – Maya fala – Se tiver pelado se cobre – brinca – Quando ela olha para mim - O que foi? – pergunta.
- Nada – respondo.
Ela sorri – Mentiroso – Ela passa a mão em minha perna – Só vim avisar que to indo para casa – fala. Ela se levanta e vai em direção á porta.
- Maya – a chamo. E se vira e me olha – Deita aqui comigo? – peço. Mesmo sabendo da hipótese de levar um belo não.
Ela me analisa e parece pensar na pergunta. Ela se aproxima e senta na cama. Tira seu sapato. E se deita. Mas longe de mim.
- Pronto – fala.
Eu me aproximo dela. E a abraço. E para minha surpresa ela retribui. Ela enrosca suas pernas na minha.
- Você está meloso hoje – afirma – Mas isso me soa como – ela faz aspas na mão – Toma cuidado – ela faz uma pausa dramática – Ele vai te dar o bote, a qualquer momento.
Eu dou risada. – Não sou cobra – afirmo.
Ela revira os olhos. E me aproximo meu rosto do seu. Ela na recua. A puxo mais para mim. Mordo seu lábio inferior e a beijo. A viro fazendo com que eu fique por cima. Ela retribui o beijo. Termino o beijo com selinhos.
- Eu disse – sussurra contra meu lábio.
- Não estraga o momento – falo. Ela da risada.
- Fingi que eu não falei nada – brinca.
Ela envolve seu braço em meu pescoço. Sento-me na cama. E a puxo para meu colo.
- Acho que voltei a ser criança – resmunga.
- Maya – a repreendo. Ela sorri.
Ficar perto da Maya me trazia paz, e como consequência esquecia tudo a minha volta. Ela encosta seu rosto na curva do meu pescoço. Faço carrinho em suas costas.
- Sabe – ela fala – Vou sentir sua falta.
- Não vou embora – afirmo.
- Eu sei disso – afirmou – Estou dizendo quando forem as festas de fim de ano – deu uma pausa – E quando Sophie voltar a morar comigo.
- Eu não deixo ela voltar – falo. E sinto-a sorrir.
Ficamos em silêncio novamente.
- Maya – tomo coragem – Você me promete uma coisa? – pergunto.
Ela me olha nos olhos – Sim.
- Que não importa o que eu faça – dou uma pausa – Certo ou errado. Você jamais vai parar de falar comigo.
Ela me olha confusa. – Porque isso, Heitor?
- Só responde Maya – falo – Por favor.
- Sim Heitor – da uma pausa – Eu não vou te abandonar – Ela aperta minha bochecha.
Sinto-me mais tranquilo. Sei que amanhã ela pode esquecer. Como também quando ela descobrir vai querer me matar. Mas eu sabia de uma coisa. Sem ela eu não poderia ficar.
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O príncipe dos canalhas
Genç Kız EdebiyatıVocê já ouviu falar de contos de fadas? Um príncipe, uma princesa, e é a claro uma coroa. Quem um dia não quis poder ter uma vida de contos de fadas! Eu já quis, e nos meus sonhos, eu podia ser uma princesa, e era isso que eu era. Como a maioria das...