─── ONE

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ÁRTEMIS NUNCA PENSOU MUITO EM COMO MORRERIA, mas morrer no lugar de quem ela ama, parecia uma boa maneira de partir

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ÁRTEMIS NUNCA PENSOU MUITO EM COMO MORRERIA, mas morrer no lugar de quem ela ama, parecia uma boa maneira de partir.

Não era de hoje que os pensamentos da morena se dividiam em morte e a paz de seus últimos dias. Ultimamente sua mente só a faz pensar nisso: explica o fato da garota estar partindo para Forks.

Esse foi seu pedido ao seu pai quando o lobo a pegou, gostava de se referir a sua doença assim já que ela havia vindo sorrateiramente tirando os sonhos da jovem garota, assim como um lobo prestes a atacar sua presa indefesa.

Fazia 2 meses em que havia descoberto sobre sua doença; LÚPUS. No começo fora difícil ainda mais pelo fato de ter perdido a mãe recentemente. Mas agora olhando pelo vidro embaçado do carro enquanto adentrava nas ruas úmidas da pequena cidade de Washington com apenas 3.385 habitantes a garota poderia se considerar apar da situação, aceitando o fato em que seus últimos momentos seriam aqui.
E para ela, aquilo era o suficiente.

— Querida? — disse seu pai, quebrando o silêncio em que ali se alastrava.

— Hum?— respondeu, tirando finalmente os olhos da janela e olhando para o homem mais velho ao seu lado.

As olheiras eram visíveis abaixo dos olhos de seu pai, com um sorriso amarelo exibido a garota sabia que ele estava tentando ao máximo parecer tudo bem. Ela sabia que sua doença o afetava da mesma maneira que afetava a ela, sabia que a dor que ela sentirá fisicamente e mentalmente o pai sentia no fundo do seu coração.

— Vamos superar isso ok? Vida nova, cidade nova, tudo novo! — ele dizia, com um tom de voz suave. — Tá certo que Forks não é totalmente novo para nós, mas faremos coisas novas da mesma forma. — completou.

Ele estava certo. Forks não era novo para nós, moramos aqui durante 12 anos. Nasci aqui.
Mamãe amava esse lugar, um dos motivos para eu pedir especificamente para vir para cá, sabia que ela estaria feliz se tivesse tido tempo de vim também.
Nós mudamos na época especificamente por causa de papai, que recebeu uma proposta de chefe de cirurgias em um hospital: Em Seattle.

— Sim, tudo ficará bem! — disse reconfortando mais a ele mesmo do que a mim.

E então finalmente o mais velho parou, nossa antiga casa estava exatamente do jeito que deixamos. Exceto por dois homens que estavam parados em frente a porta, logo reconheci sorrindo para eles.

— Padrinhos! — grito, saindo do carro e indo em direção aos mais velhos.

Billy Black e Charlie Swan me receberam de braços abertos, lembro-me vagamente dos finais de semanas em que os homens se juntavam em casa apenas para assistir beisebol com meu pai; dizem que quando jovens os três não se desgrudavam. E Ártemis admirava a amizade que permanecia mesmo depois de anos.
Os dois não a viam desde que a mãe falecerá, isso explica o fato de estarem analisando se a mesma estava bem com os olhos.

lúpus,  ed. cullenOnde histórias criam vida. Descubra agora