─── SEVENTEEN

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AS VOZES FAZIAM A MINHA CABEÇA RACHAR PELA DOR, O CHEIRO totalmente desconhecido me incomodava

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AS VOZES FAZIAM A MINHA CABEÇA RACHAR PELA DOR, O CHEIRO totalmente desconhecido me incomodava. E finalmente entendi assim que abri os olhos que estava em um lugar totalmente diferente e estranho.

— Finalmente acordou. — A voz daquela noite diz, assim que me forcei para ver fui surpreendida com os seus olhos totalmente vermelhos. famintos. — Tomei a liberdade de trocar você, coloquei algo melhor do que aquele pijama e pantufas.

— Você tomou muita liberdade assim que entrou em minha casa sem ser convidada. — respondi afiada, ela pareceu se divertir com a resposta já que um sorriso se fazia presente em seu rosto pálido.

— Espero que sua visão tenha voltado normalmente, Alec exagera as vezes.

— Oque vocês querem? — perguntei.

— Não sou eu que devo responder isso, e sim eles.

eles. eles quem.

— Eles quem? — perguntei novamente, podia ver os olhos da garota revirarem.

— Você faz muitas perguntas, vem. Já estamos atrasadas.

Sem me dar a chance de resposta a garota apenas me coloca em suas costas, como se meu peso valesse uma pena de ganso para ela. Quando me dei conta já estava em outro cômodo, muito mais limpo e chique. Assim que olhei os quadros na parede me dei finalmente conta: estava no território Volturi.

— Mude essa cara, não deve temer eles. — A garota diz assim que me deixa firmar o pé no chão. Novamente antes de abrir a boca em respostas as grandes portas a frente se abrem primeiro.

A visão incrivelmente ampla que tive era de três homens, exageradamente arrumados. Deduzi que aqueles eram Aro, Caius e Marcus. Os homens nós quais Carlisle havia me apresentado diante um livro.

— Que honra! Depois de um século estou vendo um sangue supremo. — O do meio disse, seus olhos pareciam ser ainda mais vermelho do que os outros, sua essência transparecia. — Espero que você tenha sido bem tratada, mandei Alec e Jane especialmente para seu tratamento.

— Sim claro, tiraram meus sentidos e me tiraram da minha casa. Melhor tratamento impossível.

Sua risada se acomodou em todo cômodo, todos ali pareciam rígidos e tensos.

— Esses gêmeos são hilários, seus poderes são encantadores não acha? — perguntou.

— Por que estou aqui? — perguntei diretamente, observando que nem mesmo se eu quisesse conseguiria fugir. A única maneira de escapar era tentar entender e negociar.

— Eu fiquei agraciado quando descobri que a nova suprema estava tão perto, claro me incomodei de não ter feito uma visita por vontade própria.

— Não me agrada muito vim aqui ou estar. — respondi diretamente, o homem ainda mais loiro que o normal pareceu abrir a boca em um perfeito formato de O.
Jane que estava logo atrás de mim agora se fazia presente do lado. Talvez para ver melhor a cara da pessoa que está desafiando a morte.

lúpus,  ed. cullenOnde histórias criam vida. Descubra agora