─── NINE

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OS PENSAMENTOS NÃO PARAVAM, ÁRTEMIS SABIA que sua mente estava impregnada ao que Bella falou

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OS PENSAMENTOS NÃO PARAVAM, ÁRTEMIS SABIA que sua mente estava impregnada ao que Bella falou. Passou o fim de semana inteiro pensando sobre aquele assunto e no fim preferiu chegar à conclusão que a amiga estava realmente louca.

Tentava se convencer gentilmente enquanto balançava a perna descontroladamente debaixo da mesa, na qual se encontrava esperando Edward Cullen, para fazer o trabalho em que havia tirado sua paz no momento.

— Você pensa demais. — conseguiu ouvir a voz atrás de si, dando apenas uma olhada por trás enquanto via a pele tão clara do garoto quase brilhar.

— Você observa demais. — respondeu áspera, observando o mesmo ocupar o lugar em seu lado enquanto depositava os livros que trouxera em cima da mesa.

— Cada um com seu dom.

Ártemis poderia jurar que viu o Cullen dar uma piscadela singela, fazendo a garota sacudir a cabeça para voltar ao mundo.

— Certo, vamos logo com isso.

Então ele apenas concordou.
E assim logo se passou os eternos 45 minutos. Não podia ser hipócrita em dizer que havia odiado aquele tempo, pelo ao contrário a presença de Edward era encantadora quando ele queria, na verdade era encantadora quando ele estava de boca fechada e não fazendo perguntas nas quais ela jamais responderia.

Quando eu podia prever a boca do garota se mexer para mais uma pergunta, suspirei em agradecimento ao ouvir o toque do celular, mas logo bufo ao ver a notificação do alarme.

— Alarme para beber água? — ele sorriu. — Que controladora.

Apenas revirei os olhos.

— Acho que está bom nosso trabalho, fizemos um bom começo. — respondi, podia sentir minhas bochechas queimar assim que nossos olhares se encontram finalmente.

— Vá beber água, eu te levo para casa.

Era tudo que ele disse, recolhendo todos os pertences da mesa incluindo os meus. Fazendo sinal indicando aonde o bebedouro ficava.

— Quer que eu a escolte até lá? — seu tom sarcástico era suavemente reconhecido na frase.

— Não! — respondi de imediato, marchando rapidamente até ao local que ele indicava.

Enrolei ao máximo apenas para terminar um copo d'água, suspirando ao ver que a não se fazia presente nem uma última gota.
Decidindo finalmente ir até o estacionando, passava devagar nos corredores da escola, vazios enquanto a brisa gelada beijava minhas bochechas. Nem ao menos um fantasma se fazia presente no local, os únicos loucos que se aventuravam á sair das cobertas nesse frio era eu e Edward; claro, a recepcionista da biblioteca também estava ali, mas só pela cara parecia insatisfeita.

lúpus,  ed. cullenOnde histórias criam vida. Descubra agora