─── THIRTEEN

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MEU CORPO ESTREMECEU, SUA VOZ DOCE AO MEU ENCONTRO era finalmente um ponto de paz entre tudo aquilo

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MEU CORPO ESTREMECEU, SUA VOZ DOCE AO MEU ENCONTRO era finalmente um ponto de paz entre tudo aquilo.

— Edward.

Seu sorriso era expressivo no rosto pálido do garoto ao ouvir seu nome sair dos meus lábios. Logo tratei de ir ao banco do passageiro dando espaço para o mesmo controlar o volante.

— Por favor, me conte oque está acontecendo. — Ele suplicava, não tratou em dirigir rumo a minha casa ou para qualquer lugar: mas sim apenas me olhou com seus olhos hipnotizantes, suas mãos gélidas se encontravam agora em meu rosto enquanto algumas lágrimas tratavam de descer.

— Eu não sei. — soltei, sincera na verdade.

— Uma bagunça? — ele diz, parecendo adivinhar que minha mente estava uma verdadeira bagunça. — Ártemis você sabe que pode me contar tudo.

— E por que você não começa a me contar as coisas.

Edward parecia surpreso com meu tom de voz, me fazendo apenas endireitar o corpo e secar as últimas lágrimas que por fim se faziam teimosas.

— Me conte, tudo que me esconde.

— Vou te levar para minha casa, lá você pode descansar deve estar confusa e sonolenta.

— Não Ed, eu te fiz uma pergunta e quero a resposta.

— Eu prometo que responderei tudo se você for comigo.

Depois de longos e duradouros dois minutos pensando se era o certo a se fazer, finalmente cedi.


Não me lembrava de muita coisa desde que eu finalmente havia cedido ir para a casa dos Cullen, na verdade a única imagem clara e limpa em minha mente era de Alice me dando um forte abraço e Edward dizendo diretamente para Jasper se podia dar um jeito em algo, ou melhor alguém.

Minha cabeça doía, talvez pela falta do meu travesseiro. Repassava oque iria perguntar para Edward quando fosse encara-lo, talvez sua casa não fosse o melhor lugar para isso mas eu estava decidida.

— Você tem certeza que esse é o melhor momento para contar? — A voz sobressaiu sob meus ouvidos, aguçando cada vez mais a minha curiosidade logo tratando de levantar rapidamente da cama, saltando assim que ouvi a voz de Edward em seguida.

— Ela precisa saber, não quero mentir, você precisava ver a cara dela quando saiu da reserva Carlisle.

Carlisle. Esse era o nome do médico no qual papai havia dito no outro dia, mas pelos murmúrios não havia apenas ele ali.

— Podemos confiar nela? — era a vez da voz de Emmett se fazer presente na conversa.

— Sinto que sim, algo nela me chama atenção. — Conhecia a portadora daquela voz, com certeza não era Alice com sua voz doce, mas sim, podia jurar que era da loira.

lúpus,  ed. cullenOnde histórias criam vida. Descubra agora