─── SIXTEEN

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BELLA SURPREENDEU A TODOS QUANDO MOSTROU QUE JÁ SABIA muito mais do que aparentava, e havia percebido sozinha que Jacob teria sido transformado através de um sonho

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BELLA SURPREENDEU A TODOS QUANDO MOSTROU QUE JÁ SABIA muito mais do que aparentava, e havia percebido sozinha que Jacob teria sido transformado através de um sonho.

Chegou um momento no qual conversávamos sobre como se fosse algo normal, como se cada um já tivesse nascido com aquilo corrompendo o sangue.

— Jacob um lobinho e você uma maluca que manda. Qual é! por que eu não sou alguma coisa? — Isabella debochou.

— Você é a namorada do lobinho, tipo Sra Alfa. — ironizei, sendo surpreendida com uma travesseirada.

— Você fala demais. — Jacob soltou, enquanto tentava recuperar o travesseiro que havia jogado.

— Vem na mão se acha ruim! — respondi, o sorriso de uma criança atentada estava facilmente visto no rosto de Jacob, o garoto logo pulou em cima de mim. A reação rápida foi apenas colocar as mãos em minha frente como proteção. Mas quando vi o mesmo já estava contra parede.

— Oque foi isso!?! — Isabella perguntou, indo em direção ao jay preocupada.

— Eu fiz isso???

— Eu e Bella que não foi. — Jacob respondeu. — Sua maluca quer me mata você fala.

— Desculpa, eu nem sabia que conseguia fazer isso. — Respondi, encarava minhas mãos de uma forma curiosa. Carlisle havia comentado algo sobre eu não lembrar das minhas origens por que uma parte do meu cérebro não lembrava nem quais eram. Mas agora que as memórias foram refrescadas minha linhagem se fazia mais presente do que nunca.

— Ei Lua, tá tudo bem, não me machucou! Fala sério você acha que com esse poderzinho derruba todos esses músculos? — ele zombou, tentando fazer o clima ficar melhor.

— É fala sério, Jacob não tem nenhum neurônio você fez um favor batendo a cabeça dele para ver se algum volta. — Bella continuou, me fazendo rir finalmente.

A careta que Jay deu para ela me tirou gargalhadas, e por fim apenas deixei de lado essa questão: mas não esqueceria de perguntar ao Carlisle oque foi aquilo e se deveria realmente me preocupar.


Faz exato uma semana desde que descobri sobre tudo, posso dizer que estava sendo uma semana conturbada e divertida.
Na maioria das vezes eu passava mais tempo com os Cullen do que na minha própria casa, depois do ocorrido com Jacob, Carlisle se comprometeu em tentar me ajudar com as novas descobertas, desde então descobri que posso fechar minha mente para invasores como Edward não entrar. E se eu focar muito naquilo, posso roubar os dons da pessoa, foi engraçado roubar as emoções do Jasper e fazê-lo chorar enquanto assistia um comercial de sabão.

Benjamin estava feliz com tudo, diz ele que também nunca havia me visto tão feliz, e tudo só melhorou quando Esme fez o convite para nós nos juntarmos para um café da tarde com eles, Benjamin havia ficado tão entretido com a conversa que mal tinha notado que todos do clã não teriam bebido e nem comido nada durante o café.

Jacob e Isabella pareciam estar novamente se conhecendo, mesmo já tendo se conhecido a tantos anos atrás. Os dois estavam em uma missão de concertar qualquer carro ou moto velha que encontravam, mas todos que eram atentos viam que essa era só uma desculpa para ambos se encontrarem todo dia de tarde.

E enfim minha doença estava possivelmente sumindo, eu ainda havia Lúpus. Como Carlisle disse, meu destino não é ser suprema então nem todo esse nome curara tudo que tenho, mas assim que eu for transformada isso sumirá e eu terei a eternidade com Edward.
Eu ansiava por isso, desejava isso, toda vez que ele aparecia em minha janela em madrugadas frias e gélidas eu passava minutos observando seu rosto, observando a forma que me trata, e aproveitando cada minuto ao seu lado assim como aproveitarei a eternidade.

Por fim tudo parecia estar nos trilhos finalmente, era uma dessas terças-feiras sozinha em casa em que estou refletindo tudo que tinha mudado.
Saio dos pensamentos assim que escuto o telefone do andar de baixo tocar, bufando em resposta. Droga.

Descia as escadas com meu delicioso pijama acompanhada de minhas pantufas felpudas.

Finalmente atendi o telefone que seria capaz de acordar um quarteirão inteiro com o barulho ensurdecedor.

— ÁRTEMIS. — a voz estava acelerada, no primeiro momento podia sentir meu coração pulsar em resposta. — POR FAVOR ÁRTEMIS SE ESCONDA, ACHE O MELHOR LUGAR PARA SE ESCONDER E FIQUE LÁ POR PELO MENOS SETE MINUTOS.

— Alice oque você está falando? não estou entendendo. — a garota estava me assustando, mas antes mesmo que eu pudesse responder de volta escuto a porta ser aberta.

Eu conhecia a cor vermelha que se encontrava nós olhos daquelas pessoas, suas roupas eram extremamente assustadoras. Mas oque mais me assustou foi quando eles falaram.

— Está na hora dela parar de ver.

— Concordo.

E então em um ato de desespero tentei correr escada acima, mas a fumaça que parecia sair diretamente do chão e da mão de um deles me pegou de surpresa. Logo minha visão ficou turva e por fim, totalmente preta.

— Sempre quis saber como é usar os poderes em uma suprema. — a voz mais fina disse.

— Você sabe que não podemos toca-lá, não por enquanto.

— Certo, então faça o seu melhor.

Quando pude sentir minha visão, audição e tato já não estavam em mim. A sensação era estranha, era como se tudo aquilo não pertencesse mesmo estando ali. Senti então um baque, alguém forte estava me carregando, uma brisa gelada e ainda mais feroz bateu em meu rosto, enfim meu corpo finalmente apagou.

 Senti então um baque, alguém forte estava me carregando, uma brisa gelada e ainda mais feroz bateu em meu rosto, enfim meu corpo finalmente apagou

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lúpus,  ed. cullenOnde histórias criam vida. Descubra agora