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Até o momento o carro estava em completo silêncio. Ninguém optou por falar até um certo momento aonde Bill resolveu se pronunciar e quebrar aquele silêncio todo.

- A Ari é muito bonita, né? - disse o garoto.

- Bota bonita nisso - respondi com um sorrisinho.

- Eu vou é pegar ela pra mim - disse Bill me olhando.

- Nem pensar, ela é minha - respondi.

- Ué você disse que não queria nada com ela.

- Bom, talvez eu queira, TALVEZ - expliquei.

- Aham sei, mas deu mole é vapo - disse ele.

Eu e Bill estávamos indo para o ensaio da banda pois já no final de semana ia ter show, queria muito que Arianna fosse, mas provavelmente ela não tava afim de ir a nenhum show pelo o que aconteceu na última festa.

Passamos a tarde toda ensaiando e chegamos tarde em casa. Quando chegamos eu fui direto para o banheiro para Bill não entrar primeiro.

Depois do banho deitei na cama e peguei meu celular vendo uma mensagem de Emily.

Você e Ari ainda não se resolveram?

Ela tinha enviado essa mensagem poucos minutos depois de deixamos ela e Arianna em casa mas só estava vendo naquela hora.

Não consegui falar direito com ela.

Porque você não passa aqui em casa amanhã a noite? Meus pais vão jantar fora para comemorar o aniversário de 15 anos de casados e eu vou a uma festa de aniversário que Ari não quer ir, ela vai estar sozinha.

Ótimo então, valeu Emi.

Por nada.

- Está falando com quem? - Perguntou Bill saindo do banheiro.

- Ninguém não - respondi.

- Ah tá, sei.

- Tom, amanhã nós já vamos para o hotel - disse Bill depois que se vestiu.

- Amanhã? Por que? - perguntei me sentando na cama.

- Porque vamos fazer uma entrevista lá - respondeu ele.

- Mas que droga - murmurei voltando a deitar na cama.

- Mas por que? Quer fazer o que aqui?

- Eu ia conversar com Ari amanhã a noite.

- É só uma horinha de lá pra cá, se o que você quer conversar com ela é importante é só você vir.

- Tá bom. Boa noite Bill.

- Boa noite - respondeu ele desligando as luzes.

- Meninos!! Levantam - gritou nossa mãe depois do despertador tocar três vezes e nós não levantarmos.

- Que horas são? - perguntou Bill tentando abrir os olhos.

- 08:00, vamos se levantam que 10:00 Gustav e Georg chegam na van - disse ela.

- Mas que merda - reclamei.

Depois que já estávamos prontos e já tinhamos tomado nosso café da manhã Gustav e Georg chegaram.

- Eai Kaulitz - disse eles em conjunto.

- Eai caras - falei.

- Eei gente - falou agora Bill.

- Vocês estão prontos? - perguntou Gustav.

- Claro que sim - respondeu Bill.

- Simbora minha gente - falei adentrando a van.

- Ae Tom fiquei sabendo que nessa cidade tem várias gatinhas, vai pegar geral né? - perguntou Georg se sentando no banco da frente.

- Não, tô de boa - respondi.

- Como assim de boa? Cê tá doente? - perguntou Georg.

- Ele está Arianitizado - disse Bill passando por mim e indo pro banco no canto.

- Arianitizado? - perguntou Gustav passando por mim também e se sentando no banco do meio.

- É, ele conheceu uma menina esses dias chamada Arianna, desde então ele anda todo apaixonado.

- Cala boca Bill, nada a ver isso aí - falei perdendo a paciência.

- Ela é só uma menina qualquer - falei.

- Quando é uma menina qualquer a gente não pensa nela toda hora - murmurou Bill.

- Fica quieto aí - disse jogando uma garrafa de água no mesmo.

- Aí! - gritou ele jogando a garrafa em mim também.

- Tá bom meninos já chega - falou Gustav.

- Mas eu quero conhecer essa tal de Arianna em - falou Gustav.

- E eu também! - falou Georg.

A viagem foi bem calma, eu e os meninos fizemos umas brincadeiras quando estávamos no tédio mas toda hora eles falavam da Ari me fazendo lembrar dela e também me fazendo pensar se eu deveria avisar ela que iria vê-la ou só chegar lá fazendo uma pequena surpresa para ela.

- Chegamos meninos - disse o motorista.

Não fomos direto para o hotel, primeiro paramos para almoçar pois já eram 12:30, demoramos para chegar por que toda hora a gente parava para ir no banheiro ou comprar algum lanche.

Depois do almoço fomos para o hotel descansar um pouco, todos nós estávamos muito cansados porém eu só pensava na Arianna.

Porra de dia que não passava rápido.

Opostos No Amor  |  Tom Kaulitz Onde histórias criam vida. Descubra agora