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- Vamos Ari, a gente vai se atrasar - disse ela enquanto eu calçava meu all star.

- Calma Emily Clark - falei já calçada.

Conseguimos encontrar um uber que nos levasse até a outra cidade, o que é bem difícil já que é uma hora de viagem, então não podíamos atrasar.

- Emilly, e se ele nos sequestrar? Só ele aceitou a nossa corrida - disse parada na calçada.

- Só uma experiência a mais, qualquer coisa a gente usa o que aprendemos no free fire - disse Emi me fazendo rir.

- Verdade, um movimento estranho e eu lanço logo meu Muay Thai, esses anos todos de Muay Thai não foram desperdiçados - falei quando estávamos caminhando até o uber.

- Boa tarde moças - disse o motorista.

- Boa tarde moço - falei entrando no carro.

- Boa tarde senhor - disse Emi também entrando no carro.

A viagem foi bem silenciosa, ninguém disse nada, e eu e Emilly não fomos sequestrada graças ao bom Deus.

Entramos no hotel e fomos em direção ao balcão onde estava um moço mexendo no computador.

- Boa tarde - disse tirando a atenção do moço para mim.

- Bom tarde, como posso ajudar as senhoritas - disse ele.

- Viemos ver o Tom Kaulitz - falou Emi.

- Tokio Hotel, para ser mais exata, viemos ver os meninos do Tokio Hotel - falei.

- Só um minuto - falou ele pegando o telefone.

- Por que disse que viemos ver a banda inteira? Nós nunca nem falamos com os outros meninos - cochichou Emily.

- Ué, nós viemos ver só o Tom? Pensei que iríamos sair com todos eles - disse cochichando também.

- É... Verdade - disse ela.

- Podem subir meninas, é no quarto 483, eles deram autorização para entrar - falou ele ao desligar o telefone.

- Qual era o quarto mesmo? - perguntei quando estávamos entrando no elevador.

- Porra, esqueci, acho q é 4... 8... 4? - disse Emi confusa.

- Deve ser - disse saindo do elevador.

- É esse aqui... Eu acho - disse Emi.

- A gente toca a campainha? - perguntei.

- O homem disse que podíamos entr-
- Disse Emi parando de falar ao abrir a porta e se deparar com a cena de um casal completamente nus. A mulher estava de quatro enquanto o homem penetrava atrás da mesma gemendo seu nome.

- Awh, Noah - gemeu ela.

Vendo essa cena aterrorizante, fechamos a porta de fininho para que o casal não percebesse que estávamos ali.

- Estou traumatizada - disse  quando Emi fechou a porta.

- Acho que não era esse o quarto - falou Emi.

- Ah jura? Nem percebi - ironizei.

- Acho que esse é o quarto - apontou Emi para o quarto de frente daquele com o número 483.

- Melhor tocar a campainha dessa vez - falei.

Tocamos a campainha e um menino de cabelos loiros no ombro abriu.

- Oi Georg, eu sou a Emily.

- E eu sou a Arianna - falei com vergonha.

- Oi meninas, ouvi falar muito de vocês - disse ele - entrem.

Quando entramos logo avistei Tom no sofá, concentrado em seu celular.

- Olha quem está aqui - disse Georg fazendo os meninos olharem para nós.

- Arianna - disse Tom.

- E Emilly também - disse a mesma criando um silêncio constrangedor.

- An... Oi gente, é um prazer conhecer vocês - disse Gustav cortando o silêncio.

Depois que nós nos conhecemos, passamos um tempo conversando na cozinha quando me retirei para ir ao banheiro.

Ao sair do banheiro senti umas mãos geladas me puxar pela cintura.

- Oloco meu, mãos geladas da porra parece que tá morto - falei ao ver que era Tom.

- Ari você faz aula de canto? - perguntou ele.

- Oxi, não, por que? - perguntei sem entender o porquê da pergunta.

- Então vamo ali no canto que eu te dou uma aula - respondeu ele me puxando para o seu quarto.

- Pera que - disse rindo.

- Acho que agora a gente pode terminar de fazer o que íamos fazer naquele dia no seu quarto - falou ele quando entramos no seu quarto ainda com as mãos em minha cintura.

- Ah não vamos não - disse me soltando dele.

- Achei que você me queria, na real, quem não quer não é mesmo? - disse Tom se gabando.

- Talvez eu te queira mesmo - falei.

- Então por que não podemos terminar o que começamos no seu quarto? - perguntou ele.

- Eu achei uma gracinha você achando que eu vou te deixar me usar para depois descartar - falei sem desviar o olhar um minuto sequer.

- Comigo não tem isso, ou é um relacionamento sério, ou é nada - disse aproximando meus lábios ao dele para deixá-lo na vontade de me beijar.

- Enquanto você não decidi o que quer, não ganha nada - comuniquei saindo do quarto.

Sei que independente do que aconteça, Tom nunca vai ceder e sempre vai se mostrar forte em relação ao amor, pois tem medo de demonstrar os sentimentos e ser usado pela fama, mas se ele quiser me ter vai ter que mudar, porque eu sou uma pessoa intensa sem medo de demonstrar o que sinto.

- Já decidiram para onde nós vamos? - perguntei adentrando a cozinha onde todos ainda estavam.

- Sim - disse Emi.

- Nós vamos para uma sorveteria famosa da cidade - falou Georg.

- Dizem que tem todo tipo de sabor lá - falou Gustav.

- Então tá ótimo - respondi.

- E você Tom, o que acha da sorveteria? - perguntou Bill ao ver o mesmo entrar.

- An... Sorveteria? Pode ser - respondeu Tom.

- Então vamos gente, antes que fique mais tarde - falou Georg.

- Onde cê tava? - perguntou Emi a mim sem que os outros ouvissem.

- Estava conversando com Tom - respondi.

- Conversando né? Sei - disse ela irônica.

- Aí cala boca - falei dando um empurrãozinho na mesma.

Opostos No Amor  |  Tom Kaulitz Onde histórias criam vida. Descubra agora