Hallowee máscara

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Eu ainda me lembro daquela noite escura e tempestuosa de Halloween, quando decidi sair sozinho para explorar as ruas da cidade. As folhas caídas das árvores espalhavam um som estranho e sinistro enquanto eu caminhava pelas calçadas vazias.

Eu sabia que devia ter ficado em casa, mas algo me atraía para fora, para as sombras que se estendiam ao meu redor. Eu segui em frente, cada passo afundando em poças de água suja, e uma sensação de medo começou a tomar conta de mim.

De repente, eu ouvi um som estranho vindo de uma rua escura. Era como se alguém estivesse me chamando, mas não havia ninguém por perto. Eu comecei a tremer, mas algo dentro de mim me impelia a seguir em frente.

Eu entrei na rua, e foi então que vi a figura de um homem vestido com um manto preto. Ele estava em pé no final da rua, com as mãos estendidas para mim, como se estivesse me convidando para algo. Eu me aproximei dele lentamente, sentindo meu coração bater forte no peito.

Quando cheguei perto o suficiente, ele me entregou um pequeno pacote. "Aqui está o seu presente de Halloween", disse ele com uma voz baixa e arrepiante.

Eu peguei o pacote, mas antes que pudesse dizer qualquer coisa, a figura desapareceu na escuridão. Fiquei parado ali, olhando para o pacote, sem saber o que fazer. Mas algo dentro de mim me disse para abrir.

Quando rasguei o papel, descobri uma máscara estranha e perturbadora. Ela tinha olhos negros e vazios, e um sorriso macabro esculpido em sua face. Eu sabia que deveria ter jogado aquela coisa fora, mas algo me impelia a colocá-la.

E foi então que tudo mudou. Eu comecei a sentir uma energia estranha percorrendo meu corpo, como se algo estivesse tomando conta de mim. E a máscara... ela parecia viva, como se tivesse se fundido com meu rosto.

Eu tentei tirá-la, mas era inútil. Eu estava preso nela, e uma risada maléfica começou a escapar dos meus lábios. Eu não era mais eu mesmo. Eu era uma marionete nas mãos de um espírito maligno que havia me possuído.

A partir daquela noite, eu vaguei pelas ruas como um fantasma, sempre usando a máscara para esconder minha verdadeira identidade. Eu me tornei um monstro, um ser que espalhava o terror por onde passava.

E ainda hoje, quando as pessoas falam sobre aquela noite assustadora de Halloween, eu sinto um arrepio correr pela minha espinha. Porque eu sei que, em algum lugar, há uma máscara maldita que ainda espera por sua próxima vítima.

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