.cap 1.

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O início

- Ah lua! Eu te amo - ele diz entre nossos beijos quentes, estragando o clima.

- É... Bom Lucas acho que já deu por hoje, está tarde - digo me levando de seu colo colocando minha blusa de volta ao meu corpo sem sutiã - tenho que ir embora, puts, sabe como é - falo inventando uma desculpa qualquer.

- Poxa Luara, fica mais, estava tão bom - diz me olhando com malícia.

- Não, valeu Lucas, outro dia - me dispesso.

- Eu fiz algo de errado que talvez você não tenha gostado?

- Claro que não, é que eu tenho que visitar meu pai amanhã cedo, então... - Obviamente não ia falar que o erro era eu, eu nunca erro.

- Uai, seu pai não tava desaparecido? - ele questiona.

- Você sabe que não tenho nem um pingo de consideração por esse pai - falo óbvia.

- Eu sei, estava brincando - diz sínico.

- Tá, tchau - digo virando sem me importar com o mesmo.

| Luara - 01:57 am.

Estava correndo pelas ruas de Santa Rosa. explicação: Lucas é um ficante filhinho de papai, no qual eu fico apenas para me divertir, sai da quela forma pois odeio expressão de sentimento e sempre fujo quando detecto um sinal disso. Talvez eu ligue pra ele mais tarde e digo que não deu certo e bla bla bla.

Nunca disse um "Eu te amo" para ninguém além de mi hermano, meu pai de criação está preso, ele é simplesmente o chefe de uma das maiores facções do Rio de Janeiro, o CV Comando Vermelho, ele me criou como filha desde meus 9 anos, meu "pai" apenas me fez, o único com quem ele se preocupava era com meu hermano, pois era o único homem herdeiro do Cartel Sinaloa, Joaquín Guzmán é meu pai, mais conhecido como "El chapo", mesmo nosso pai sendo esse maluco por essa organização, meu irmão sempre foi minha base de tudo, ele foi quem sempre esteve lá por mim e para mim. Foi o único que me levantou e me apoiou. Assim que nosso pai foi preso em 2020 (na fic n haverá covid) viemos definitivamente para o Brasil e fomos morar aqui em Santa Rosa, junto com nosso pai de criação, o Wilton Carlos Rabello Quintanilha, vocês devem conhecer como "Abelha" o "presidente do cv". Ele e meu pai se conheceram quando estavam em uma reunião com alguns traficantes, então ele conheceu meu irmão e eu, e acabou virando nosso "meio padrinho" e cuidou de nós quando o covarde do meu pai enchia o cu de droga e voltava com outra mulher nos braços, e ficava querendo bater na minha mãe. Minha mãe era la joven mas hermosa de todo México (a jovem mais bonita de todo o México), meu pai a conheceu em um dia "qualquer" traficando, ele bateu o olho nela e logo quis ela somente para ele, ela gostava de se aventurar e então acabou aceitando se casar com ele logo depois de 1 ano de namoro, bem, eles se casaram e depois de 3 meses tiveram meu irmão, meu pai continuou com as bebedeiras e dava gaia na minha mãe, 2 anos depois eu nasci, minha mãe ficou tão alegre, já meu pai, ele queria um menino, dps de eu completar 4 anos meu pai começou a chegar cada vez pior lá em casa, ele cheirava, bebia e fumava, ele chegava toda vez com uma mulher diferente, eu e meu irmão sempre ouvia barulho da cama se mechendo, assim que uma de suas prostitutas saia ele ia até minha mãe e abusava dela, depois agredia, meu irmão sempre pulava na frente para defender minha mãe, eu só sabia chorar e mais nada, me sentia inútil em vê tudo aquilo e não poder fazer nada. Até que un dia, ele chegou tão drogado junto a uma mulher, e minha mãe escolheu o dia errado para enfrenta-lo, ela o ameaçou de separação e disse que iria denunciar ele por tudo, ele infelizmente tava com uma arma de fogo na cintura, ele tirou a arma e apontou para ela, a arma estava carregada. Ele estava tão drogado que acabou apertando o gatilho, bem na minha frente...

Aquele Sorriso... || Meno Tody Onde histórias criam vida. Descubra agora