- Ele não entendeu mas eu sim viu mocinha. - era uma voz familiar, que com certeza não era meu irmão, então era o...
Md chefe - dois dias antes.
Meu pai de sangue nunca foi uma figura 100% paterna pra mim e minha irmã, desde que me lembro ele abusava e agredia minha mãe, sempre tentei defender ela mesmo sem saber oque estava acontecendo, minha irmã ficava chorando num canto e eu me sentia sobrecarregado por ter que ser sempre forte o bastante para defender minha mãe, acolher minha irmã, e lidar com as exigências de meu pai querendo sempre que eu ficasse a disposição de tudo, sempre querendo que eu cuidasse das encomendas de droga e transporta elas, ainda com 13 anos ele queria que eu me envolvesse com os "negócios da família", então não tive muita escolha sobre me meter no certo e errado. Minha família sempre teve uma boa condição por causa dos negócios que meu pai se metia.
Ele nem sempre considerou Lua como sua filha, e nem ela o considerava como pai, o único interesse nela era sua beleza, então fazia questão de arrumar o filho de outros traficantes de elite para ela ter um futuro com eles, assim nunca perderíamos nossas propriedades. Ela o achava um nojento, e eu sempre fiquei lá por ela, sempre tive a disposição de ajudá-la em tudo, eu sempre odiei vê ela triste, ainda mais por causa de nosso pai.
Viemos do México e em uma das reuniões que teve com uns traficantes de diversos lugares do mundo acabamos conhecendo o Abelha, ele criou nós como filhos toda vez que meu pai tentava fazer algo com minha mãe, e quando ela morreu assassinada pelo homem que ela amava e o mesmo foi preso, ele foi ao México e nos trouxe para o Brasil para cuidar de nós mais de perto.
Ele aprendeu nossa língua e nos ensinou a falar português, Abelha sempre foi nescessário para tudo que precisamos, infelizmente nossa condição não era a mesma que tínhamos no México já que o dinheiro de El Chapo foi apreendido.
Abelha foi preso e tive que aprender a me virar sozinho junto com minha irmã, alguns amigos me ajudaram em várias coisas que precisei, por isso eles sempre estão junto comigo em qualquer vitória.
- Md, bora temos que resolver aquele assunto do Lucas. - me distraio dos meus pensamentos vendo Poze me chamar.
- Bora. - falo pegando uma arma de fogo na gaveta, colocando mais bala nela e depois pondo em minha cintura.
|Luana - 00:56|
- Abelha??
- Lua!!
Imediatamente o abraço, que saudade que eu estava.
- Como você saiu?? Não vem me dizer que foi por bom comportamento - digo rindo vendo um sorriso abrir nos lábios do mesmo.
- Eu dei meu jeito - ele diz em meio ao riso.
- Você não fugiu né?
- Claro que não, sou traficante mais eu me comporto.
- Bem, mas pelo menos agora você está aqui né pai. - fiquei com uma cara de medo ao dizer essa última palavra, caramba por que eu falei isso?
- Tudo bem lulu!! - ele fala ao perceber minha cara. - Você sempre foi minha filha, apenas um covarde faria oque aquele homem fez.
- Verdade. - digo aliviada.
- Mais agora é sério, eu entendi oque você disse pro tody - ele fala olhando meio sério.
- Foi só um flerte.
- Ele não é homem que te mereça, você sabe que sofreria muito se ficasse com ele. - ele fala e eu fico com uma cara abalada. - Mas você já convive com essas pessoas desde sempre, não seria novidade pra você - ele fala ao perceber que fiquei abalada.
- Vamos pra casa, tenho tantas coisas pra te contar - sempre tive uma relação muito boa com abelha, ele sempre me aconselhou, então nunca tive problema algum em falar as coisas para ele.
- Pode indo, vou buscar seu irmão, acabaram de me mandar mensagem dizendo que ele tá chapado no baile querendo brigar até com o poste. - ele fala olhando pra tela do celular e depois desligando.
- Tá bom, tchau pai.
- Tchau lua, até mais tarde - diz beijando minha testa.
- Até - falo ao vê ele de costa.
Andando na quela rua indo até minha casa, mando mensagem para as meninas avisando que não estou bem e estou indo embora.
Tava pensando no que acabou de acontecer, será que eu bebi demais e acabei imaginando aquilo?
Nada mais me importava. Meu pai estava de volta, e nada pode tirar esse sentimento de alívio de mim.
Eu sei que não é culpa minha minha mãe não está mais entre a gente, mas eu ainda me culpo, se eu não tivesse lá na quele exato momento nada disso teria acontecido e ela também estaria aqui, me sinto uma egoísta por está sorrindo enquanto ela esta a 7 palmos embaixo de mim.
Olho para o céu e vejo que está tão estrelado, e a lua mais brilhante que eu já vi, era tão perfeito tudo isso.
Sinto tanta falta dela, ela não merecia passar pelo que passou todo esse tempo.
Chego em casa e vejo que tem alguém na sala, pego um guarda-chuva que estava perto da porta e vou com ele na mão.
- Quem está ai? - claro que ninguém iria responder.
Acendo a lanterna do celular e viro para o lado vendo uma pistola, pego ela e vejo se tem alguma bala dentro dela.
Acendo a luz e quando olho no sofá... Eu só posso tá alucinando tudo isso!
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902 palavras
Oii meus amores!!
Um capítulo mais curtinho só para vocês não ficarem sem.
Eu sem querer postei ele sem nem ao menos esta pronto.
Vcs estão gostando??
Querem mais??
Vídeo do início da Hungria Hip Hop.
Comentem e deixem seua estrelinha ✨
Não sejam leitores fantasma 👻
⚠️ Capítulo não revisado ⚠️
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Aquele Sorriso... || Meno Tody
FanfictionEu estava procurando uma fanfic do meno t, porém achei apenas 3 então decidir criar uma, assim poderia fazer meu roteiro. Essa história é totalmente fictícia baseada apenas na minha humilde imaginação, espero q gostem. *PAUSADA* iniciada: 17/04/23...