Aquele Sorriso... || Meno Tody

.cap 7.

Luara

Cicatrizes - pt 2

- Fala logo abelha, qual é a outra fita? - digo já sem paciência.

- Aquele filho da mãe voltou. - ele fala esperando uma reação.

- Qual dos?

- O gx. - ele me olha vendo um semblante de assustada em meu rosto. - Ele tá aqui no morro.

- E vocês não vão fazer nada? PORRA ELE TIROU A VIDA DA PRÓPRIA FILHA. - grito em um bom som por ódio desse escroto.

- Calma lua, já tamo' fazendo o possível.

- Calma?? Você quer mesmo que eu tenha calma em saber que esse desgraçado tá andando por aí vivendo como se nada tivesse acontecido? Me poupe.

- Eu já mandei ir atrás dele, mas as coisas não funcionam da noite pro dia, e você sabe disso.

- Ele chega a ser pior que meu pai. - sinto uma lágrima de ódio surgindo em meu rosto - Se as coisas não funcionam da noite pro dia - ando em direção a uma mesa de centro que havia na sala. - eu faço acontecer. - pego uma 38 que estava em cima da mesa.

- Luara, você não vai fazer nada. - ele vem pra cima de mim tentando tirar a arma da minha mão.

- Foi mal abelha, mas essa é a nossa dura realidade. - digo assim que consigo distrair ele indo em direção a porta.

Corro saindo da sala e desço as escadas.

- T, me empresta sua moto? - digo chegando perto dele.

- A chave tá em cima do balcão. - ele me responde simples.

- Valeu. - digo sorrindo - Falou galera, tô de saida.

- Ei ei - vejo tody correndo em minha direção. - Onde tu vai?

- Resolver alguns assuntos. - falo e ele olha para a arma que eu colocava em minha cintura.

- E essa arma? Faz parte do assunto?

- Se depender de mim vai fazer sim.

- Lua - ele diz tentando me repreender.

- Nem tenta, você não faz ideia do quanto eu tô esperando por isso.

- Então me conta, eu quero te ouvir.

- Não funciona assim - digo em meio risos sarcásticos.

- Caralho, eu tento te entendo, mais tu não ajuda pow.

- No tienes idea de cuánto quería que entendieras. - surge algumas lágrimas em meu rosto.

- Ah, ai não vale - ele tenta me alegrar.

- Obrigada por tentar! Mas infelizmente eu não vou deixar passar, não dessa vez.

- Eu quero conversar com você, lá dentro. - ele me olhava sério. - Agora Luara.

- Não tenho muito tempo, é bom que seja rápido. - digo desligando a moto e descendo dela.