Aquele Sorriso... || Meno Tody

.cap 9.

Perdoar é nescessário.

- ¡Cómo extraño a mi hija! (Que saudade minha filha).

- ¿Cómo te atreves a venir aquí? ¿Cómo te atreves a llamarme hija? (Como tem coragem de vim aqui? Como tem coragem de me chamar de filha?) - eu estava tremendo, meus olhos estavam começando a lacrimejar.

- ¿Coraje? ¿Por qué necesitaría "coraje" para ver a mis hijos? (Coragem? Por que precisaria de "coragem" para vê meus filhos?).

- ¡Eres un monstruo! (Você é um monstro). - subo em cima da moto do tody e vou em direção a minha casa. Meu lar.

Deixei meu pai na mesma estrada na qual eu o encontrei, e me subiam várias dúvidas em minha cabeça.

Será que o abelha chamou ele para morar com nós?

Será que ele vai querer me matar também?

Será que ele mudou? Querendo ou não eu sinto falta de uma figura paterna de sangue.

Não que o abelha não seja um bom pai, porém eu sentia falta de quando o Chapo estava sóbrio e brincava comigo de boneca, ou quando me levava para passear, sentia falta de ouvir um "eu te amo" toda vez que meu pai não estava bêbado.

Mas é como diz o ditado, "a bebida não transforma ninguém, ela só mostra quem é a pessoa de verdade."

E o El Chapo era sim um monstro assassino.

Ele vai para sempre carregar o sangue da minha mãe em suas mãos. Imagina como deve ser horrível a sensação de saber que você matou alguém que amava tanto.

É literalmente isso que estou passando.

Eu não quero virar o El Chapo.

Eu não posso virar o Chapo.

Eu não vou ser igual ao meu pai.

- GX - grito assim que vejo ele junto a mesma garotinha de alguns minutos atrás.

- LUARA?? - ele franze o cenho e vem em minha direção junto com a menininha. - Como você tá?

- Melhor que antes pode ter certeza. - olho para a criança em seu colo.

- Me perdoe por ter sido um completo idiota quando eu estava com você, eu te amei de verdade, mas não estava preparado pra viver aquele amor.

- Nossos amigos eram contra, a família dos dois eram contra. - olho para o homem a minha frente com um semblante nitidamente triste.

- E ainda vinha aquele seu amor antigo. - ele olha dentro dos meus olhos.

- Sua filha? - pergunto já sabendo a resposta.

- Sim. - ele coloca a menininha no chão - vai lá na mamãe meu amor - ele se abaixa e fala para a criança.

- MAMÃE.

- É. - olho para ele, estava o mesmo Gabriel de 3 anos atrás. - qual o nome dela?

- Lua. - ele me mede olhando de cima a baixo.