AVISO DE GATILHO: esse capítulo fala de forma leve (se é que existe forma leve sobre esse asssunto) sobre abuso sexual, não é algo explícito, nem narrado em palavras, apenas subentendido. Caso não se sinta confortável, pule.
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Tortura era o nome a ser dito, fazia mais ou menos dois meses que Mary tinha feito um acordo com Draco para treinarem juntos, mas ser ensinada por ele era quase tortura.
Ela não pegava tão pesado com ele para aprender feitiços básicos de defesa que o tapado fazia, mas ele fazia questão de ser agressivo com sua mente.
—Chega Malfoy! — ela disse exausta se sentando em um mesa velha de uma sala abandonada nas masmorras.
—É fraca de mais!
—Fraca? Eu tô aguentando 2 horas de tortura, minha mente tá cansada.
—Aguamant! — ele conjurou uma taça de água e lhe ofereceu, mas ela desconfiou — Qual é, tá achando que tem veneno aqui?
—Vindo de você eu não duvido.
—So bebê isso logo.
Mary aproveitou que Draco olhava o armário velho que havia na sala para abaixar a cabeça na mesa e descansar. Não que ela estivesse reclamando dele lhe ajudar, até porque vindo de Draco, era coisa até de mais, já que ele não fazia nada que não fosse por ele mesmo.
Mas ele estava disposto a acabar com sua saúde mental para ensinar ela a ser oclumente.
—Ja descansou de mais, vamos!
—Malfoy!
—Você já conseguiu me bloquear antes um monte de vez, não sei porque está fazendo esse charme todo.
—Estou cansada, minha mente está fraca, não vou conseguir conter você.
—Se toda vez que estiver fraca deixar alguém entrar na sua mente, não adianta treinar oclumencia — ele respirou — Se prepara. Legiliments!
Mary tentou, tentou com todas suas forças controlar Draco forçando a entrada em sua mente, e pelos primeiros dois minutos ela conseguiu, mas temia que sei cérebro virasse gelatina, ela não aguentaria mais uma sessão daquela.
Perdendo o controle, sua mente a traiu e cedeu.
"A chuva caia do lado se fora, estava frio, mas isso não impedia o corpo semi nu de Mary ficar em contato com o chão gelado enquanto ela se encolhia contra parede e segurava o choro.
—A por favor, coloque um sorriso nesse rosto, eu sei que você gostou — disse o rapaz que um dia ela amou com todo coração.
—Por favor, vá embora — ela segurava o choro cada vez mais.
—Não sei porque todo esse drama, no fundo você gostou e sabe disso, vamos vem aqui, me dê um beijo.
—Rafael, por favor, vá embora, Nana, vai chegar daqui a pouco, eu só quero tomar um banho e ficar sozinha.
