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Ele gostava de pensar nela naqueles momentos.
O corpo dela era tão quente contra o de Draco que era tão frio. Era acolhedor.
Ele gostava disso, gostava de ter ela, gostava dela.
Gostava como em todo todo aquele fodido caos, ela o beijava com toda energia que tinha.
Ela era tudo que ele tinha.
Draco tinha muitas coisas, mas Mary era a única verdadeira.
Era como uma esmeralda, esculpida perfeitamente para ele. Seu caos, suas dores, seus jeitos, sua boca encaixava perfeitamente com ele.
Até mesmo os cabelos incrivelmente pretos dela, entrava em contraste com os fios loiros dele.
Era harmônico.
A única coisa que tinha certeza era que estava apaixonado por aquela maldita garota e sequer tinha coragem de lhe falar.
Ele estava fodidamente perdido.
Mary era um mar de incerteza, ela teria ido embora aquele dia se ele não tivesse implorado para não quebrar o que tinham.
Ela não foi embora, ela continou ao seu lado, isso tinha que significar algo. Ele se agarrava nisso, para não morrer de dentro para fora.
Estava sendo um dia difícil para ele, Snape havia o convocado de manhã a mando de Bellatrix, ele se foi para sua casa onde encontrou sua tia furiosa ao saber que a missão de matar Dubledore ainda não estava nem perto de ser finalizada.
Ele havia sido torturado por uma longa hora.
Ninguém notou sua presença destruída pelos corredores de Hogwarts de novo, ninguém notou os olhos vermelhos e a postura quebrada pela tortura, ninguém notou o corte em sua bochecha.
Até ele passar por Mary. Ela estava debruçada no sofá lendo um livro na comunal quando ele passou, ela franziu o cenho mas não deixou sequer Draco passar.
Mary sabia onde ele estava, ela segurou em seu braço e o puxou para fora da Sonserina novamente.
—O que ela fez com você? — sua voz tinha apenas preocupação.
—Cruciattus — só agora ele percebeu como sua voz estava completamente abatida.
Draco estava frágil, ele odiava se sentir assim mas era a realidade, ele estava, e Mary era única pessoa permitida a ver seu estado vuneravel.
Ele foi guiado até o banheiro do segundo andar.
—Murta saia daqui muda antes que eu traga você de volta a vida apenas pra te matar de forma lenda e dolorosa — ela ameaçou a fantasma fazendo-a arregalar os olhos — Saia agora!
