Que desprazer em te ver.

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O dia nasce, o casal estava deitado na cama. Izuku começa abrir seus olhos e sente uma mão acariciando seus cabelos, enquanto seu rosto estava repousado em algo extremamente macio. O esverdeado levanta seu olhar e encontra os olhos cor de chocolate da garota que estava com suas bochechas avermelhadas por ainda não estar acostumada com aquilo, mas não passou nem perto a ideia de se separar. O rapaz apenas se aninhou nos peitos da castanha e ficou mais um pouco. 

Ochaco: Está confortável? - Perguntava com um sorriso meigo.

Izuku: É o melhor lugar do mundo. - Respondia no conforto de sua namorada.

Ochaco: Que bom que gostou. Mas agora é hora de levantar. Depois você pode ficar o tempo que quiser. - Dizia gentilmente.

Izuku: Não tenho coragem de sair daqui, tá tão bom. - Admitia afundando ainda mais o seu rosto.

Ochaco: Fica assim não, meu nenêzão. Eu te prometo que você vai voltar pra cá. - Convencia com uma voz bobinha. O esverdeado subia sua cabeça até o nível de Ochaco, dando beijos pelo caminho e finalizando com um em sua boca.

Izuku: Bom dia. - Cumprimentava com um sorriso apaixonado, hipnotizando a menor.

Ochaco: Bom dia. Eu vou fazer o café, hoje é por minha conta. - Falava se levantando.

O garoto ficou deitado, anestesiado pelo ocorrido na noite passada. A garota colocou uma calcinha que encontrou no chão e vestiu a camisa que Izuku tinha trazido, que chegava na metade das coxas dela por causa do tamanho. A menor foi no banheiro e lavou seu rosto, escovou seus dentes, e esvaziou a bexiga. A garota foi para a cozinha e viu que tinha a louça do jantar, deixando a castanha emburrada. Ochaco começou a lavar, terminando rapidamente. A garota cozinha após lavar, cantarolando uma música inventada de sua cabeça. Ochaco organizou a mesa e serviu os dois. A porta é batida e a castanha foi atender, encontrando seus pais do outro lado da porta. O homem ficou olhando sua filha e entortou a boca com a vista, com manchas no pescoço e notando a falta do sutiã. 

Shigeo: Pelo visto, você ficou bem relaxada nesses dias a sós. - Comentava nervosamente.

Unohana: Não fala desse jeito. Ochaco, como você está? - Cumprimentava com um sorriso gentil.

Ochaco: Eu estou bem. Por que não avisaram que viriam? - Questionou dando espaço para os dois que entram. 

Shigeo: Nós pensamos em te fazer uma surpresa. Quando que você criou gosto por camisas maiores que seu tamanho e masculinas? - Perguntava calmamente.

Unohana: Será que é de quem estou pensando? - Questionava curiosa.

Ochaco: Eu vou colocar uma roupa mais decente para uma visita. Podem se sentarem na cozinha, o café tá pronto. - Dizia indo para o quarto de novo. No caminho encontrou Izuku só de cueca e saindo do banheiro. 

Izuku: Aconteceu algo? - Perguntava pela face da menor.

Ochaco(sussurro): Meus pais estão aqui. Coloca uma roupa, rápido. - Alertava com agitação.

Izuku: Ferrou. - Devolvia indo junto com a menor para o cômodo. Os mais velhos estavam na cozinha, olhando para a comida servida.

Shigeo: Algo não está batendo. - Argumentava pensativo.

Unohana: O que? A Ochaco estar andando daquele jeito? Ela está dentro de casa, não tem problema. - Questionava bebendo um pouco de café.

Shiegeo: Ela está escondendo alguma coisa. A mesa estava feita para duas pessoas, sua expressão dizia que chegamos em uma hora ruim, sem falar no nervosismo que ela nos apresentou ao nos ver. Só estou pensando se ela está namorando de novo e dormiu com um homem aqui, fazendo ''aquilo''. - Respondia com a mão no queixo.

Izuku, o iluminado Onde histórias criam vida. Descubra agora