Fim de uma história

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O sequestro de Izuku foi um choque. Os colegas do rapaz se perguntavam pelo bem-estar dele, mas sabiam que o esverdeado não iria se ferir demais. Ochaco estava junto de Inko, na casa da esverdeada. A mulher estava muito desanimada com o sumiço de seu filho, se movendo apenas para fazer algo. A castanha ficava ao lado dela, o tempo todo. Os heróis abriram uma investigação para localizar o garoto desaparecido, já que estavam em férias de verão e a escola paralisada. All Might usava sua influencia para chamar contatos de diversas partes. Kirishima perdeu o sorriso, se sentido derrotado por falhar em salvar seu "irmão". Mina tentava anima-lo com algo, falhando na tentativa. Sabendo através de seu irmão, Toya participava nas buscas. Na casa dos Midoriyas, Inko tomava café com sua nora. 

Inko: É até estranho não ter ele aqui. Meus olhos me iludem e mostram ele na minha frente, mas eu sei que é mentira, e isso dói mais ainda. - Dizia tristemente, olhando para o seu prato.

Ochaco: É. Vamos manter pensamentos positivos, até ele passar por aquela porta. O All Might me disse que me avisará qualquer noticia. - Falava calmamente, mostrando seu celular. 

Inko: Espero. Não consigo comer. - Comentava empurrando o prato para frente. 

Ochaco: Sei que são só vocês, desde 18 anos. Só que ele não morreu, apenas levaram ele. Você está agindo como ele tivesse morrido. Venha, vamos caminhar um pouco. - Convidava se levantando. 

Inko: Obrigada, mas não quero. - Negava se levantando e indo até as escadas. 

Ochaco: Ela está assim, o Kirishima não me responde... Foi só você sumir por um dia que, toda a luz das pessoas foi embora. Eu sinto sua falta. Não importa aonde esteja, apenas volte para nós. Para mim. - Pedia se sentando na cadeira e repousando seus braços na mesa. A castanha pega seu colar e olha a foto no mesmo, encarando o "Izuku criança" na fotografia. - Estou com frio, Izuku. Por que não vem me esquentar? 

A garota ficou em silêncio, encarando a moldura. Sem perceber, suas lágrimas molharam a foto, durante dez minutos. A noticia do sequestro chegou até a impressa que espalhava por toda parte. Muitas críticas caíram em cima da instituição, dando muito trabalho para Nezu. Kirishima caminhava pela sua casa e se senta no seu sofá, ligando a televisão. Os pai do rapaz olhavam para o ruivo, com preocupação. Muita coisa aconteceu e nunca conseguiram tirar a alegria e animação do garoto. Maki, mãe de Eijiro, vai até o maior e se senta ao seu lado.

Maki: Eijiro, o que houve? É sobre o rapaz que foi levado? Fala para mim, filho. - Dizia calmamente. 

Eijiro: Não tenho palavras para descrever o que estou sentindo. Prefiro manter o silêncio. - Respondeu com desanimo. Um celular toca no andar superior, sendo ele pertencendo ao ruivo. 

Nanami: Seu telefone está tocando. - Avisava tranquilamente, já na escada. 

Eijiro: Deixa tocar. Seja quem for, não quero falar com ninguém. - Devolvia olhando para a tela. 

Maki: E se for a Mina? 

Eijiro: Deixa tocar. 

Nanami: Tudo bem. - Dizia começando a subir. O homem entra no quarto e localiza o aparelho e vê quem estava chamando. - Oi, Mina. - Atendeu calmamente.

Mina(telefone): O que aconteceu? Mandei mensagem, liguei e nada. Por que ele está querendo me evitar? - Questionava agitada. 

Nanami: Não é com você. Desde que voltaram do acampamento, o Eijiro está muito desanimado e triste. O que aconteceu para deixa-lo assim? - Perguntava se sentando na cama. 

Mina(telefone): O tal rapaz é o melhor amigo dele. Eles eram como irmãos, faziam tudo juntos. Foi esse rapaz que comprou nossas alianças. Eu tentei falar com o Eijiro, para mim tentar dar apoio, só que ele não me atende. - Explicava calmamente. 

Izuku, o iluminado Onde histórias criam vida. Descubra agora