Após esperarem por alguns meses, Izuku e Ochaco se tornaram marido e mulher. O casal nunca esteve tão feliz, abraçando um ao outro, deitados na cama de seu quarto. Como o dia começou, eles deveriam começar também. Tomando um banho para acordar e preparando um café da manhã farto, ambos se olhavam com amor.
Ochaco: E pensar que passamos por tanta coisa, né? - Dizia com um sorriso.
Izuku: É. E pensar que tudo começou com um ato de gentileza. - Continuou da mesma forma.
Ochaco: Agora que paramos para pensar, foi bem inusitado você me chamar para ir na sua casa, quando eramos crianças.
Izuku: E foi mais ainda você ter aceitado meu convite. Sua mãe e seu pai ficaram louco com isso. - Comentou risonho.
Ochaco: É, eu ouvi muito depois que foram embora, naquele dia. Mas, valeu a pena.
Izuku: Com certeza. - Concordou pegando na mão de sua esposa. A castanha devolve o gesto.
Ochaco: Vamos buscar nossas crianças. - Disse gentilmente. Ambos terminam de comer, arrumam a mesa e partem para a casa de Inko. Chegando lá, encontraram a mais velha acompanhada dos menores.
Inko: Bom dia. Como foi a noite de núpcias? - Cumprimentou com um enorme sorriso.
Izuku: Bom dia, mãe. Vamos dizer que foi bom, para não entrar em detalhes. Como eles estão? - Perguntou tranquilamente, se aproximando dos demais. As crianças correram na direção dos seus pais, sendo abraçados com carinho.
Eri: Papai, quando vamos para casa? - Perguntou sorrindo.
Izuku: Calma, vamos ir hoje. Mas vamos aproveitar com sua avó, temos muito tempo sobrando. - Falou acariciando os cabelos brancos da menor.
Katsuma: Mamãe, o que vamos fazer hoje? - Pediu inocentemente.
Ochaco: Vamos fazer muitas coisas, brincar, correr, jogar, o que vocês quiserem. Onde está a Himiko?
Inko: Ela está na cozinha. Queria continuar comendo um pouco mais. - Respondeu apontando para a cozinha.
Izuku: Eu vou até lá. Eri, fica aqui que eu já volto. - Pediu para a menina que concorda. O esverdeado caminha até o cômodo e encontra a menor sentada, comendo um sanduiche. - Isso tudo é fome? - Brincava com um sorriso risonho.
Himiko: Oi, pai. Só estou comendo um pouco mais por gostar de comer. - Respondeu sorrindo de volta.
Izuku: Agora que te adotamos de forma oficial e você se tornou uma Midoriya, como você se sente? - Perguntou calmo, se sentando ao lado de mesma.
Himiko: Estou feliz, apesar de certas coisas que me lembro antes disso. Eu participaei de um ataque contra vocês e sou adotada em seguida pelas mesmas pessoas que tentei fazer mal. A minha mãe me deu um surra na primeira vez que nos vimos. Parece que isso se tornou uma grande ironia.
Izuku: Parece ser irônico mesmo. Fora essas lembranças ruins, o que se passa na sua cabeça?
Himiko: Um misto de felicidade e alivio. Só tenho que dizer obrigada por terem me dado uma segunda chance.
Izuku: Foi um prazer. Sabe, Himiko... Cuidar de você foi uma das coisas mais boas que eu tive a oportunidade de ter. Meus olhos me diziam que você não era quem aparentava ser, mas eu não sabia o que se sucedia após isso. Perder os seus pais de forma súbita e dormir na areia da praia, não foi algo fácil de lidar. Pai e mãe não tem substitutos, mas eu e a Ochaco vamos dar o máximo para que você se sinta em casa.
Himiko: Eu sei que vão.
Izuku: Que bom que temos sua confiança nesse assunto. E como vai as aulas? - Mudava de assunto, apoiando o queixo na sua mão.
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Izuku, o iluminado
Fiksi PenggemarEm uma noite durante a madrugada, um bebê acaba de nascer. Ele nasceu saudável e sem nenhum tipo de deficiência. Inko e Hisashi Midoriya são os pais dessa criança mas depois do nascer desse filho uma tragédia familiar aconteceu. Quem diria que um ra...