CAP 06

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Sábado


Acordei cedo pra ir pro trabalho, tomei um banho e vesti um vestido longo florido, hoje tá fazendo calor.

— Bom dia. — Falei.

— Bom dia filha. — Meus pais disseram juntos.

Sentei com eles na mesa e comi pouca pra não atrasar.

Dei um beijo em cada um e fui pro trabalho.

— Bom dia Luna. — Falei contente.

— Bom dia Hye Jin. — Retribuiu o sorriso.

— Espero que tenha muito cliente hoje, pra ganharmos hora extra. — Ela falou.

— Sim. —Falei rindo.

O dia foi tranquilo, não tivemos que fazer hora extra hoje.

Saí pra malhar e sentei na praça pra olhar a lua.

— Que linda. — Falei sozinha.

— Realmente muito linda. — Alguém falou sentando ao meu lado.

— Sim. — Olhei pra pessoa.

— Tá ocupada agora ou já vai pra casa? — Seo Jun perguntou.

— Acabei de sair do trabalho, vou pra casa depois.

— Quer beber comigo? — Ele perguntou.

— Claro, só não posso beber muito amanhã trabalho cedo. — Falei.

Fomos pro bar, bebemos e conversamos muito.

— Você pode me ajudar a fazer ciúmes na Ju? — Ele perguntou depois que saímos do bar.

— Olha, eu não sei nada sobre namoro você devia procurar alguém mais experiente. — Falei fingindo um sorriso.

— Você não namorou antes? — Ele perguntou.

— Não, gostei de alguns garotos mas nunca namorei por falta de tempo. —Falei sincera.

— Por incrível que pareça você é a única garota que eu falo fora a Ju, por isso quero que me ajude, não tem que fazer nada demais apenas seja minha amiga na sala. — Confessou.

— Se for assim eu ajudo, só não posso falar no recreio já tenho companhia. — Falei sorrindo sem perceber ao lembrar dos meninos.

— Com os meninos? — Ele perguntou.

— Sim, quer dizer eu espero que eles ainda falem comigo agora que não vamos mais treinar juntos. — Falei triste.

Acabei me apegando a eles sem perceber, acho que pelo fato do meu irmão ter ido pra outro país, sinto falta de um irmão.

Eles viraram irmãos pra mim, odiaria me distanciar deles, pensei tanto que nem percebi uma lágrima escorrer no meu rosto.

Limpei a lágrima rapidamente pra que ele não visse.

— Se eles forem seus amigos de verdade eles vão te encontrar lá mesmo que não tenham que treinar. — Falou como um consolo.

Acabei chorando mais ainda e me abraçou.

Senti meu coração bater descompassadamente e percebi que tava fudida.

Realmente tô gostando dele, coração de merda eu avisei tanto.

Me separei do abraço e encarei seus olhos.

— Obrigado, e desculpa pela blusa. — Falei.

— Que blusa? — Ele perguntou sem entender nada.

— A sua, tá molhada das minhas lágrimas, sinto muito eu compro outra. — Falei nervosa.

— Não é como se fosse uma mancha que não sai, não preciso de outra. — Falou como se achasse ridículo o que eu disse.

— Eu insisto, também deve tá com o meu cheiro, não é desconfortável? — O Encarei.

— Não, mas aceito a blusa. — Ele disse mal humorado.

Assim meu coroação vai sair pela boca, porque ele fala essas coisas como se fosse normal ter o cheiro de alguém que não gosta em si?

— Obrigado mais uma vez, eu vou indo agora. — Falei ao perceber que não saímos do canto.

Não esperei uma resposta apenas fui pra casa, já era tarde.

NO MEIO DE UM TRIÂNGULO AMOROSO - TRUE BEAUTYOnde histórias criam vida. Descubra agora