Percy Jackson, the brazilian demigod

Hora de invadir um lugar

Anésia pov

Estava tudo pronto, tínhamos o mapa do tal acampamento, um meio de transporte duvidoso, e uma JBL, perfeito.

Como iríamos do Brasil até os EUA? Simples, raios. Não tô delirando, um dos maravilhosos poderes do JP é se teletransporta por meio de eletricidade, já que Tupã além de deus dos raios também é os raios.

A equipe já tava formada, eu, JP, Félix, Victoria e Beto. Nossa mas vocês vão levar a criança?? Sim, mas não foi nossa culpa! Foi culpa daqueles olhinhos de cachorro abandonado dele.

Além disso, ele acompanhou Percy em uma missão quando tinha três anos, se escondendo no porta malas do jipe que tínhamos pego ( cof cof roubado cof cof).

Enfim, estávamos todos posicionados no local que JP conjugaria a tempestade de raios, um antigo lugar usado para garimpo.

- Pegaram tudo?- Victoria, filha de Jaci, perguntou para mim e JP.

- Sim, embora eu ainda não entenda o porquê da JBL.- O moreno perguntou olhando para mim.

- É para a entrada dramática! Chegar chegando, mostra para eles quem que manda!- Respondi, jogando meu cabelo por cima do ombro. Beto deu uma risadinha.

- Você é engraçada tia Anésia!- Ele deu outra risadinha, e então olhou para o JP, ficando nervoso.- Podemos ir salvar o papai agora?- Ele questionou, os olhinhos brilhando, sério, como o Percy consegue não mimar esse garoto?

Félix sorriu para o garotinho.

- Podemos sim, JP, tá preparado?- O ruivo questionou, olhando para o amigo.

JP suspirou fundo e acenou. Então, todos nós começamos a dar as mãos uns para os outros, segurei firme a mão do Beto, que estava visivelmente nervoso ao meu lado.

O céu começou a escurecer, nuvens grossas de tempestades posicionadas sobre nossas cabeças. Uma das nuvens disparou um raio roxo na nossa direção.

Viajar em forma de raio não é nada confortável, você se sente como se seu corpo tivesse se desintegrado, e então, se formado de novo bem rapidamente.

Quando abri os olhos, vi uma flecha sendo disparada na nossa direção, consegui tirar Beto da mira da flecha bem a tempo.

Um monte de adolescente nos cercava, todo o tipo de armas brancas em mãos, armadura grega completa.

- Merda, lá se vai minha grande entrada.- Murmurei, antes de me transformar em onça pintada e ficar em posição de ataque, rosnado para o grupo de pessoas, alguns recuaram, outros seguraram sua armas mais firmemente.

- Quem são vocês?- Um adolescente emo gritou na frente do grupo, uma espada negra em mãos. Soube na mesma hora que era um filho do submundo.

- Vocês tem alguém que queremos!- Victoria gritou, mostrando o porque te termos a trago conosco, ser nossa tradutora.

O garoto emo pareceu confuso, mas antes de falar qualquer coisa, ele foi empurrado para o lado por um Percy com uma expressão desesperada no rosto.

- BETO!- Percy gritou, correndo em direção ao filho.

- PAPAI!- O garoto respondeu, me contornando e caindo nos braços abertos do pai.

O grupo de pessoas olhou confusos para a dupla de pai e filho se abraçando no meio do campo. Beto chorava lágrimas grosas no ombro do pai, que beijava os cabelos rebeldes do filho.

Vendo que, para eles, aparentemente não éramos ameaça, eles afrouxaram as armas, mas não a soltaram.

Victoria se endireitou.

- Viemos trazer Percy de volta para onde ele pertence, se o deixarem ir agora, podemos evitar uma batalha desnecessária.- Ela disse ao grupo de gregos, os cabelos brancos lisos brilhando na luz da lua.

Do meio dos adolescentes, um centauro surgiu, também com armadura grega, um arco nas costas.

- Poderemos conversar um pouco? Percy é importante, ele faz parte de uma profecia e pode ser a pessoa que livrará nosso acampamento de um ataque. - O centauro disse, Victoria logo traduziu o que ele disse.

Percy se levantou, Beto preso na cintura, ele encarou o centauro antes de dizer:

- Essa profecia... Vocês vivem me contando sobre ela, mas não me deixaram ouvi-la ou lê-la. Se realmente me envolve, então é lógico que eu possa escuta-la.- Não entendi o que ele falou, mas fez o centauro parar pra pensar. Um tempo depois, Victoria traduziu a resposta do homem.

- Tudo bem, mas em troca, você e seus amigos devem ficar.-

Percy olhou para nos, acariciando o cabelo do filho que finalmente cochilava.

- Se vocês não quiserem ficar, podemos meter o pé e fingir que isso nunca aconteceu.- Ele contou, os olhos verde mar firmes em nos, esperando a resposta.

- Nos ficamos, se essa profecia envolve você, então também envolve a gente.- JP, sempre o líder, respondeu por nos, que acenamos com a cabeça em resposta.

- Tudo bem, acordo fechado.- Percy disse ao centauro.

Um tempo depois, estávamos em volta de uma mesa de ping pong, alguns dos outros adolescentes junto de nos. Beto ainda dormia agarrado a Percy, os bracinhos volta do pescoço do moreno. Vi umas duas garotas se segurando para não arrulhar com a imagem.

- Então, onde está a tal profecia?- Félix perguntou, sentado ao lado de Percy.

O centauro, que se chamava Quiron, suspirou antes de tirar um pedaço de papel do bolso e entregar para Percy.

Os sete heróis devem recuperar

O perdido filho do mar

Que no meio da mata encontrou o lar

Em meio a rios e criaturas rosadas

Só assim terão força para derrotar

O espírito do mal

E o cônjuge do antigo inimigo final

Antes da onça a lua terminar de devorar

No último dia do mês da rainha

Morte, Lua, Sol, Trovão

Também vão se juntar

Para a batalha equilibrar

Assim que Percy traduziu as palavras para nos, soltamos muxoxos infelizmente, Félix bateu com a cabeça na mesa, um gemido lamentável saindo da sua boca.

- O que foi? Por que estão assim? - Uma garota de olhos cinzentos perguntou.- Vocês sabem do que à profecia fala?-

Percy revirou os olhos para a garota, dando-lhe seu melhor olhar de sarcasmo.

- Porque, minha querida rasga mortalha, o senhor- espírito-do-mal não vai ser fácil de enfrentar de novo, especialmente se ele tiver os filhos dele a reboque.-

~
Oii
Me desculpa mesmo pela demora do capítulo

Meu bloqueio criativo tava pesado, mas já estou melhorando.

Espero que tenham tido uma boa leitura!

Por favor, comentem!