Uma nova casa

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*Robin On*

Desde que chegamos na nossa nova casa, não me sinto bem. Na verdade, com a minha familia por perto, não tem como se sentir bem.

Mamãe e papai vivem brigando, e eu sempre acabo sendo culpado por coisas  que nem fiz! Não aguento mais! acho que só o meu cachorrinho Buddy me entende..

-Robin! Filho!- Mamãe me chamando, de novo.

-Oi, mãe, oque foi?- Digo eu, sentado no sofá, sem nenhuma vontade de ajuda-la com alguma coisa.

-Me ajude com as roupas, está difícil de carregar tudo sozinha!-

-Mas e o papai, ele não pode ajudar a senhora?- A resposta eu já sabia, só não queria ter que ir ajudar. Ah, sou um completo sedentário!

-Você sabe muito bem que ele saiu! Agora venha me ajudar antes que eu te mande lavar toda aquela louça, rapazinho!-

-Tá bom, estou indo!- Me levantei e fui, não tinha opção mesmo.

Depois de ajudar a mamãe com as roupas, subi direto para meu quarto, que por sinal, estava uma bagunça.

As vezes fico pensando em onde o meu pai vai toda vez que sai. Deve ir em algum bar aqui perto. Lembro que na outra cidade, ele sempre voltava bêbado e, em algumas brigas que ele e a mamãe me metiam, ele batia nela. Já cansei de tudo isso, e olha que as minhas aulas nem voltaram ainda!

Aproveitei que papai ainda não tinha chegado, e tirei um cochilo, mas não durou muito. Uns vinte minutos depois, ele e a mamãe já estavam brigando porque papai voltou bêbado denovo.

*ALERTA DE GATILHO*

Abri a porta do meu quarto para escutar melhor a briga, ao invés de tentar ajudar a acaba-lá.

-ESSE MENINO QUE NÃO PRESTA PRA NADA, ROSY!- Gritos do meu querido pai, que eu odiei escutar.

-NÃO FALE ASSIM DO NOSSO FILHO, MICHEAL, VOCÊ SABE MUITO BEM O MOTIVO DESSAS BRIGAS!- Bem, pelo menos alguém me ama nessa casa. Estava falando do Buddy, não da minha mãe. Ela também é culpada por essas brigas idiotas, já podia ter se separado do merda do meu pai!

-"NOSSO FILHO", ROSY? LEMBRO MUITO BEM DE TODAS AS VEZES QUE VOCÊ DISSE QUE ELE NÃO ERA MEU FILHO!- Okay, eu não sabia disso, e nem queria ter descoberto que eu não era filho de quem eu achei que era.

-AGORA VOCÊ VAI APRENDER A COMO RESPEITAR UM HOMEM, MULHERZINHA DE MERDA!- Só consegui escutar um barulho de alguma coisa quebrando e minha mãe gritando, não suportei mais isso. Peguei a primeira coisa afiada que eu vi e desci as escadas correndo.

-PARE PAI! PARE DE BATER NA MAMÃE!- Gritei com toda a minha força depois de ver a mamãe caída no chão com um machucado na cabeça.

-VAZA DAQUI SEU MULEQUE, QUER LEVAR UMA LIÇÃO TAMBÉM?- Meu pai avançou em mim, mas felizmente, fui mais rápido e cortei o braço dele. Ele gritou tão alto que acho que os vizinhos ouviram.

Aproveitei que meu pai estava distraído com o machucado e fui tirar minha mãe dali. Como eu só conhecia uma senhorinha na nossa vizinhança, puxei minha mãe e fui correndo até a casa dela. Meu pai não nos impediu, mas aposto que ele ficou morrendo de medo de mim, ou não.

Depois de toda essa confusão traumatizante, eu e mamãe ficamos na casa da senhorinha, ela disse que seria melhor ficarmos lá até o outro dia. Ah, nós levamos o Buddy junto, ninguém sabe oque aquele maluco pode fazer.

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Espero que tenham gostado desse capitulo, por favor, votem para me ajudar e é isso! Bjss<3

𝐌𝐲 𝐎𝐧𝐥𝐲 𝐋𝐨𝐯𝐞-𝐓𝐡𝐞 𝐁𝐥𝐚𝐜𝐤 𝐏𝐡𝐨𝐧𝐞Onde histórias criam vida. Descubra agora