Até o infinito ...

Borboletas

Ao chegar na estátua da cidade onde eles combinaram, Peter avistou Alex de longe e não pôde deixar de sorrir. Peter estava emocionado para finalmente ver ela.

Será que ela vai estar muito diferente de hoje na escola?

Quando Alex chegou mais perto Peter conseguiu ver ela com um lindo vestido azul e um belissimo penteado, ao trocarem cumprimentos em forma de abraços ele sentiu um cheiro doce vindo dela.

Após isso eles foram andar pelo centro, equanto caminhavam, Peter e Alex pararam para tomar sorvete em uma sorveteria local e conversaram sobre seus gostos e hobbies. Eles descobriram que tinham muitas coisas em comum, como a paixão pela música a arte e por filmes de ficção científica.

Enquanto observavam a paisagem da cidade, Alex sugeriu que eles fossem até o parque local para fazerem um piquenique. Eles caminharam pela grama, tentando encontrar o caminho mais fácil para o outro lado do parque. Enquanto caminhavam, Peter ficou fascinado com tudo o que Alex lhe contou sobre sua vida. Ele percebeu que eles tinham muito em comum. Durante o piquenique, eles compartilharam os alimentos que tinham trazido e conversaram sobre suas famílias e amigos. Com o sol brilhando em seus rostos, eles se divertiram muito.

Quando começou a ficar frio, eles decidiram caminhar pelos jardins do parque, observando as borboletas e a paisagem exuberante. Peter ficou encantado com a beleza do lugar e ficou feliz em compartilhar esse momento com Alex. Admirando as cores das flores, eles caminhavam calmamente, sentindo o ar fresco e apreciando a paz do local. O som dos pássaros complementava a serenidade do ambiente, que parecia saído de um conto de fadas.

- Então, Alex - Peter perguntou curioso - Como você se tornou tão autoconfiante e destemida?

Alex olhou para Peter com uma expressão intrigada no rosto.

- Bom, eu cresci em uma família de artistas - disse ela - meus pais eram malucos e sempre me incentivaram a seguir meu verdadeiro eu. Eles me ensinaram a não ter medo de ser diferente e a abraçar minha criatividade.

- Isso é muito legal - Peter respondeu. - Eu sempre quis ser um artista, mas sempre tive medo de seguir esse sonho.

- Não deveria ter medo, Peter - disse Alex, encorajando-o. - Você é incrivelmente talentoso e, se continuar assim, tenho certeza de que conseguirá alcançar seus sonhos.

As palavras incentivadoras de Alex encheram o coração de Peter de esperança. Ele sentiu que finalmente tinha encontrado alguém que acreditava nele e em seus sonhos, alguém que não tinha medo de ser diferente e abraçar a vida ao máximo.

Enquanto continuavam a caminhar, eles decidiram sentar e relaxar perto de uma água corrente. Alex tirou um caderno de sua bolsa e começou a desenhar uma linda borboleta que tinha pousado em uma rosa. Peter observou enquanto ela traçava linhas sutis e riscos cuidadosamente colocados no papel. Ele ficou fascinado com a habilidade dela e perguntou a ela sobre seus desenhos.

- Desenhar é algo que desde sempre amei fazer - explicou Alex. - Eu me sinto livre e relaxada quando coloco minha criatividade no papel.

Peter sorriu, se sentindo mais perto de Alex do que nunca. Eles tinham uma conexão única que parecia crescer a cada vez mais que se viam. Eles se olharam sentindo a atração crescer entre eles. E em um momento de impulso, Eles aproximaram-se para um beijo.

No entanto, um barulho alto os interrompeu. Eles se assustaram, e Alex pulou quando viu que era só um cachorro latindo para um grupo de gatos.

- Nossa, eu quase tive um ataque cardíaco! - disse Alex, rindo de si mesma pela reação exagerada.

Peter também riu e percebeu que tinha sido tolo em tentar um beijo ali no meio do parque.

- Desculpa por ter feito isso, Alex - disse ele, algo envergonhado.

- Peter, eu sei o que você queria fazer - falou ela, com seus olhos cristalinos brilhando. - E eu gostei da tentativa, mas acho que ainda não é o momento certo.

Peter ficou aliviado e triste ao mesmo tempo com a resposta dela e sorriu também. Eles continuaram a caminhar pelos jardins, explorando o parque até já ter anoitecido.

- Preciso voltar para casa agora - disse Alex, olhando para o relógio - mas foi uma tarde incrível, Peter. Obrigada por me acompanhar!

- Eu que agradeço por ter passado esse tempo comigo, Alex - disse Peter, com um sorriso largo no rosto.

Eles se despediram com um longo abraço, e Peter a viu ir embora. Ele ficou parado por um tempo, observando ela desaparecer no horizonte, sabendo que tinha encontrado alguém especial naquele dia.

Peter voltou para casa com uma felicidade sem igual. Ele sabia que Alex era diferente de todas as outras garotas que tinha conhecido, e estava ansioso para vê-la novamente amanhã. E talvez, da próxima vez, ele tivesse o momento certo para finalmente beijá-la.

Sinto como se borboletas tentassem sair do me estomago