— E então? O que acham?— desci as escadas com um sorriso imenso e esperei ansiosamente por respostas, mas elas não vieram.
Todos os rapazes ali me olhavam com seus olhos arregalados, Frenkie até sorriu timidamente e coçou a nuca. Mas nenhum deles disseram nada.
Pedri cruzou seus braços, sendo o único a se manter com o cenho franzido. Diferente de todos ali, ele continuou sentado e obviamente irritado. Eu queria poder tirar uma foto de todo o ciúme acumulado em sua expressão para que depois pudesse esfregar na cara dele.
— Gostosa!— Gavi deu de ombros e eu me animei.
— É. Basicamente é isso!— Frenkie concordou e inclinou seu rosto para me analisar melhor.— Gostei da ideia!
— Bem criativa...essa sua saia...— Pablo passou as mãos pelos fios do seu cabelo nitidamente nervoso e fez com que seu amigo grunhisse irritado.
— Não gostou, Pedri?— perguntei inocentemente. Se ele pudesse me matar, me mataria com certeza.— Demorei tanto para escolher.
Eu fingindo inocência merecia um Oscar.
— Odiei!— disse simples.
Os músculos dos seus braços estavam bem definidos e seu olhar furioso estava me deixando bem quente. Girei meu corpo para que eles pudessem ver cada parte da minha fantasia e caminhei até eles, Frenkie estava vidrado em mim e de forma cavalheira me deu espaço no sofá.
— O que está fazendo aqui?— Pedri questionou impaciente.
— Meu pai disse que eu deveria esperar aqui, até que ele fique pronto.
— Acho uma excelente ideia!— Gavira mordeu seu lábio e se sentou um pouco mais próximo de mim.— Onde vão?
— Festa de Halloween.— me inclinei e peguei um morango dentro da travessa. Enquanto dava uma mordida extremamente sensual na fruta, percebi que recebia mais atenção do que o necessário e aproveitei para fazer um pequeno showzinho.— O que estão olhando? Minha boca está suja?
Pedri resmungou mais uma vez.
— Pedri, posso ser seu primo?— Gavi perguntou me olhando firmemente nos olhos.
— Eu e ela não somos parentes.— o mais velho mais uma vez resmungou.
— O pai dela é melhor amigo do pai do Pedri, eles se consideram irmãos.— Frenkie explicou e eu concordei.
Era ótimo não ser parente do Pedri, pois nos últimos dias temos ficado um pouco mais "unidos" do que nos últimos anos. Na madrugada de quarta-feira nos encontramos na cozinha por acaso, ele só de bermuda e eu só de pijama. Ele não gostava muito de falar comigo, sempre me tratava de forma estranha e era bem frio.
Mas naquela noite, no momento em que me inclinei para pegar um pouco de água na geladeira, percebi que seu olhar se atentava a região exposta da minha bunda. Naquele momento percebi que ele não me odiava, e que na verdade existia um certo desejo por trás de toda aquela carranca.
Conversamos por alguns minutos, após várias implicâncias e breves discussões sobre nossas vestimentas, eu acabei com meus lábios nos seus enquanto ele me prensava no mármore frio da pia.
Ele estava tão duro, tão pronto para mim e eu estava molhada o suficiente para recebê-lo naquele mesmo momento. Minutos depois eu fui solta abruptamente por ele e logo após ele me ignorou ainda mais do que antes.
Até aquele momento.
— Gavi, o que acha de ir com a gente? E você também, Frenkie? Seria ótimo ter companhias.— eu fiz um beicinho e consegui a aprovação que queria.