Capítulo 14

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 Quando Jimin acordou naquela manhã de segunda-feira, muitas coisas haviam mudado. Uma delas foi acordar no calor dos braços de um alfa, sentiu-se bem.

Um sorriso brotou em seus lábios cheinhos, o ômega teve lembranças rápidas dos acontecimentos da última semana em que estava sobre os cuidados de Jungkook.

O menor teve as bochechas rubras ao encarar seu rival, e agora alfa, assim tão perto, a respiração quente chocava contra seus cabelos, o corpo nu do Lúpus estava grudado ao seu em uma posição confortável, sentia uma das mãos protetoras segurar sua cintura com firmeza. Com a consciência de volta, Jimin percebeu que era bem mais tímido que seu pequeno lobo, ou seu lobo era um completo descarado.

Então, as lembranças vagas voltaram novamente como pequenos feixes de luz iluminando sua mente com cenas nas quais ele vivenciou, e por incrível que pareça, não tinha uma gota de arrependimento.

O Park amava Jungkook, e esconder aquilo tudo, percebeu-se ser algo doloroso, tinha ciúmes como o inferno daquele alfa, tinha desejos com aquele alfa, tinha sonhos de um futuro com aquele maldito senhor perfeitinho.

No primeiro dia Jimin lembrou-se como Jungkook lhe cuidou como um bebê precioso, uma joia rara a ser protegida, foi tão mimado quanto nos outros dias.

No segundo dia Jimin lembrou-se como ambos fizeram amor naquela manhã, naquela tarde na jacuzzi, naquela noite sobre a luz da mãe lua, naquela madrugada quente e nem tão silenciosa pelos gemidos altos.

No terceiro dia Jimin lembrou-se como ambos tinham uma sintonia única, sempre tiveram na verdade, mas o ômega foi perceber naquele exato momento em que não conseguia ficar longe daquele alfa por muito tempo, sentia-se frustrado quando Jungkook saia para simples como pegar algo para Jimin, o pequeno lobo chorava abandonado esticando os braços pedindo para o alfa voltar, para não o abandonar, Jungkook voltava correndo desesperado para atender os caprichos do loiro chorão. Fizeram amor novamente naquela noite, Jungkook nunca se esquecia de disse-lhe quão o amava, o quão era sua alma gêmea.

No quarto dia ambos descobriram que preto e branco combinavam por formar uma cor neutra, mas não mais que eles dois juntos, pois a cada minuto descobriam algo em comum, como em uma tarde pacífica de estudos em que ambos estavam tendo nas matérias de exatas, descobriram que o número 13 era o favorito de ambos, seus números da sorte. Na numerologia, o número carrega a força dos algarismos 1 e 3, que não possuem energia negativa, porém de forma inexplicável se atraíram, pelo menos para o novo casal.

E naquela biblioteca gigantesca se beijaram como nunca perdendo a noção do tempo espaço, completamente.

No quinto dia, Jimin desfilava pelos corredores da mansão de Jeon usando suas roupas pretas que ficavam largas, porém, eram bastante confortáveis.

A mansão somente morava Jungkook e seus funcionários desde que o alfa se entende por gente, então o mesmo não se incomodou nem um pouco com aquele ômega andando somente com um moletom pelos corredores, também porque sempre estava acompanhando-o em todos os lugares possíveis.

E fizeram amor por todos os cantos possíveis sem serem interrompidos, e no final Jimin sempre acabava todo dengoso com o corpinho molhinho sendo levado no colo, resmungava como Jungkook era malvado, mas não resistia e beijava o pescoço do alfa, o maxilar marcado.

E o alfa fazia de tudo para agradá-lo, dava banho, fazia massagem, passava hidratante, pomadinha na entradinha dolorida mesmo escutando as queixas choros de ser algo vergonhoso, penteava os cabelinhos loiros e colocava uma roupinha cheirosa nele, logo em seguida deixava um selinho no biquinho gorducho, pois o lobinho ômega sempre terminava dormindo encolhido com uma pelúcia embaixo do edredom depois de uma sessão intensa de carinhos íntimos.

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