[SEXTA-FEIRA]
Acordo com o despertador.
Hoje seria o meu primeiro dia na escola Inarizaki.
A escola que o Suna estuda.
Suspiro em frustração.
Levanto da cama, coloco os meus sapatos e saio do meu quarto, indo em direção ao banheiro.
Quando eu ia abrir a porta, Suna aparece atrás de mim e segura a maçaneta, me impedindo de abrir.
– O que? – Pergunto em indignação.
– Eu vou usar. – Ele responde, me olhando sério.
– É? Eu cheguei primeiro aqui.
– Sério? – Ele pergunta irônico.
Ficamos nos olhando por uns segundos até ele voltar a falar.
– Tem o banheiro de baixo se você quiser.
– E por que você não vai? – Pergunto.
– Eu tô com preguiça de descer.
Reviro os olhos e empurro Suna pelo ombro enquanto passo por ele.
Cretino. Eu deveria voltar lá e mostrar que ele não manda em nada aqui.
Espero que a minha mãe não se case, sinceramente. Não sei se vou aguentar conviver com o Suna.
Ele é insuportável.
Penso em diversas formas de me vingar enquanto desço as escadas.
– Achei que você não acordaria. Sabe, os jovens costumam não levantar na hora correta. – O meu padrasto fala comigo ao me ver.
– É... – Respondo sem jeito por não ter nenhum tipo de proximidade com ele.
– O Rintarō já está de pé? Você não deveria estar lá em cima se arrumando pra escola?
– Vou me arrumar aqui em baixo. O Suna me expulsou de lá de cima.
Sua expressão se fecha e eu prevejo a bronca que o Suna irá levar mais tarde.
– Me desculpe pelo Rintarō. – Ele diz, se aproximando de mim – Desde que a mãe dele se foi, ele tem se tornado cada dia mais difícil com as pessoas. – Sua mão é colocada sobre o meu ombro.
– Não imaginei que seria por isso.
– Pois é, ele gostava muito dela. Não é nada pessoal com você. No fundo ele é um garoto super amável, você vai ver. – Ele retira a sua mão do meu ombro.
Vou em direção ao banheiro e tomo banho.
Eu não trouxe a minha roupa, apenas uma toalha, que ótimo...
Nada melhor do que passar só de toalha pelo seu padrasto, vulgo um homem praticamente desconhecido.
Respiro fundo e saio do banheiro discretamente.
Passo por ele em passos leves e consigo subir a escada sem chamar atenção.
Olho para trás por um momento e, quando volto a minha visão para frente, dou de cara com o corpo do Suna.
– Calma aí, garota. – Ele se afasta de mim.
Esfrego o meu nariz que deu uma leve machucada e olho para o Suna em seguida.
Ele estava de toalha também, apenas na cintura.
Observo ele por um momento sem saber o que dizer.
– Foi mal. – Vou em direção ao meu quarto.
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O Filho do Meu Padrasto - Rintarō Suna
FanfictionS/N tinha uma família complicada. O seu pai morreu e deixou dívidas quase impossíveis de se pagar nas costas da sua mãe. Em uma atitude de desespero, a mãe dela se casou com o primeiro homem rico que conseguiu encontrar, homem esse que tinha um filh...