15 - Praia 🏖

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Nós já tínhamos escolhido o que comprar e estávamos no caixa pagando.

– Espero que vocês voltem outra vez. – A atendente de antes diz a nós, ainda que os seus olhos estivessem fixos no Suna – Aqui está o cartão da loja, caso tenham interesse em ligar. – Ela entrega o cartão nas mãos do Suna.

Saímos da loja e eu estava emburrada pelas tentativas de flertes nada discretos daquela mulher.

– Que cara é essa? – Suna pergunta enquanto me olha. Ele parece se fingir de desentendido.

– Você sabe.

– Sei é? – Ele pergunta com deboche.

Acabei ficando em silêncio devido a raiva.

Eu nem tenho o direito de me sentir assim.

– Tá nervosa por causa daquela lá, é isso? Eu não daria chance a ela mesmo que você não estivesse comigo.

– Por que não? – Pergunto curiosa.

– Ela é muito velha. Eu prefiro garotas da minha idade, tipo você. – Ele sorri pra mim.

Desgraçado. O meu humor automaticamente melhorou apenas por isso.

– Não fica enciumadinha. – Ele bagunça os meus cabelos – Você nem tem motivos pra isso.

Arrumo os meus cabelos de novo e chegamos na praia.

A gente achou um cantinho pra nós e ficamos ali. Suna não tava afim de tomar sol nem entrar na água.

– Qual a graça de vir pra praia e ficar parado? – Pergunto.

– Não enche, vai. Você também tá parada.

Com isso, resolvo levantar da toalha que colocamos na areia para sentarmos e ir em direção a água.

Enquanto eu caminhava na areia, uma bola de vôlei veio nos meus pés.

– Pode jogar de volta!? – Ouço gritarem comigo.

Quando olho, procurando pelo dono da voz, vejo um garoto de cabelos ruivos juntamente aos seus amigos.

E também ele... aquele cara de cabelos pretos que procurou confusão comigo quando a Inarizaki fez um amistoso com o Karasuno.

Nossos olhares imediatamente se encontraram.

– Então você tá aqui!? – Ele fala alto pra que eu escute.

Não dou atenção a ele e jogo a bola de volta.

– Obrigado! – O garoto ruivo agradece.

Eu estava prestes a voltar a andar quando ouvi a voz dele de novo.

– Espera! Você é da Inarizaki?

– Como você sabe?

– Eu te vi assistindo o amistoso! A gente é do Karasuno, tá lembrada?

E como lembro. Só de ver a mandíbula do garoto de cabelos negros trincar eu conseguia lembrar claramente.

Ele não parecia muito contente em me ver outra vez.

O menino ruivo nota o meu olhar no seu amigo, então volta a falar de novo.

– Esse é o Kageyama! Eu sou o Hinata. Eles são o Nishinoya e o Asahi. Você quer jogar vôlei com a gente?

Me sinto incerta sobre se devo ir ou não, mas acabo aceitando.

– Você sabe jogar? – Hinata pergunta quando eu chego até nele.

– Não. Pode me ensinar?

– Claro!

– Se não sabe, então por que veio aqui? – Ouço Kageyama resmungar.

– Fala mais alto, não escutei.

Kageyama estava prestes a pular em mim quando o Nishinoya segurou ele.

– Caramba, você tá bravo hoje em, Kageyama. – Nishinoya diz com nervosismo. Ele se esforçava tanto em segurar o seu amigo que até suava.

Asahi parecia decepcionado e envergonhado em ver essa cena.

Kageyama trincava a mandíbula e fazia barulhos estranhos enquanto os seus dedos das mãos se apertavam e ele tentava chegar até mim.

[•°●]

Nós jogamos vôlei todos juntos e foi até divertido, exceto que o Kageyama jogava a bola com força na minha direção só porque sou iniciante.

Além de que ele se vangloriava quando fazia isso e eu não conseguia pegar a bola.

Agora, a gente tomava picolé juntos.

– Você veio sozinha, S/N? – Hinata pergunta.

– Não, eu vim com o meu... irmão.

– E o por que não ficou com ele? – Kageyama pergunta com ignorância.

– Fala sério, Kageyama. Você tem algum problema comigo!?

– E se eu tiver?

– Por favor, não briguem... – Hinata pede.

– Se você tiver você deveria dar uma crescidinha. – Levanto a minha voz – Nunca fiz nada pra você, então você não tem nenhum motivo.

– Só não fui com a sua cara, e daí? – Ele revira os olhos.

– Sinceramente, viu. – Viro o rosto pra não ter que olhar pro Kageyama.

Ouvi ele soltar uma risadinha, mas antes que eu pudesse brigar com ele de novo, eu ouvi a voz do Suna.

– Tudo bem aqui?

– T-Tudo. – Hinata responde enquanto tinha uma expressão de morte.

– Esse é o meu irmão, gente.

– Irmão? – Suna sorri.

– M-Muito prazer! – Hinata estende a mão pro Suna mas ele ignora, mantendo o seu foco no Kageyama que o encarava.

– Nós temos que voltar, já tá ficando tarde, maninha. – Ele diz a última palavra com sarcasmo.

– Certo. Tchau, rapazes. Foi divertido passar a manhã com vocês.

– Eu não digo o mesmo. – Kageyama resmunga.

– Até parece. Você sorriu pra caramba jogando vôlei com a gente. – Hinata diz e as bochechas do Kageyama ficam vermelhas.

Suna parece não querer ficar aqui por mais tempo e logo começa a andar, me deixando pra trás.

Fui atrás dele depois de me despedir outra vez.

– Podia ao menos me esperar. – Digo quando o alcanço.

– Achei que você queria passar mais tempo com eles. Não quis atrapalhar. – Ele fala com as mãos nos bolsos da sua bermuda.

– Eles são legais.

– Parecem ser. – Ele não parecia interessado na nossa conversa.

O caminho até o resort foi silencioso. Suna estava um tanto quanto mal-humorado hoje.

💛 [20/09/2023]

Por favor, cliquem na estrelinha ⭐️

Lembram que eu disse que quando acabasse a fanfic do Bakugō eu ia focar nessa? Então, eu menti 😘

Af, gente. Eu tô escrevendo um monte de fanfic ao mesmo tempo e tô sem criatividade pra essa, então ela tá abandonada, mas eu ainda vou terminar 😭

Até o próximo capítulo 💞

O Filho do Meu Padrasto - Rintarō SunaOnde histórias criam vida. Descubra agora