Já tinha se passado duas semana de convivência de ambos. Como estava sendo? Alfinetadas, xingamentos, provocações e por aí vai.
O homem estava mantendo a oferta de Vera, indo contra algo que jamais acreditava. Se tocar pensando em ninguém menos que ela.
Já para a mulher, as lembranças dele a ajudando, abraçando ela naquele dia na hora de dormir, o os lábios em seu pescoço a pertubavam.
Mas eles acreditavam não passar de atração sexual, pelo tempo sem, já que conviviam diariamente e não podiam tocar em outra pessoa.
(...)
— Temos um coquetel para ir hoje. É em um cruzeiro.
— Quem é o cliente?
— George Barva.
— Ah, conheço. Vou sair, não tenho vestido pra essas ocasiões.
— Use meu cartão.
— Porque usaria?
— Está comprando pra ir em um vento comigo, faz parte do contrato.
— Não, obrigada. Inclusive, não quero um salário maior. Se for ganhar, é por meu trabalho, não pela infelicidade de te aturar todo dia.
— Se prefere assim.
(...)
Já estava próximo do horário então Vera e Patrick começam a se arrumar separadamente.
— Por Deus, que demora. Eu vou sem você Farmiga.
— Que homem apressado, puta merda.
Ela mostra sua presença e ele vira.
Que mulher do caralho.
A mesma usava um vestido na cor vinho, tinha uma abertura na coxa que ficava evidente quando ela andava, o decote era pequeno e as costas eram nuas, mas não de forma vulgar. Seu cabelo estava preso em um coque, deixando o pescoço em evidência. Já no rosto, ela usava apenas uma sombra preta suave, realçando os olhos. Na boca, era o mesmo tom do vestido.
A mulher também sentiu o ventre esquentar ao ver o homem de smoking, e o cheiro que alcançava ela a dois metros de distância.
— Da para o gasto, Farmiga.
— E você nem isso.
Ele revira os olhos em resposta e caminham até o carro.
— Hoje começa o teatrinho. Como fingir estar apaixonada por você, se sinto o oposto?
— Não ache que será fácil para mim também.
Ao chegarem, ele oferece o braço a mulher que encaixa, fazendo um nó entre ambos.
— Wilson!
Patrick vê um homem a sua frente. Era mais baixo, usava um terno azul marinho e tinha os cabelos loiros com alguns fios brancos.
— Olá George.
— Suponho que essa seja Vera. Ótima escolha não?
Vera cora e agradece o elogio.
— A mesa de vocês é a na frente da nossa. Peçam o que quiser, é por conta da casa. Divirtam-se!
— Obrigada George. Foi um prazer reve-lo.
Patrick segura na cintura dela, sentindo a maciez de sua pele, causando arrepios na morena. Ao chegarem na mesa, ele afasta a cadeira para ela de sentar que agradece com um sorriso.
— Vai querer alguma coisa?
— Champanhe. E você também, está dirigindo. Nada de exagerar na bebida.
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Contract
FanfictionO ódio e o amor andam lado a lado, não? As vezes só é preciso um empurrãozinho para tudo desandar. Uma proposta, duas pessoas, dois corpos e dois sentimentos, mas afinal.. eles são um só.