5

613 33 19
                                    

Já tinha se passado duas semana de convivência de ambos. Como estava sendo? Alfinetadas, xingamentos, provocações e por aí vai.

O homem estava mantendo a oferta de Vera, indo contra algo que jamais acreditava. Se tocar pensando em ninguém menos que ela.

Já para a mulher, as lembranças dele a ajudando, abraçando ela naquele dia na hora de dormir, o os lábios em seu pescoço a pertubavam.

Mas eles acreditavam não passar de atração sexual, pelo tempo sem, já que conviviam diariamente e não podiam tocar em outra pessoa.

(...)

— Temos um coquetel para ir hoje. É em um cruzeiro.

— Quem é o cliente?

— George Barva.

— Ah, conheço. Vou sair, não tenho vestido pra essas ocasiões.

— Use meu cartão.

— Porque usaria?

— Está comprando pra ir em um vento comigo, faz parte do contrato.

— Não, obrigada. Inclusive, não quero um salário maior. Se for ganhar, é por meu trabalho, não pela infelicidade de te aturar todo dia.

— Se prefere assim.

(...)

Já estava próximo do horário então Vera e Patrick começam a se arrumar separadamente.

— Por Deus, que demora. Eu vou sem você Farmiga.

— Que homem apressado, puta merda.

Ela mostra sua presença e ele vira.

Que mulher do caralho.

A mesma usava um vestido na cor vinho, tinha uma abertura na coxa que ficava evidente quando ela andava, o decote era pequeno e as costas eram nuas, mas não de forma vulgar. Seu cabelo estava preso em um coque, deixando o pescoço em evidência. Já no rosto, ela usava apenas uma sombra preta suave, realçando os olhos. Na boca, era o mesmo tom do vestido.

A mulher também sentiu o ventre esquentar ao ver o homem de smoking, e o cheiro que alcançava ela a dois metros de distância.

— Da para o gasto, Farmiga.

— E você nem isso.

Ele revira os olhos em resposta e caminham até o carro.

— Hoje começa o teatrinho. Como fingir estar apaixonada por você, se sinto o oposto?

— Não ache que será fácil para mim também.

Ao chegarem, ele oferece o braço a mulher que encaixa, fazendo um nó entre ambos.

— Wilson!

Patrick vê um homem a sua frente. Era mais baixo, usava um terno azul marinho e tinha os cabelos loiros com alguns fios brancos.

— Olá George.

— Suponho que essa seja Vera. Ótima escolha não?

Vera cora e agradece o elogio.

— A mesa de vocês é a na frente da nossa. Peçam o que quiser, é por conta da casa. Divirtam-se!

— Obrigada George. Foi um prazer reve-lo.

Patrick segura na cintura dela, sentindo a maciez de sua pele, causando arrepios na morena. Ao chegarem na mesa, ele afasta a cadeira para ela de sentar que agradece com um sorriso.

— Vai querer alguma coisa?

— Champanhe. E você também, está dirigindo. Nada de exagerar na bebida.

ContractOnde histórias criam vida. Descubra agora