Capítulo 8

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Paro o carro de frente a em frente a grande escadaria do castelo, Sam é o primeiro a sair e saio em seguida, um dos guardas pega a chave da minha mão antes que eu possa falar e já entra no carro. É Sam que me impede de abrir a porta do carro novamente para retirar aquele cara do meu carro.

- Amor, não pode deixar aqui ele vai levar o carro para o estacionamento e depois trás de volta quando formos embora. Tipo os manobristas de restaurante.

- Ta certo, então me deixe levar essa bolsa. - falo já tirando a bolsa de seu ombro antes que ele possa protestar. - Esta aqui aquelas coisas que você pegou?

- Sim meu bem. - ele me responde enquanto me puxa para subir pelas escadas. - Temos que verificar qual o tipo de magia imbuída nos objetos, a presença de runas já indica que tem  algum ser com conhecimento magico.

- Eu lembro que quando as barreiras levantaram e todos nos fomos chamados a buscar proteção aqui, ainda vários outros seres preferiram continuar no anonimato vivendo pelos outros países.

- Isso é verdade Julian. - Balerion apareceu na nossa frente, a enorme porta de entrada abriu tão suavemente que não o escutei. Acho que acebei deixando explicito o meu susto pois ele começou a rir. - Desculpa, eu prezo muito pela manutenção do castelo principalmente porque tem a historia de séculos da nossa família antes do reinado e depois. Venham vamos entrar.

- Oi primo.

- Oi querido. - eles se cumprimentam com um abraço e depois ele aperta a minha mão e volta a falar enquanto nos leva calmamente pelos corredores do castelo. - Tiveram alguns bruxos que não quiseram nossa proteção por pensarem que assim eles poderiam fazer do mundo fora das barreiras ser deles para liderar. Em poucos anos os sobrenaturais remanescentes foram capturados pelo governo de vários países e forçados a trabalhar para eles. Esse foi o erro do nosso Grande primeiro rei Eduardo, ele quis dar a todos nós uma escolha e liberdade mas agora isso se volta contra nós pois os descendentes dessas pessoas nos culpam por tudo e para atingir o nosso país eles servem de bom grado a grupos extremistas

- Mas o que podemos fazer? - Sam pergunta serio, seu lado militar parecia estar totalmente aflorado e quem sabe já também um lado governante. - Os governos não fazem nada para deter esses grupos?

- Ah meu querido primo, eu tenho minhas suspeitas que esses grupos são financiados pelo governo. - Balerion para em frente a uma porta de ferro e segura o trinco. - Desde que baixamos as barreiras os EUA parou de ser um dos principais polos econômicos do mundo, agora somos nós o pais referencia em tecnologia, saúde, pesquisas e avanços em todas as áreas. Julian você fica aqui, Alis esta o esperando para vocês se conhecerem.

- Achei que eu iria com vocês.

- Mais tarde nos encontraremos para o almoço e depois vamos na consulta, tomei a liberdade de falar com medico do castelo quando me avisaram que viriam aqui. - Balerion rir de forma espontânea. - Agora vamos, temos que investigar esses artefatos logo.

- Ta certo. - falo incerto entrando na sala.

A porta se fecha atrás de mim e fico parado olhando toda a sala, parecia uma mini biblioteca com duas paredes coberta de livros, as paredes livres tinham um tom de azul com uma enorme janela em uma delas, perto da janela tinha uma mesa com duas poltronas acolchoadas viradas para ver o jardim pela janela.

- Venha aqui pra perto Julian, eu estou velho para perdemos mais tempo. - a voz do rei Alis me chama e sinto o seu bom humor pelo seu timbre, ando ate a mesinha que tinha um bule de chá com duas xicaras, vejo a cadeira livre a direita e me sento. - Não repare em minha aparência velha e decrepita, eu só consigo manter o meu feitiço pra dar uma ajeitada na aparência por algumas horas agora e deixo reservado para a corte, ainda tenho que manter a aparência de poder ainda mais ultimamente.

O Vampiro e seu BruxoOnde histórias criam vida. Descubra agora