Capítulo 12 - Novas pistas

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Quando estávamos descendo as escadas nos encontramos com Luisa um pouco ofegante...

Luisa: Estava procurando ocês

Rodolffo: Tudo bem, aconteceu algo?

Luisa: Sim, Willian conseguiu ampliar a foto e melhorar a qualidade dela. Através do seu trabalho consegui fazer um esboço de como seria o rosto do suspeito. Agora precisamos passar pelo banco de dados e ver se é compatível com alguém e vim procurar você chefe pra estar presente e a Ju também claro.

Rodolffo: Então vamos lá, primeiro ocês meninas.- Deixo ela irem na frente, e entramos na sala novamente. Abro o meu notebook , e com as imagens que a equipe conseguiu fazemos uma varredura pelo sistema.Pela cara de poucos amigos da Sônia ela ainda se incomoda com a presença da Juli aqui, pego sua mão e dou um beijo leve ali que sorri.

Juliette: Nossa vocês foram incríveis hem

Luisa: Não teríamos chegado aqui sem ocê Ju

Sônia: È verdade, ocê leva muito jeito para isso Ju. Já pensou em seguir essa profissão?-Pergunto intrigada

Juliette: Talvez, ainda estou explorando as possibilidade. -Não confio nessa mulher

William: Seria muito bom ter ocê conosco Ju, já pensou uma integrante como ocê na equipe seria muito valioso

Rodolffo: È seria mesmo, mais vamos deixar a Juli respirar pessoal. -Falo ainda com a minha mão nas dela. Depois de alguns minutos, a tela pisca com uma combinação perfeita. Um homem de meia idade , por volta dos 35 anos. Branco, barda grande , cabelos escuros com alguns fios brancos. Nome Alexandre Farias, ex marido da mãe da criança e pai biológico. Foi dado a custodia total a mãe, o suspeito foi preso por agressão e violência domestica . Sinto Juli aperta minha mão enquanto passo as informações a equipe.

Sônia: Pelo que obtive aqui, seu ultimo endereço foi na Avenida Luxemburgo 201. Ele saiu da prisão há mais ou menos 1 mês.

Luisa: Então se ele é o pai da criança. E ela foi com ele porque o reconheceu como o seu pai.

William: Sim, mais essa criança é inocente não entende o porque ela deveria estar longe dele.

Rodolffo: Pelos depoimentos da mãe, eles se conheceram quando ela tinha 17 anos e ele 22.Eles começaram o namoro 3 meses depois de se conhecerem. 4 anos depois eles se casaram tiveram a primeira filha deles a Clarisse que agora tem 15 anos, e depois de alguns anos tiveram a Eduarda que hoje tem 6 anos. Há apenas alguns meses ele perdeu o emprego, saia tarde da noite e voltava de madrugada bêbado e drogado. Em uma manhã, a mãe a senhora Marisa voltou de uma consulta medica onde foi informada de uma nova gravidez. Mais uma vez Juli aperta minha mão mais forte que antes. Ela espera o marido, e ele chegou a tarde naquele dia. Marisa contou feliz ao marido que teriam outro bebê, mais ao contrario das outras vezes ele não esboçou nenhuma alegria, quando ela questionou o porque ele tinha um pó branco em volta do seu nariz. Alexandre começou deferir vários golpes em Marisa, sua filha mais velha ao ouvir os gritos da mãe foi até a sala para ver o que acontecia, e o seu pai também a agrediu. Ele vendo a pequena Eduarda indefesa foi pra cima da criança, mais sua mãe o impediu que Alexandre a alcançasse e enquanto ele sufocava a esposa. Marisa quase sem força pede que Clarisse saia de casa com a irmã e peça ajuda e assim a adolescente faz. Mesmo sem força Marisa consegue pegar uma tesoura que estava em cima de uma pequena mesa de vidro, ela o golpeia na perna e ele a solta por alguns momento. Mais isso não o para, ele a pega pelos cabelos e a joga em cima da mesa onde o vidro de espatifa em vários pedaços , muito ferida e apenas ouvindo ao longe vozes e sirenes Marisa desmaia. Depois de tudo no hospital, Marisa é atendida.Seu caso foi grave a levando a perda do seu bebê, nesse momento Juli começa a chorar incontrolavelmente. Me levanto e a abraço enquanto todos na sala não entende nada, eu me sinto um idiota eu sei da sua historia e continue falando sobre um caso parecido com o dela. Eu sou um imbecil, me aproximo de seu ouvido e falo: Me perdoa por ser um imbecil.

Juliette: Tah tudo bem, eu só preciso de um pouco de ar. - Passo por todos apressada, e volto para o terraço. Eu sei que ainda vai demorar pra curar a dor da perda do meu filho, mais eu preciso ser forte. Eu já imagina que eu não seria a única mulher  a passar por algo assim e se realmente eu quiser ser uma Delegada eu preciso me superar, e pensar que meu caso não é o único no planeta e que existe casos muito piores por ai. Enxugo minhas lagrimas quando sinto alguém tocar meus ombros, não preciso olhar pra saber quem é. Seu toque já é familiar, sua presença é inconfundível. Me aconchego em seus braços e sei que tudo que eu preciso estar bem ali.

Rodolffo: Me perdoa Juli eu devia ter sido mais sensível, acho que ocê entende que sei algumas coisas do seu caso. E pelo que eu sei eu deveria ter tido mais tato pra falar sobre uma situação na qual é muito parecida com a sua. Eu me sinto um idiota, um imbecil .

Juliette: Shiiii, não precisa me pedi perdão eu sei que você não fez por mal. Eu estou me curando ao poucos, pode demorar um pouco mais eu sei que vou ficar bem. Meu bebê sempre vai estar comigo, de uma forma ou outro eu sei que ele estar olhando por mim

Rodolffo: Eu sinto muito por tudo que aconteceu com ocê, e eu vou tentar fazer com que os seus dias sejam os melhores possível.

Juliette: Você já faz os meus dias felizes Rod, pode ter certeza disso. Agora vamos voltar lá, esse homem não pode se livrar dessa, e eu como vou ser uma profissional da area tenho que me acostumar com casos assim

Rodolffo: Então ocê já decidiu?

Juliette: Sim, eu vou ser uma Delegada e cuidado que eu posso roubar seu posto. -Falo rindo

Rodolffo: Se for pra  perder pra ocê será um honra princesa.-Falo sorrindo

Juliette: Se você diz...

Rodolffo: Esta tudo bem mesmo? Posso te levar pra casa se quiser

Juliette: Estou bem , juro. E você ainda me deve um passeio ao seu lugar especial.

Rodolffo: Tah bom - Voltamos para a delegacia e continuamos o nosso processo para encontra o suspeito. Conseguimos por meio de imagens do transito sua localização, seu carro foi visto em direção ao seu último endereço. Pego minha arma, meu distintivo e chamo dois oficiais para que me acompanhe para efetuarmos a prisão do suspeito. Peço que a Juli me espere ali até que volte.

Continua.

E ai o que acham?

Formas Reais de AmarOnde histórias criam vida. Descubra agora