The Rain - Simone & Soraya

Deleite

N/A: Acho que eu tô deixando vocês mal acostumadas com capítulo novo todo dia...

Montei uma playlist especial pra esse capítulo.

https://open.spotify.com/playlist/55giVXoX89l1On1hPEbqCb?si=HEEx_6WgRv2KjOuY4ALhnA

Deem play. 😉

(Se não conseguirem acessar o link, me chamem aqui no privado que envio)

•

Simone soltou as mãos da minha cintura e assim que o fez senti falta do calor anteriormente presente naquela região, que foi rapidamente substituído pelo ar gelado que circulava pelo interior do carro.

Voltei para o banco do passageiro e notei que os vidros do carro estavam começando a ficar embaçados.

— Olha isso... — falei e ri enquanto apontava para as janelas.

Simone olhou para onde eu apontava e sorriu, balançando a cabeça negativamente.

— Isso é culpa sua, Soraya.

— Minha? — perguntei incrédula.

— Sua. — ela abriu a porta do carro. — Você vem?

Saí do carro e dei a volta até me aproximar de Simone, que estava trancando a porta.

— Por que a culpa é minha? — perguntei.

— Porque você me provoca demais e eu acabo não conseguindo me controlar. — ela respondeu segurando minha mão e olhando para os lados antes de atravessar a rua.

Mas eu ainda nem fiz nada. — sorri enquanto subia os degraus que davam acesso ao portão do prédio.

Coloquei meu dedo indicador no leitor de digitais e não demorou muito para que o portão fosse aberto.

Assim que Simone entrou, fechei o portão e vi que a portinha da portaria se abriu, revelando os cabelos grisalhos de Antônio.

— Boa noite, senhoritas!

— Boa noite, Antônio!

— Boa noite, senhor! — ela falou.

Antônio olhou para mim e depois para Simone, abaixando o olhar logo em seguida para nossas mãos, que estavam entrelaçadas.

Ele sorriu e voltou a me olhar.

— Espero que tenham uma noite agradável! — ele desejou.

— Igualmente, Antônio! — respondi.

Ainda segurando a mão de Simone, caminhamos juntas até o hall de entrada do prédio, onde esperamos a chegada do elevador.

— Ele é uma graça! — Simone comentou, puxando assunto.

— Ele é mesmo, sempre foi super fofo comigo.

O tilintar robótico do visor indicou que o elevador havia chegado e assim que as portas abriram, entramos dentro do pequeno cubículo metálico.

Apertei o botão de número 7 e encostei meu corpo contra uma das paredes, o que fez com que Simone repetisse meu gesto, porém na parede oposta a que eu estava.

Abaixei meu olhar para suas pernas completamente descobertas e aos poucos fui subindo, até chegar em seu rosto.

Senti minha garganta secar ao perceber que ela também estava me olhando e sorri maliciosamente em resposta.

Simone arqueou a sobrancelha e com a ponta da língua umedeceu os lábios, mordendo-os levemente no final.

Suspirei alto e fechei os olhos, engolindo a pouca quantidade de saliva que havia em minha boca.