Minha Doutora.

03 Capítulo.

Dias depois...

Pov da S/n

Fico sentada naquela cadeira,olho para a janela e vejo o céu azul,lindo. A minha mente começa a pensar e eu escuto uma voz.

- Pode assinar a alta por favor?

- Ah sim.
...
- Obrigado.

A mulher se retira.

- S/n?

- Sim?

- Vamos?

Eu não digo nada,ela começa a conduzir a cadeira de rodas,saímos do quarto e dou de cara com o doutor.

- Vai embora sem se despedir?

Ele sorri,mas eu fico o olhando e vejo ele ficar sem graça. Dou um sorriso mental.

- Já assinaram a alta?

- Sim doutor,uma enfermeira acabou de nos dar um papel.- Diz minha mãe.

- Qualquer coisa,voltei imediatamente.- Diz Zachary.- Claro,que vai sentir alguns incômodos,ou dores,mas é só o começo.

- Tudo bem.- Respondo.- Vamos mãe.

- Tchau doutor.

- Tchau.

Seguimos até a entrada do elevador,a minha mãe aperta o botão e eu olho para o final do corredor. Vejo a tal fisioterapeuta,ela conversava com uma enfermeira e da um sorriso para mesma.

A minha mãe conduz a cadeira até o elevador, aperta o botão do térreo e ficamos em silêncio.

- Adivinha quem te ligou?

Dou os ombros.

- A Sarah.- Ela diz.- Ela disse que voltou ontem e tem algumas coisas pra fazer,mas assim que conseguir um tempo,vem te ver.

- Eu não quero ver ela.

O elevador para,a porta se abre e saímos do mesmo.

- E por que não?

- Porque eu não quero.- Digo.- Consegue entender?

- Consigo,mas eu não quero ficar vendo você se isolando das pessoas.- Ela diz,para a cadeira na frente do carro e vejo o Manoel,se aproximando.

- Como vai senhorita S/n?

- Não muito bem.- Digo.

- Com licença.

- Toda.

Ele me pega no colo,me coloca dentro do carro e fecha a porta. Vejo o porta-malas sendo aberto e a minha mãe senta ao meu lado.

- O seu pai chega de Madrid,hoje.

Eu apenas balanço a cabeça,deito a mesma no encosto e vejo o Manoel ligando o carro.

- Pra onde iremos?

- Pra casa.- Diz minha mãe.

- Não,eu quero ir ver a Bruna.- Digo seria.

- S/n...

- Eu quero.

- Tudo bem,vamos para o cemitério.

- Sim senhora.- Diz Manoel.

Saímos do estacionamento do hospital.
...
A minha mãe para a cadeira,fico vendo o nome da Bruna na lápide e suspiro.

- Pode me deixar sozinha?

- Sim.

Escuto ela indo embora.

- Você é péssima de guarda promessas em.- Dou um sorriso.- Disse que não ia me abandonar...E foi embora.

Na mesma hora vem o sorriso dela na minha mente e passo as mãos nos cabelos.
...
Chegamos em casa,vejo Marta e ela sorriu.

- S/n.

- Como vai?

- Bem.

- Estou feliz,de finalmente te ver em casa.- Ela diz.- E bem.

- Bem, já é outros quinhentos.- Digo a ela.

- Se você não for tão teimosa e aceita se consultar com doutora Dove.- Diz minha mãe.- Vai melhorar.

- Eu irei pensar...Mas agora é melhor eu descansar um pouco.

- A lasanha, daqui a pouco,fica pronta.- Diz Marta.- Falta uns cinco minutinhos.

- Não estou com fome,quem sabe depois eu coma.- Digo a ela.

- Vou levar ela para o quarto.

Eu olhei para a ponta da escada,mas a minha mãe me conduziu ao lado contrário e fomos seguindo onde era corredor dos escritórios dela e do meu pai. Ela abriu a porta do dela,vejo o mesmo reformado e tinha uma cama.

- O que é isso?

- Já que você está nessas condições, resolvemos fazer um quarto aqui,pra dar mais autonomia.- Ela explica.

- Entendi.

Começo a conduzir a cadeira,até a escrivania e vejo a câmera,junto com o notebook.

- Sei que não gosta que invade o seu espaço,mas esse foi o único jeito.- Ela diz.- Eu conversei com o seu pai,ele vai manter o seu apê e toda semana,vai uma mulher para limpar.

Eu balanço a cabeça confirmando.

- Obrigado mãe.- Digo a ela.

Ela me ajuda a me deitar na cama e ela se retira.

Pov da Dove

Terminei a minha última consulta,me sentei na cadeira e comecei a passar as mãos no pescoço. Olhei para a minha mesa,suspirei e caminhei em passos lentos. Peguei a minha chave,alguns documentos e a minha bolsa. Saiu da sala,caminhou até o elevador e apertou o botão.

Vejo a Sofia e ela sorrir.

- O que acha de uma saída? O Zach está convidando.

- Não,hoje não,estou mega cansada.- Digo a ela.- Quem sabe na próxima.

- Tá bom então.

- Tchau.

- Tchau.

Entro no elevador,as portas se fecham,eu aperto o botão do térreo e me encosto na parede de metal. Depois portas se abrem,eu saí e caminho até o meu carro. Destranco o mesmo,entre nele e o ligo.
...
Destranquei a porta do meu apartamento, fecho a mesma e jogo a chave em cima da mesinha. Coloco os papéis em cima da minha mesa e suspiro. Comecei a tirar a minha roupa ali mesma e peguei o meu celular. Começo a mexer no mesmo,enquanto eu seguir pelo corredor,a caminho do meu quarto.

Entrei no quarto,deixei o celular em cima da cama e fui até o banheiro. Caminhei até o banheiro,liguei a água e senti a mesma descendo pelos meus músculos,que estavam tensos.

Dei um suspiro cansado.

Saí do banheiro,vesti uma camisola e fui até a cozinha. Preparei um chá e me sentei na mesa. Comecei a ver alguns documentos de alguns pacientes,antigos e de outros novos.

Quando peguei o de S/n Turner,suspirei e comecei a ler o mesmo.
...
Me deitei na cama,respondi umas últimas mensagens e o desliguei. Coloquei o celular em cima da mesinha e me arrumei na cama,fechando os olhos.