24 Capítulo.

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Pov da S/n

Acordei,não vi a Dove na cama e fui saindo da cama. Caminhei até o banheiro,fiz a minha higiene e depois fui até a cozinha. Dove tomava o café dela,enquanto digitava algo no celular.

– Bom dia.– Falei me aproximando dela e a olhei nos olhos.

– Bom dia amor.– Nos beijamos,senti a mão dela na minha bochecha.

Depois nos afastamos,sorri e olhei para a mesa.

– Uou...Que café da manhã,lindo.

Ela sorriu.

Puxei a cadeira,me sentei na frente dela e comecei a me servir.
...
Nos despedimos,ela saiu do apê e eu peguei o meu casaco,colocando o mesmo. Peguei as chaves,caminhei até a porta e saí do apê.

Uns minutos depois...

Apertei a campainha,vendo a Marta e sorriu.

– Oi.

– Oi S/n.

Me aproximei dando um beijo na bochecha dela e olhei em volta.

– Como estão as coisas por aqui?– Retirei os óculos.

– Estão bem.– Ela respondeu.– Na mais perfeita ordem.– Eu a olhei e ela sorriu.

– Nada fora do comum.

– Sim.

– E os meus pais?– Perguntei caminhando com ela até a cozinha.

– O seu pai,está na empresa e a sua mãe está numa reunião.– Ela disse séria.– Talvez,a sua mãe não demore.

– Você tem certeza?

– O que ela disse.

Sorri.

– Mas e você Marta?

– Estou ótima...E como foi a sua viagem?

– Foi boa.– Respondi.– Estou tão feliz, que voltei...Tive medo sabe.

Ela pegou um copo e colocou em cima do balcão. Ela pegou uma jarra de suco de uva e colocou no copo.

– Achei que nunca mais ia poder sair daquela cadeira de rodas,para fazer o que eu gosto.– Disse e ela segurou a minha mão.

– Eu sabia que você ia sair e a melhor coisa que você fez,foi começar a fazer a fisioterapia.– Ela sorriu.

– Isso eu tenho que concordar.– Respondi, pegando o copo e dei um gole no suco.– Foi uma das melhores decisão.– Na mesma hora veio o sorriso da Dove,na minha mente.

– Bom dia.

Olhamos para a porta,vejo da minha mãe e ela sorriu.

– Bom dia.– Dissemos.

– S/n.

Ela veio até mim,me abraçou e eu retribuir.

– Que bom,que voltou minha filha.

– Também,estou feliz em te ver,mãe.– Sorrir.

Ela me deu um beijo na bochecha,nos afastamos e a Marta serviu ela. Nos sentamos e ficamos conversando.
...
O meu celular apitou,vejo uma mensagem da Dove e pego o celular.

"Amor?"

"Sim?"

"Por que,não saímos para jantar hoje a noite?"

"Por mim,está perfeito."

"Chego em casa as sete e nos arrumos,ok?"

"Ok."

"Beijo."

"Beijo."

Olhei para a minha mãe e ela perguntou:

– Sua namorada?

Dei uma risada.

– De onde,a senhora tirou isso?

– Dela te chamando de amor.– Ela disse como se fosse óbvio.

– A senhora,leu errado.– Continuei sorrindo.

– Sério? Você está tentando enganar sua mãe?– Ela perguntou séria.

– Lógico que não.– Respondi.– Só...

– Só...

– Ok,a senhora venceu,a Dove é minha namorada,mesmo,a gente não ter feito o pedido.– Respondi.

– Ela é a sua fisioterapeuta?– Ela perguntou séria.

– A própria.

– Ela é bonita e uma excelente profissional.

– Ela é ambas as coisas...E gosto pra caramba dela.

– Então isso que vocês tem é sério?

– Posso dizer que sim.

– Então,eu gostaria de conhece-la.– Ela falou séria.

– Oi?

– Eu quero conhecer a sua namorada.

– Mãe...Eu não sou mais uma adolescente.

– Eu sei,mas seria legal conhece-la.

Fiquei a olhando.

– Deixa eu falar com ela antes e ver se ela quer vim aqui,tá bom?

– Tá bom.

Soltei um suspiro.
...
Eu tinha acabado de me arrumar,a Dove tinha chegando em casa e ela estava no banheiro. Me sentei na cama e fiquei pensando no que a minha mãe falou.

Pra que? Essa merda é desnecessária.

A Dove vestiu a lingerie dela,fiquei a olhando e ela disse:

– Está tudo bem?

Ela se aproximou e ficou entre as minhas pernas.

– Você está calada...Parece pensativa.– Ela me deu um beijo na testa.– Aconteceu alguma coisa?

Eu a olhei nos olhos.

– Senta aqui rapidinho.

Ela sentou na cama,fiquei a olhando e enguli o seco.

– O que houve amor? Está me deixando preocupada.

– Hoje eu fui na casa dos meus pais.– Falei séria.– E a minha mãe viu uma mensagem da gente e ela sabe que a minha fisioterapeuta e eu temos alguma coisa,que é séria.

– Hum...Ok...Isso é o que está te deixando preocupada?

– Na verdade não.– Dei uma pausa.– A minha mãe,quer marcar um jantar,para te conhecer.

– Oi?– Ela diz sem acreditar.– Você está de zoeira né?

– Não.

Ela se levantou,caminhou até a porta do quarto e eu fiquei a olhando.

– Dove...

Me levantei,caminhei até ela e eu disse:

– Eu sei que clichê,mas você tem a escolha de não aceitar.

– Eu sei...Só que a primeira vez,em muito tempo,que vou conhecer os pais de uma namorada.– Ela se virou.– Fiz isso no começo da adolescência,depois nunca mais.

– Eu também,acho uma grande besteira...Mas eu posso falar com a minha mãe e não precisamos fazer isso.

Ela apoiou a mão no meu peito e se aproximou.

– Eu vou pensar,tá bom?

– Tá bom.

Ela se aproximou devagar,me deu um selinho e sorriu.

– Agora,eu tenho que me vestir.

– Sim,se não vamos nos atrasar.

Ela foi pegar a roupa que tinha separado, depois que ela finalizou,pegamos as chaves e saímos do apê. Não demorou muito para estarmos dentro do carro e seguimos para o restaurante.

 Minha Doutora.Onde histórias criam vida. Descubra agora