07 Capítulo.

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Pov da S/n

– Sarah? O que está fazendo aqui?

– Nossa? Você costumava ser mais amigável, quando me via.

Ela vem caminhando até mim.

– Você não está nada mal.– Ela diz.

– Estou na merda de uma cadeira de rodas.– Digo a ela.

– Isso é só um detalhe.

– Um horrível detalhe...Quando voltou?– Eu mudo de assunto.

–Ah dias atrás,mas como eu estava bastante ocupada,eu não pode vim.– Ela responde.– Podiamos da uma volta.

– Claro.

Seguimos até a frente de casa,ela abre a porta e me olha.

– Você acha que consegue?

– Acho.

Me aproximo mas do carro,sigo pra dentro do banco e ela sorrir.

– Você não mudou nadinha.

Sorriu,ela fecha a porta e eu escuto o barulho do porta-malas.

– COMO EU FECHO ESSA CADEIRA?– Ela pergunta gritando.

– Vinha aqui.

Ela se aproxima,abre a porta do carro,eu fecho a cadeira e ela diz:

– Entendi.

Escuto ela fechando o porta-malas,abre a porta do motorista,entra no carro e liga o mesmo.

– Coloquei o cinto,não quero que você se machuque mais...E nem que a sua mãe me mate.

Eu reviro os olhos,colocando o cinto e ela coloca o dela.
...
Entramos na sorveteria,fomos fazer os nossos pedidos e depois seguimos até uma mesa. Começou a comer o meu sorvete,ela me olha e diz:

– Então,qual são suas novidades?

– Estou presa numa cadeira de rodas e voltei a morar com os meus pais.

– Hum...

– Mas e você?

– Nada de novo,tudo do mesmo jeito.– Ela diz.– Foi estranho tudo o que aconteceu...Você lembra do acidente?

– De vez enquanto,tenho alguns mini memórias,ou fruto da minha imaginação,eu não sei bem,o que ouve.– Respondo.– A única coisa que eu tenho na mente,é o sorriso da Bruna e depois ficou tudo um breu.

– O velório dela foi horrível,pois a gente não sabia se você ia acordar,sabe aquela sensação de tristeza?

– Eu sei,quando eu acordei e descobri,que a estava sem andar e ela tinha morrido...Aquilo me deixou horrível.– Suspiro e olho para a rua.– Você sabe o tanto que eu gostava dela.

– Sim...Ainda é difícil pra todos,pelo menos pra mim e pro Jedidiah.

– E aonde ele se meteu?

– Ele se mudou,está trabalhando na empresa da família agora.– Ela responde.

– Entendi...Eu estava pensando,você acha que uma psicologia,me ajudaria a lembra de mais detalhes do acidente?

– É uma boa,ajuda profissional sempre ajuda.

– É...Eu tenho uma em mente.– Respondo.

– E quem é ela?

– Sofia,ela é psicóloga do hospital que eu fiquei,o meu doutor,me apresentou ela.– Respondo.– E a minha fisioterapeuta,a Dove...

 Minha Doutora.Onde histórias criam vida. Descubra agora