Viciado

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As provas da faculdade acabaram comigo nas últimas semanas. Hoje é sábado e eu resolvi dormir na casa do meu namorado para matar a saudade, já que não nos vimos em outros dias.

Faz três horas que o Tom está complemente vidrado na tela do computador jogando League Of Legends sem me dar atenção alguma, não que eu seja carente, mas o objetivo era matar a saudade e ele não está nem aí.

- Amor, você não cansa disso não? - Insisto pela milésima vez. - Vem ficar comigo... - Puxo o braço do seu moletom. - Tom?

- Calma aí, vou só mais uma partida. - Ele responde sem me olhar.

Não digo nada, só volto para a cama frustrada e me deito em meio às cobertas para procurar alguma distração no meu celular.

- CARALHO, SEU FILHO DA PUTA! ME MATOU DE NOVO?!

Os próximos minutos, ou horas, foram assim. Tom gritando e reclamando, e eu cansada querendo dormir.

•••

- Amor? Tá acordada? - Acordei com uma movimentação do outro lado da cama.

- Não estaria se não fosse por sua causa. - Respondi e virei de costas.

- Que grossa. Eu só estava conferindo. - Me abraçou por trás.

- Sai de perto, Tom! - Exclamei o empurrando. - Poxa, eu fiquei ocupada a semana inteira e senti muitas saudades suas, aí quando eu venho aqui você nem olha na minha cara, me troca pela merda de um joguinho e ainda vem querer agir normalmente? Me poupe! - Joguei de uma vez me virando pra ele novamente.

- Não sabia que você ia ficar tão chateada assim por conta disso, me perdoa? Tenho que admitir que hoje eu exagerei. Prometo que não vai se repetir.

- Não sei se você merece o meu perdão, Kaulitz.

- Para com isso, vida. Eu já pedi desculpa. E não me chama assim, pra você é amor. - Ele disse se colocando por cima de mim.

- Você é um escroto, sabia? - Falei envolvendo o braço em seu pescoço.

- Não, não sabia. Ainda tá brava? - Fiz sinal negativo. - Então me dá um beijinho.

Aproximei nossos rostos e deixei um selar delicado em seus lábios. Ele devolveu com outro e em seguida acomodou sua cabeça em meu pescoço, distribuindo leves beijos pela região.

- Ficou carinhoso do nada, senhor Tom?

- Só tô matando a saudade que eu tava da minha namorada surtada, não posso? - Disse com deboche.

- Pode e deve. Engraçado que antes você não queria, né?

- Eu estava distraído, só isso.

- Hm... você é um viciado, isso sim. - Cerrei os olhos.

- Viciado em você, na sua boca, só se for. - Dei uma risada de leve com aquilo.

Ele trouxe sua boca ao encaixe da minha e iniciou um ósculo lento e gostoso. Não havia malícia, apenas nossas línguas se movendo em plena sintonia. Aproveitamos o momento ao máximo e logo finalizamos o beijo com alguns selinhos.

- Tô começando a ficar com sono, vamos dormir? - Perguntei fazendo carinho em seu pescoço.

- Eu também, preciso repor as energias. - Disse se colocando ao meu lado e deitando com a cabeça nos meus seios. - Boa noite, princesa! Te amo mais que tudo.

- Boa noite, vida! Te amo muito.

Fiz cafuné no cabelo do Tom até pegarmos no sono. E assim, dormimos por horas bem agarradinhos.

...

Um cap super guei, adoro.

𝙸𝚖𝚊𝚐𝚒𝚗𝚎𝚜 | 𝚃𝚘𝚖  𝙺𝚊𝚞𝚕𝚒𝚝𝚣Onde histórias criam vida. Descubra agora