Me joguei contra o encosto da cadeira completamente cansada. Hoje era sábado e eu decidi estudar todos os conteúdos da semana para ficar livre no domingo. Já se passavam das 16h e eu só queria comer e descansar assistindo Stranger Things.
Fechei o notebook, organizei meus materiais, e desci para a cozinha. Abri a geladeira animada em busca do tão desejado último toddynho. Fechei a cara imediatamente. O lugar que ele ocupava algumas horas atrás estava vazio. Não pode ser. Subi pro escritório, vulgo quarto de jogos, para tirar satisfação com a única pessoa que poderia tê-lo roubado.
Meu namorado.
Abri a porta avistando-o sentado na frente do pc gamer com um fone de ouvido e dando risada enquanto o jogo passava na tela. Ao lado do computador havia uma pequena bandeja com restos de biscoito e uma caixinha de toddynho amassada. Como pôde?
- Tom Kaulitz, quero saber quem autorizou. - Andei em passos pesados em sua direção.
Ele me olhou sem entender nada e abriu um pequeno sorriso, logo colocando seu fone no pescoço.
- Oi, amor. Aconteceu alguma coisa? - Ele depositou suas mãos em minha cintura na intenção de me puxar mais pra perto.
- Quero saber quem deixou você pegar o último toddynho da geladeira. - Podia ser besteira, mas eu estava brava. - Seu traidor.
- Espera... você tá brava por causa de um achocolatado? Era só o que me faltava, S/N. - Ele falou desacreditado colocando a mão na boca querendo rir.
Cruzei meus braços observando a cena. Não tinha graça nenhuma.
- Não é um simples achocolatado. É minha bebida favorita. E você bebeu o último do estoque, eu tava guardando desde ontem.
- Tá bom, não sabia que você queria tanto assim. Quer que eu desça no mercado pra comprar mais? - Tão prestativo.
Fiz uma expressão de felicidade, afinal eu estava, e fiz que sim com a cabeça.
Tom retirou seu fone do pescoço e o colocou sobre o teclado, logo em seguida levantando da cadeira.
- Só você pra me fazer levantar pra ir no mercado. - Ele passou por mim bagunçando meu cabelo.
O segui e me sentei no sofá enquanto ele saía do nosso apartamento para ir ao mercado que ficava bem na frente do condomínio.
•••
Alguns minutos depois a porta da frente finalmente abriu e eu pude ver Tom com uma sacola consideravelmente grande em mãos. Ele olhou pra mim e a levantou em minha direção. Rapidamente levantei e parei em sua frente pegando a sacola abrindo-a.
Nela tinha alguns biscoitos, chocolates, pequenos pães e um fardo de toddynho, juntamente com um toddynho separado dos demais que eu percebi que estava gelado. Abri um sorriso enorme, deixei a sacola com as coisas sobre o balcão e fui em sua direção o abraçando pelo pescoço, enquanto suas mãos circularam minha cintura e um sorriso se desenhou em sua boca.
- Você é o namorado mais perfeito do universo. Obrigada, Tommy! - Ainda o abraçando, deixei um beijinho carinhoso em sua bochecha e em seguida um em seus lábios.
- E você é uma chatona, hein. Me fazendo levantar pra isso! - O soltei encarando seu rosto de indignação.
- Namorados servem pra isso, sabia? - Andei em direção à bancada e retirei o fardo da sacola o estendendo em sua direção. - Coloca na geladeira, empregado.
Tom deu uma risada debochada, mas sem contestar fez o que eu pedi.
Abri o toddynho que restou e bebi um pouco me sentindo satisfeita. Senti meu namorado atrás de mim e me virei em sua direção.
- Quer um pouco? - Sim, sou bem humilde. Levei a pequena caixinha em direção aos seus lábios que logo envolveram o canudo. - Só não bebe muito. - Dois segundos depois puxei pra mim de novo.
Ele riu e me envolveu em seus braços novamente. Levei minha mão livre ao seu pescoço, já que a outra ainda segurava a pequena embalagem.
Tom aproximou nossos rostos e então senti seus lábios tocarem os meus lentamente. Trocamos alguns selinhos e o mais alto decidiu intensificar mais. Sua língua adentrou minha boca e eu a recebi de bom grado. Logo nossas línguas se encontravam numa dança gostosa em nossas bocas. Segundos depois, a falta de ar se fez presente e tivemos que desfazer o ósculo.
O encarei sorrindo e ele estava do mesmo jeito. Lindo. Pensei e deixei um beijinho nos canto de seus lábios.
- Te amo muito. - Falei com sinceridade.
- Te amo mais, minha gostosa. - Sua mão desceu em direção à minha nádega esquerda depositando um leve tapa estalado. - Faça bom proveito das comidas. Vou jogar mais um pouco, já já desço.
- Tá bem, vou assistir um pouco também.
Ele subiu e eu peguei minhas comidas indo em direção ao sofá para então ter meu merecido descanso.
•••
Me sinto muito guei escrevendo esse tipo de coisa KAKAKAKA
Enfim meninas, não aceitem menos que um mordomo e bebam toddynho com moderação.